Por: Ricardo Bampa, 04/11/2010
Veja o artigo abaixo, que complementa meu artigo anterior.
Não é fácil contronar a situação! E vamos começar a queimar reservas para tentar conter a queda do dólar, mas será em vão!
O ciclo vicioso só pode ser quebardo pelo re-equilibrio fiscal. Chega de gastança no governo.
O Lula, se for digno, deveria fazer esse ajuste antes do fim do seu governo e não deixar a bomba para o próximo. Será? Apostas abertas...
Ricardo Bampa
04/11/2010
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"Dólar fecha em queda de 1,35% a R$ 1,676
No mês, a moeda acumula perda de 1,53% e, no ano, a baixa chega a 3,84%
O mercado cambial continuou se ajustando à decisão do banco central americano de injetar mais dólares na economia. Nessa quinta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 1,35%, cotada a R$ 1,676. No mês, a moeda acumula perda de 1,53% e, no ano, a baixa chega a 3,84%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), a divisa encerrou com perda de 1,35% a R$ 1,6773. O euro cedeu 0,38% e fechou cotado a R$ 2,38.
O Federal Reserve (Fed, banco central americano) decidiu na quarta-feira comprar US$ 600 bilhões em títulos da dívida (Treasuries) nos próximos oito meses. Antecipando essa perspectiva - de mais desvalorização da moeda norte-americana -, os investidores reforçaram as vendas de dólares e os preços caíram mais em relação às principais divisas, como o euro, o iene e também o real.
"O calcanhar de Aquiles do Brasil é o juro alto, que é o chamariz da abundante liquidez internacional. Como o IOF de 6% não intimida os estrangeiros porque inibe mais as aplicações em renda fixa de curto prazo e não há previsão imediata para queda dos juros aqui, o mercado está cauteloso. De um lado acredita que há espaço para novas baixas do dólar lá fora e aqui e, de outro, está atento a uma eventual adoção de novas medidas tendo em vista o preço baixo do dólar e a proximidade da reunião dos líderes do G-20, que poderá elevar o tom do debate em torno da chamada guerra cambial", afirmou Mario Battistel, operador de câmbio da Fair Corretora.
Nesse contexto, os dois leilões diários do Banco Central para a compra de dólares não estão sendo suficientes para conter a depreciação da moeda, ainda que para alguns profissionais a autoridade monetária esteja adquirindo nesses leilões um volume de recursos acima do fluxo cambial líquido. Nas atuações de hoje, o BC fixou as taxas de corte em R$ 1,6807 e R$ 1,6773.
Câmbio turismo - Nas operações de câmbio turismo, o dólar cedeu 1,28% hoje para R$ 1,78 (venda) e R$ 1,677 (compra). O euro turismo ficou estável em R$ 2,50 (venda) e R$ 2,317 (compra)."
(Agência Estado)
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