UMA OPINIÃO BAMBA!
Textos Interessantes e Curiosidades, Humor, Seinfeld, Política, Economia, Negócios, SPFC, Esportes, próprios ou não, mas sempre dando o devido crédito. Ou não?
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Jovem liga para polícia para reclamar de serviço de prostitutas e vai preso
Jovem disse que prostitutas não cumpriram o acordo.
Ryan M. McNames acabou detido por incentivo à prostituição.
Do G1, em São Paulo
O americano Ryan M. McNames, de 19 anos, foi preso em Columbia, no estado do Missouri (EUA), depois que ligou para a polícia para reclamar do serviço prestado por duas prostitutas, segundo reportagem do jornal "Columbia Daily Tribune".
McNames afirmou que tinha pago US$ 60 para uma prostituta mostrar os seios e a outra fazer sexo oral nele. Ele ligou para polícia para reclamar que uma delas não cumpriu com o acordo.
Segundo o jovem, uma das mulheres mostrou os seios, mas a outra foi embora com o dinheiro sem fazer o sexo oral como tinha sido combinado. McNames queria que as prostitutas devolvessem US$ 40.
McNames foi preso por incentivo à prostituição. Ele foi liberado da prisão do condado de Boone após pagar uma fiança de US$ 500. O incidente ocorreu no dia 20 de novembro.
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Lula defende compra do AeroDilma
Opinião do Blog:
AH DÁ LICENÇA!!! É MUITA CARA DE PAU!
Ricardo Bampa - 30/11/2010
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do Blog do Álvaro Dias
(http://www.blogalvarodias.com/2010/11/lula-defende-compra-do-aerodilma/)
O presidente Lula defendeu a compra do Aerodilma. A compra do novo avião presidencial, com mais autonomia de voo, já vem sendo estudada pelo Planalto. Segundo o presidente, "não tem por que não comprar", apesar de o custo ser mais de cinco vezes superior ao do Aerolula. Para Lula, Brasil passa "humilhação" pelo fato de o atual avião ter autonomia de 12 horas, insuficiente para deslocamentos diretos para determinados pontos do planeta.
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Agora é o programa ‘Panorama’, da BBC, que denuncia
Juca Kfouri
Panorama: Três oficiais da Copa do Mundo Fifa aceitaram suborno
Três altos funcionários da Fifa, que fazem parte do Comitê Exercutivo que escolherá as sedes das Copas de 2018 e 2022, aceitaram subornos na década de 1990, de acordo com o programa Panorama da BBC.
Nicolas Leoz, Issa Hayatou e Ricardo Teixeira pegaram dinheiro de uma empresa de marketing esportivo que detinha os direitos da Copa do Mundo, a ISL, alega o programa.
Os alegados subornos são incluídos em uma listagem de documentos confidenciais com 175 pagamentos, totalizando cerca de US $ 100 milhões.
Os três homens não responderam às denúncias do Panorama.
A Fifa, órgão máximo do futebol mundial, também recusou pedidos de entrevista para enfrentar as acusações.
A lista da ISL mostra uma empresa de fachada em Liechtenstein, chamada Sanud, por meio da qual Teixeira recebeu 21 pagamentos que totalizaram US $ 9,5 milhões.
Procurado pela BBC ele também não se manifestou.
http://www.bbc.co.uk/news/uk-11841783
Uol
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São Paulo: O melhor time brasileiro do século 21
A IFFHS (sigla em inglês para Federação de História e Estatística do Futebol) divulgou nesta terça-feira mais um de seus rankings. Desta vez, a entidade baseada na Alemanha listou os melhores times do século 21 no desfecho de sua primeira década. O Barcelona encabeça a relação, enquanto que o São Paulo aparece como o melhor brasileiro colocado.
Em análise que leva em conta o desempenho das equipes nas competições nacionais e internacionais na década, o Barcelona somou 2459 pontos e ficou à frente de Manchester, Liverpool, Arsenal e Inter de Milão, que completam o Top 5, nesta ordem.
Milan, Bayern, Real Madrid, Chelsea e Boca Juniors completam a relação dos dez primeiros colocados.
O São Paulo é o melhor time brasileiro na lista, ocupando a 12ª colocação (1909 pontos). Em seguida, o Cruzeiro desponta na 23ª posição, três lugares à frente do Santos.
Antes de tentar o bicampeonato do Mundial de Clubes em Abu Dhabi em dezembro, o Internacional, em 38º, é a última equipe do país a integrar o Top 50.
A seguir, outras equipes do Brasil que aparecem citadas entre as melhores do mundo na primeira década do século vigente: Grêmio (54º lugar), Flamengo (56º), Corinthians (59º), Fluminense (64º) e Palmeiras (88º).
DEZ BRASILEIROS NA LISTA
12º. São Paulo - 1909 pontos
23º. Cruzeiro - 1592 pontos
26º. Santos - 1539 pontos
38º. Inter - 1429 pontos
54º. Grêmio - 1313 pontos
56º. Flamengo - 1310 pontos
59º. Corinthians - 1298 pontos
64º. Fluminense - 1261 pontos
88º. Palmeiras - 1080 pontos
103º. Atlético-PR - 1012 pontos
Confira a lista completa da IFFHS no site da entidade internacional.
Uol
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Wisdom Quotes
Swami Vivekananda : "Não condene ninguém: se você pode estender a mão, faça isso. Se não for possível, dobre as mãos, abençoe seus irmãos, e deixe-os seguir seu próprio caminho."
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Americanos amam os Beatles e odeiam motoristas lerdos, mostra pesquisa
29/11/2010 - 22h23
ELLEN WULFHORST
DA REUTERS, EM NOVA YORK
Os Beatles estão em primeiro lugar entre os artistas que não existem mais e que os americanos mais gostariam de ver ao vivo, revelaram os resultados de uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.
O falecido Michael Jackson foi o segundo colocado, seguido por Frank Sinatra e Mozart, de acordo com uma pesquisa de atitudes e interesses dos americanos feita pela revista Vanity Fair e o programa "60 Minutes" da CBS Television.
Os Beatles lideraram a pesquisa com 22% dos votos, Michael Jackson recebeu 20%, Sinatra, 18%, e Mozart, 14%.
Um quarto dos entrevistados disse que sua vida é suficientemente interessante para merecer ser tema de um reality show, e três quartos disseram que não.
Indagados sobre quem gostariam que criassem seus filhos no caso de alguma coisa lhes acontecer, 44% optaram por "algum casal simpático do Iowa", em lugar de diversos casais de atores ou celebridades.
Um quarto dos entrevistados escolheu Will Smith e Jada Pinkett Smith, 7% optaram por Ellen DeGeneres e Portia de Rossi, 6% escolheram Brad Pitt e Angelina Jolie e 3% optaram por Tom Cruise e Katie Holmes.
Dirigir lentamente na pista rápida foi o comportamento que 33% dos entrevistados acharam mais irritante, seguido por conversar ao celular em um restaurante e cuspir em público.
A pesquisa foi feita pelo telefone pela Unidade de Eleições e Pesquisas da CBS News com uma amostra aleatória de 1.137 adultos de todas as partes dos EUA no início de novembro. A margem de erro foi de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
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Presidente do Corinthians se irrita e diz que todo mundo quer que Itaquerão dê errado
Opinião do Blog:
Além de estar envolvido em situações no mínimo "estranhas", o Presidente do Curintia é bem educado!
Para usar vocabulário que ele entenda: quem se mete com merda sai cheirando a bosta! Não tem jeito!
Ricardo Bampa - 29/11/2010
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29/11/2010 - 18h12
Folha.com
DA LANCEPRESS
O presidente do Corinthians, Andres Sanchez, se irritou nesta segunda-feira com os questionamentos sobre o projeto do estádio de Itaquera.
Para alguns jornalistas, o dirigente ironizou quando perguntado sobre a nova arena.
"Não estão dizendo que está uma bosta? Então está uma bosta mesmo. Como todo mundo quer que dê errado, é isso, está uma merda", declarou.
Após o Morumbi ser vetado pela Fifa, o futuro estádio corintiano foi indicado para receber jogos da Copa.
O orçamento da arena corintiana girava em torno de R$$ 400 milhões para 48 mil lugares. Com a ampliação para 65 mil, necessária para a realização da abertura, não há valor fechado, mas estimativa de R$$ 600 milhões.
No plano inicial, com orçamento de R$$ 400 milhões, a construtora Odebrecht bancaria a obra, mas o Corinthians teria de pagá-la depois com direitos ou dinheiro. O montante seria levantado com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Mas não foi divulgado de onde sairão outros R$$ 200 milhões.
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Ladrão invade casa nos EUA e prepara bolo para comer
Do G1, em São Paulo
Um ladrão invadiu na última
quinta-feira uma casa em Jacksonville, no estado da Flórida (EUA), preparou um bolo para comer, navegou em sites pornográficos na internet e dormiu em uma das camas. O suspeito acabou fugindo depois que um vizinho o flagrou dentro da residência, segundo reportagem da emissora de TV "WXII 12".
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Amazing Facts
"Estima-se que 257 toneladas de marfim foi roubado em todo o mundo em 2006. Para obter toda essa quantidade de marfim, cerca de 23.000 elefantes teriam que ser abatidos ilegalmente."
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Lula Mente, Descarada-mente!
Opinião do Blog:
Faço minhas as palavras do Eduardo Homem de Carvalho que, por sua vez, fez dele as palavras do Noblat! Gente Boa!
Ricardo Bampa - 29/11/2010
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Blog do Eduardo Homem de Carvalho
(http://eduardohomemdecarvalho.blogspot.com/)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Faça as do Noblat as minhas palavras.
Inédito! Extraordinário! Fantástico! Inacreditável!
Nunca antes na história deste país um presidente da República indicou tantos nomes para posições estratégicas do governo que sucederá ao seu.
O caso de Tancredo Neves foi diferente. Eleito, ele nomeou o Ministério e morreu sem tomar posse. José Sarney, seu vice, assumiu o governo alheio.
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sábado, 27 de novembro de 2010
Orgulhoso e Esperançoso!!!
Agora veja. No dia 09/Setembro/2001 estava sentado na minha sala de aula, na Wharton School - Universidade da Pensilvânia, onde cursava meu MBA e morava nos EUA desde 2000. Entrou um colega, que chegara atrasado, falando que um avião havia batido no WTC em NY. Daí, se desenrolaram fatos assustadores, preocupantes e a história nós sabemos.
Mas o que eu vi e vivi lá, foi a união, orgulho e patriotismo americano reforçado por ter tido sua terra atingida! Por terem sido atacados. Não quero, nem vou, nesse momento, discutir as ações tomadas em seguida. O que quero é tentar passar o sentimento que presenciei e, até pelos colegas e por estar morando lá, compartilhei.
Sinto algo parecido hoje. Muito próximo! Estamos sendo atacados diariamente a muito tempo por esses "terroristas"! A reação da Polícia e Forças Armadas às barbáries que esses traficantes, marginais e corruptos vêm cometendo contra a cidade, o País, e contra a população me remete aos sentimentos vividos nos EUA em 09/Setembro/2001. É a nossa "War on Terror". Só que sabemos onde está o inimigo.
Aqui de São Paulo, onde resido, me sinto orgulhoso da reação e da dedicação desses homens, bravos brasileiros, que estão lutando contra os bandidos. E mais orgulhoso ainda da população local, que convive com o medo a tanto tempo, e agora vê uma luz de esperança de poder sair da opressão e coação de viver sob as ordens e comando de bandidos.
A reação que vemos agora tem que ser de: Entrar, Conquistar e Ficar! Não pode sair em seguida! Senão é enxugar gelo. Tem que ficar até pacificar definitivamente.
Claro, o medo ainda está presente. Será que os traficantes irão retornar? Será que os policiais e políticos corruptos vão voltar? Não sei. Nem é o que quero discutir aqui.
Só sei que estou Orgulhoso e Esperançoso!
Viva a Ordem! Viva o Rio de Janeiro. Sempre orgulho do Brasil por sua exuberância única no mundo, entretanto sempre com um "Mas". "Mas" é perigoso. "Mas" tem assaltos. "Mas" é violento.
Agora, esse "Mas" pode ser definitivamente eliminado. É possível!
E o que vai restar será o sentimento de união, segurança, confiança e orgulho de todos os brasileiros. Sentimentos fortalecidos pois tivemos nossa terra atacada e reagimos à altura, defendendo nosso País, nosso povo, nossa honra!
Nunca mais seremos os mesmos!
Por isso estou Orgulhoso e Esperançoso!
Ricardo Bampa - 27/11/2010
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Ex-diretores venderam ações do Panamericano
Opinião do Blog:
"Insider Trading". Em lugares sérios da cadeia. Lembram Martha Stewart. Mas lá é USA...
Ricardo Bampa - 27/11/2010
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Segundo documentos enviados à CVM, a diretoria do banco vendeu quase R$ 1 milhão em ações entre setembro e outubro, período em que o BC já investigava um rombo bilionário na instituição
Por Agência Estado
A diretoria do Banco Panamericano vendeu quase R$ 1 milhão em ações do banco entre setembro e outubro, período em que o Banco Central (BC) já investigava um rombo bilionário na instituição. As informações constam de documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O caso só veio à tona em 9 de novembro.
Todas as oscilações estão sendo investigadas pela autarquia, que apura irregularidades no caso, incluindo o uso de informação privilegiada por parte de investidores, o que é crime contra o mercado de capitais. Em setembro, os diretores venderam o equivalente a R$ 241 mil e, em outubro, R$ 725,9 mil.
O Banco Central pediu explicações ao Panamericano em 8 de setembro. Em 14 do mesmo mês, recebeu correspondência da instituição do Grupo Silvio Santos solicitando prazo adicional para prestar esclarecimentos. No dia 22 de setembro, houve reconhecimento formal sobre as divergências contábeis.
As ações preferenciais do Panamericano também registraram um pico de vendas no dia 17 de setembro - depois de o BC ter pedido os esclarecimentos ao banco. No dia 17 de setembro, foram negociados R$ 20,6 milhões do papel, valor muito acima da média do mês e do ano.
Em todo o mês de setembro, com exceção do dia 17, o máximo transacionado foi de R$ 3,32 milhões (27/9). A ação só ultrapassou neste ano os R$ 10 milhões de volume negociado em casos isolados. O histórico mostra que, em grande parte das vezes, o volume ficou abaixo de R$ 1 milhão/dia.
A BES Securities foi responsável pela maior parte do volume de negócios do dia 17, uma sexta-feira, com R$ 17,6 milhões vendidos. Logo depois vem a corretora Gradual, com R$ 1,5 milhão em vendas. O papel fechou em queda de 1,09% no dia, cotado a R$ 8,10. Ontem, o papel fechou a R$ 4,75.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta semana que já tinha informações sobre um problema no sistema financeiro desde julho. Mas, segundo ele, o BC demorou para, num cruzamento de dados, descobrir que o rombo de R$ 2,5 bilhões estava concentrado num só banco, o Panamericano, do empresário Silvio Santos.
De julho até 17 de setembro, o volume transacionado com o papel preferencial da instituição não ultrapassou a casa dos R$ 6 milhões por dia. Houve novo pico de negociação a partir de 4 de novembro, cinco dias antes de o caso vir à tona. Naquele dia, foram transacionados R$ 19,2 milhões. No dia 9, houve outro repique, desta vês de R$ 48,7 milhões, embora o fato relevante sobre o caso tenha sido divulgado depois do fechamento do mercado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo
Época online - 27/11/2010
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Amazing Facts
"O Prêmio Nobel resultou de uma mudança no testamento de Alfred Nobel, que não queria ser lembrado como um propagador de violência - ele inventou a dinamite."
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Para FHC, política fiscal será "batata quente" do próximo governo
Opinião do Blog:
Já dissemos isso aqui. A conta vai ser alta para o próximo governo, já que o atual "esculhambou" a disciplina fiscal, até para ganhar as eleições.
Ricardo Bampa - 25/11/2010
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Globo.com | Plantão | 25/11 às 14h07 Valor Online
SÃO PAULO - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou hoje que a política fiscal deve ser um dos principais desafios do próximo governo por tratar-se de uma "batata quente". Segundo o tucano, a política fiscal ficou frouxa após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter aumentado os gastos correntes com pessoal, em vez de ampliar os investimentos. "Fala-se muito em PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas o governo arrecada 35% ou 36% do PIB. Disso, apenas 1% vai para investimento. O resto é gasto. Mas o que assegura emprego é mais investimento", disse antes de dar uma palestra na capital paulista.
Em mais uma crítica ao governo federal, o ex-presidente declarou que o país deve pensar de forma estratégica e não se limitar a fazer projetos de impacto, como o trem-bala. "É preciso fazer menos micagem. O Brasil vai ser a quinta potência? Tomara, mas potência para mim não tem significado se for apenas econômica e militar. Estamos crescendo, mas ainda estamos tropeçando em muita coisa", declarou.
Questionado se a política fiscal poderia se tornar uma "herança maldita" do governo Lula, FHC afirmou que o termo serve apenas para alimentar brigas políticas. "Não gosto dessa expressão que eles inventaram para me criticar. Mas usaram minha herança o tempo todo. Não acho que o Brasil tenha uma herança maldita. Estamos avançando", acrescentou.
Apesar das críticas, o ex-presidente descartou a hipótese de que o tripé da economia - meta de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal - possa sofrer abalos no governo de Dilma. Na sua opinião, ao chegar ao poder, o PT e o presidente Lula aprenderam que não dá para brincar com a inflação.
Ao falar na palestra especificamente sobre a presidente eleita, Dilma Rousseff, FHC voltou mais uma vez à questão fiscal, ao prever que a petista terá de ter habilidade para arbitrar as pressões do Congresso. O tucano classificou Dilma como "teimosa e racional" ao mesmo tempo. "Vamos ver o que vai prevalecer. Espero que tenha capacidade de se definir", ressaltou FHC, acrescentando que a presidente eleita é mais vulnerável às questões do Congresso.
FHC, no entanto, evitou fazer maiores comentários sobre a equipe econômica em formação. Segundo ele, antes de qualquer avaliação, é preciso esperar as medidas que vão ser tomadas. "Eu sempre fiquei muito irritado quando estava no governo e começavam a julgar intenções. A gente deve julgar atos."
Mesmo assim, FHC previu que os sinais de avanço da inflação devem levar a um aperto monetário em breve. Além disso, ele enfatizou que a equipe econômica terá de "rebolar" um pouco mais do que a atual diante dos ventos da economia mundial, que não estão mais tão favoráveis.
Sobre o futuro presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, o ex-presidente disse que se trata de um técnico competente.
(Fernando Taquari | Valor)
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A peculiar gestão de Meirelles no BC
qua , 24/11/2010 Paulo Moreira Leite
Geral, economia Tags: dilma, governo
A presença de Henrique Meirelles na presidência do Banco Central marcou uma etapa peculiar na gestão da economia brasileira.
Embora sua competência não possa ser colocada em questão, Meirelles não
chegou ao posto em função puramente de seus méritos técnicos mas para cumprir uma atuação política.
Hostilizado pelo mercado, que criou um ambiente de pesadelo em torno de sua vitória nas eleições de 2002, Lula abriu espaço no governo para um representante do grande capital financeiro, consumando um grande acordo entre um presidente de esquerda e um homem de confiança da elite financeira internacional.
O escolhido foi Meirelles, numa opção que, conforme o colunista Janio de Freitas, da Folha de S. Paulo, contou com apoio de Donna Hrinak, embaixadora dos Estados Unidos no Brasil antes de mudar-se para a iniciativa privada.
O pacto com as altas finanças funcionou. Durante sua permanencia no BC, o papel político de Meirelles era esse: atuar como uma âncora num governo petista, uma garantia de estabilidade num ambiente que, em seu estado natural, iria produzir temor entre grandes empresários e banqueiros.
Não há dúvida de que Meirelles soube cumprir seu papel político com eficiencia, contribuindo para gerar um ambiente de confiança externa nos fundamentos da economia do país. Em abril de 2010, quando pensava em deixar o posto para disputar um cargo eletivo, Lula mobilizou-se como pode até convencê-lo a ficar. Temia-se o óbvio: que uma saída repentina pudesse atrapalhar a campanha de Dilma Rousseff.
Em sua passagem pelo governo, registra-se um erro grave do BC. Foi em novembro de 2008. O mundo desabava, a economia brasileira chegou a cair para 13 pontos negativos mas, ainda assim, por orientação do Banco Central, o COPOM foi capaz de elevar a taxa de juros em nome de uma ameaça inflacionária que ninguém mais enxergava.
O preço da presença de Meirelles num cargo decisivo do governo foi outro, porém. Convencido de que seu governo não teria salvação fora do crescimento econômico, ao longo do mandato Lula tratou de oferecer com uma mão aquilo que Meirelles retirava com a outra, abrindo brechas para entregar, a preço barato, aquele dinheiro que a taxa de juros do BC manteve em patamares sempre elevados.
Foi assim que nasceram os financiamentos do BNDES a juros subsidiados, os estímulos ao crédito popular, os grandes financiamentos com recursos públicos. Havia algo de esquizofrenia nesse sistema mas não há dúvida de que funcionou, pelo menos durante os oito anos de governo Lula. A contrapartida, no plano econômico, eram distorções variadas. No planto político, o saldo eram duelos verbais frequentes entre Meirelles e Guido Mantega, que chegavam a trocar comentários ácidos mesmo em eventos públicos.
O ritual de partida de Meirelles foi marcado por um lance teatral de dois lados — e venceu quem tinha mais força política. Muito mais enfronhada nos debates econômicos do que seu antecessor e padrinho, Dilma tem suas convicções sobre política econômica — uma delas, de que os juros podem cair em prazos mais rápidos do que o fizeram nos últimos anos. Dilma nunca exibiu a mesma paciência de Lula para assistir à guerra interna da área econômica como simples espectadora. Há vários dias já havia dado sinais de que pretende dar uma direção à política economica, e não adminstrar entre visões tão diferentes.
Meirelles só poderia manter seu papel político à parte, acima do governo, caso recebesse poderes especiais da presidente a ser empossada em 1 de janeiro. Cobrou uma definição em público, com a postura de quem impõe condições para permanecer no posto. Viu que atravessou o sinal e Dilma não perdeu a oportunidade para retirá-lo do posto.
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Serra reage: “Lula mente e deixa governo com déficit público maquiado, inflação ascendente, o maior déficit de balanço de pagamentos da história, câmbio supervalorizado e crescimento descontrolado das importações”
Por Gabriela Guerreiro, na Folha Online:
O ex-governador José Serra (PSDB) respondeu nesta quarta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cobrou um pedido de desculpas do tucano pelo episódio da "bolinha de papel" durante a campanha presidencial (ver posts abaixo).
Serra disse que Lula está em campanha para 2014 ao "mentir". já que foi de fato atingido por um objeto durante visita ao Rio de Janeiro, além de uma bolinha de papel: "Ele continua fazendo campanha, talvez já tenha começado sua campanha para 2014, e dizendo mentiras inclusive muito pouco apropriadas para a figura de um presidente da República", afirmou.
(…)Serra disse que o petista vai deixar uma "herança bastante adversa" para sua sucessora Dilma Rousseff (PT) com problemas na economia do país. "Está deixando um grande nó para o próximo governo, um nó de difícil solução que vai custar muito caro ao país: déficit público maquiado, inflação ascendente, o maior déficit de balanço de pagamentos da nossa história, câmbio supervalorizado com o crescimento descontrolado das importações."
O tucano classificou de "megalomaníaco" o projeto de construção do trem-bala do governo federal e se mostrou contrário à recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). "Essa história de que vai repartir CPMF entre governo federal, Estados e municípios é conversa."
Serra se reuniu no Congresso com lideranças do PSDB na Câmara e no Senado para fazer um balanço da campanha eleitoral.
O tucano fez mistério sobre seu futuro político ao afirmar que não tem planos para as próximas eleições. Ele negou que esteja negociando sua indicação para a presidência do PSDB ou do Instituto Teotônio Vilela, ligado ao partido. "Não estou em campanha. Estou me recuperando fisicamente da campanha, procurando trabalho, decidindo o que vou fazer para ganhar a vida. E vou continuar, como desde os 20 anos de idade, no trabalho político."
COPA
Serra também reagiu às críticas do presidente Lula de que o governo de São Paulo atendeu a "interesses comerciais" para desistir do Morumbi para sediar a abertura da Copa de 2014. O presidente fez as críticas nesta quarta-feira durante entrevista a blogueiros.
"Ele fez promessas e mais promessas para o São Paulo, o Morumbi, e na hora "h" tirou o time. Os compromissos que o governo do Estado assumiu em relação ao estádio ele cumpriu. Aquilo que competia ao governo federal, ficou só no trololó."
O tucano disse estar "assombrado" com a postura de um presidente "que deveria estar governando o Brasil, mas continua fazendo campanha". "Parece que isso o Lula sabe fazer: campanha e mentir. É o que ele mais sabe fazer na vida, aparentemente."
Serra reagiu ainda às acusações do petista de que fez uso político do acidente com o Airbus da TAM em 2007, época em que governava o Estado de São Paulo. "É um comentário muito raivoso, são muitos anos. Ele poderia perfeitamente ter tido isso há muitos anos e não o faria porque soaria como piada de mau gosto."
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Bobagens de Lula, Serra


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quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Philadelphia Eagles - Plenty For Vick To Be Thankful For
There's much for Michael Vick to be thankful for this year. His play on the field has even the most casual fans glued to the television. He leads the league in passer rating and is the only quarterback who has thrown more than 20 passes this season without an interception (he's thrown 191).
Vick has returned to his post as the game's most electrifying playmaker.
But that's Michael Vick – the quarterback. Vick has much to be thankful for off the field as well. After spending two Thanksgivings in federal prison, Vick is now at home with his family. And even with the tornado of national publicity that has stormed the NovaCare Complex each week to catch a glimpse of the hottest quarterback in football, Vick continues to spend his off days helping children avoid the very pitfalls that he could not.
Vick's success, both on and off the field, gives him plenty to celebrate this Thanksgiving. But nothing, Vick says, is he more thankful for than simply being home.
"Just being with my family each and every year," Vick said. "Some years you can and some years you can't, depending on everybody's schedule. This year will be like last year, where I can spend Thanksgiving with my family. My fondest memory is just having everybody together."
Of course, there is a game to play on Sunday, and a pretty big one at that. The Eagles travel to Chicago to face the 7-3 Bears. It's a game that will affect the landscape of the NFC, and could be pivotal come time for playoff seeding (head-to-head record is the first tiebreaker). Vick said this week will be yet another challenge against one of the league's top defenses.
"The Bears defense … my God, looking at them on film, we have our work cut out for us," Vick said Wednesday. "But like I said, every week is going to be a challenge in the NFL. It's a good group of guys that we're playing against. There are a lot of veterans over there, and they fly around to the football. You have to put together an excellent game plan to beat them."
The same could be said last week when the Eagles offense squared off against the top-ranked (at the time) New York Giants defense. After a masterful performance in Washington the week before, success was tougher to come by Sunday night. Now as Vick and the offense prepare to face a defense in Chicago that ranks tied for first in points allowed, the Eagles quarterback knows that things won't always come easy on the field.
"We're very confident in what we can do as an offense," Vick said. "There are going to be some games when things don't go as well. You just have to continue to keep fighting, bounce back from it, and just try not to let it happen again."
Against the top defenses in the NFL, that's the approach it takes to win.
-- Posted by Josh Goldman, 2:10 p.m., November 24
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Briga entre tucanos deve esquentar...
O ex-governador tucano José Serra circulou nesta quarta-feira em Brasília disposto a mostrar que não pretende se aposentar da vida pública, a despeito de sua segunda derrota na disputa presidencial.
Quem conversou reservadamente com o ex-candidato do PSDB à Presidência teve a impressão de que Serra está disposto não só a brigar pelo comando do partido, já de olho eleição de 2014.
Essa sinalização de Serra deve acirrar ainda mais o clima de disputa já deflagrado entre os tucanos paulistas e mineiros.
Diante das recentes críticas dos tucanos paulistas à proposta de refundação do PSDB _ sugerida pelo senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG), logo após o fim do segundo turno da disputa presidencial, como forma de nacionalizar o partido _ o presidente da legenda em Minas Gerais, o deputado Nárcio Rodrigues, avisou que nenhum ataque mais ficará sem resposta.
Nárcio não esconde sua irritação com a resistência dos colegas paulistas à possibilidade de Aécio vir a disputar a sucessão presidencial de 2014 pelo PSDB.
_ Fomos extremamente respeitosos com a fila. Em 2006 foi a vez do (Geraldo) Alckmin. Em 2010 abrimos mão mais uma vez para (José) Serra. Agora é a nossa vez e eles vão ter de nos engolir _ disparou o aliado de Aécio.
Segundo Nárcio, Aécio já foi advertido por ele que não aceitará mais qualquer provocação dos paulistas tucanos.
Por isso mesmo, seu primeiro alvo foi o presidente do PSDB de São Paulo, José Hernique Reis Lobo, que em entrevista ao jornal "Estado de S.Paulo" no último domingo, não só ironizou a proposta de refundação do partido, alegando que não sabia o que isso queria dizer, como relativizou a ideia de que Aécio seria o candidato natural dos tucanos para 2014.
_ Quem é essa pessoa? Não reconheço nele autoridade para discutir o partido. Primeiro ele precisa sair de São Paulo _ alfinetou o deputado mineiro.
Ou seja, tem briga feia pela frente...
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Senadores estranham auditoria não ter detectado rombo bilionário no Panamericano
COMISSÕES / Constituição e Justiça
24/11/2010 - 14h01
O principal alvo de questionamentos dos senadores na audiência pública desta quarta-feira (24), sobre a compra de 36,5% do controle acionário do Banco Panamericano pela Caixa, foi o fato de as diligências contábeis que antecederam o negócio não terem identificado o rombo de R$ 2,5 bilhões no banco de Silvio Santos. Para o senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA), a Caixa comprou "'gato por lebre', porque operações fraudulentas já existiam e estavam inflando o patrimônio do banco".
Simone Franco / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
- Quem falhou? É preciso encontrar um responsável pelo super valor que a Caixa pagou ao Panamericano. A responsabilidade é grande, porque são milhões de reais e a Caixa é um banco público - afirmou Antonio Carlos Júnior.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) avaliou que a insolvência do Panamericano "tem origem em uma gestão temerária e fraudulenta". Mas, por suspeitar do envolvimento de aspectos políticos nessa compra, indagou: por que a Caixa entrou nesse negócio e porque levou tanto tempo para começar a administrá-lo?
- Como é possível comprar um banco [a operação se iniciou no final de 2008] e só dois anos depois [outubro de 2010] descobrir uma fraude de mais de R$ 2 bilhões? É, no mínimo, um caso de negligência, omissão ou gestão temerária da coisa pública - sentenciou.
As considerações de Alvaro Dias foram endossadas pelo senador Alfredo Cotait (DEM-SP). O parlamentar também se mostrou surpreso com o tempo que a Caixa levou para tomar conhecimento do desfalque nas contas do Panamericano.
Em seguida, o senador Jayme Campos (DEM-MT) questionou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, sobre o que vem sendo feito para evitar a "sangria" de recursos no Panamericano, diante dos resgates antecipados de investimentos.
Maria Fernanda Coelho assegurou que o Panamericano continua recebendo demanda de crédito e que seria possível implementar, de forma consistente, o plano de negócio já elaborado pela Caixa.
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Lula volta a lamentar Morumbi fora da Copa e diz que estádio do São Paulo está pronto 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quarta-feira, durante entrevista a blogueiros em Brasília, que não há atrasos nas obras necessárias para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 no país, apesar de cidades como São Paulo ainda não terem iniciado as obras de seus estádios.
"Eu não vejo nada atrasado, nem para a Copa nem para a Olimpíada. O problema é que a gente não pode fazer o campo quatro anos antes", acrescentou.
O presidente afirmou que as obras já começaram "em vários estádios" e avaliou que os membros do comitê paulista para o Mundial deveriam ter insistido para que o estádio de São Paulo na Copa fosse o Morumbi.
A arena são-paulina foi descartada pela Fifa e pelo Comitê Organizador Local, após não ter apresentado as garantias financeiras para as reformas necessárias. Um novo estádio a ser construído pelo Corinthians, time de Lula, foi anunciado como o palco paulista para os jogos da Copa, mas as obras ainda não começaram.
"Não sei por que o governo de São Paulo não brigou para manter o Morumbi", disse Lula.
"O Morumbi está pronto... Desde pequeno eu frequento o Morumbi. Já fui ao Morumbi com 100 mil pessoas, 80 mil pessoas, já vi o Corinthians ser campeão, já vi o Corinthians apanhar um monte do Santos e nunca tive problema de trânsito. Daqui a pouco vão querer que a gente coloque um teleférico e já deixe o cara lá sentado", ironizou o presidente, que ajudou nos bastidores para que o Corinthians possa construir um estádio em Itaquera, na zona leste de São Paulo.
Um dos pontos vistos como vulnerável pelos críticos do Morumbi são os problemas de acesso ao estádio e as dificuldades de se construir um estacionamento próximo à arena.
Nenhuma das 12 cidades que receberão jogos do Mundial no Brasil têm estádios dentro dos padrões exigidos pela Fifa. Em Belo Horizonte, por exemplo, as obras estão dentro do programado, mas locais como Recife e São Paulo preocupam.
Além das arenas, também existem problemas nos aeroportos. O ministro do Esporte, Orlando Silva, reconheceu esta semana que se as obras dos terminais não forem aceleradas, o país pode passar por um "constrangimento" na realização do Mundial.
O Rio de Janeiro, que será o palco da final da Copa do Mundo, vai receber a primeira Olimpíada da história na América do Sul em 2016.
Folha
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terça-feira, 23 de novembro de 2010
FHC rebate ironia de Dilma
Fernando Henrique Cardoso diz, em Belo Horizonte, que presidente eleita do PT usa de "espertezinha política" para fazer comentários sobre herança econômica e social de Lula
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) rebateu declarações da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) de que receberá uma "herança bendita" a partir de 1º de janeiro de 2011, em razão dos avanços sociais do país nos últimos oito anos. Para o tucano, ela estaria usando de "espertezinha política" e dizendo algo que "ninguém acredita". As palavras da petista durante encontro nacional do PT, na sexta-feira, foram uma brincadeira com um discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante encontro da Cúpula do G-20, na Coreia do Sul, quando afirmou que recebeu uma "herança maldita" de FHC, pois o país estaria andando para trás.
"O que foi maldito no último ano do meu governo foi o Lula, que assustou o mercado financeiro. A Dilma sabe disso, ela usa isso por "espertezinha política". A minha herança não foi ruim nem a atual foi ruim. O Brasil está crescendo muito", afirmou Fernando Henrique Cardoso, que esteve em Belo Horizonte para participar da 1ª edição do Fórum da Liberdade de Minas Gerais, evento promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE).
Postado por Eduardo Homem de Carvalho às 21:03
http://eduardohomemdecarvalho.blogspot.com/2010/11/fhc-rebate-ironia-de-dilma.html
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Quando a mente divaga, a felicidade também vai embora
Seg, 22 Nov, 05h45
Um experimento rápido.
Antes de proceder ao próximo parágrafo, deixe sua mente divagar por onde ela quiser.
Feche os olhos por alguns momentos, começando agora.
Bem-vindo de volta à hipótese do nosso experimento: aonde quer que sua mente tenha ido - os mares do sul, seu emprego, seu almoço, as contas a pagar -, essa divagação provavelmente não o fará tão feliz quanto focar intensamente no resto desta coluna.
Não tenho certeza se acredito nesta previsão, mas posso garantir que ela se baseia numa quantidade enorme de divagações catalogadas na edição atual da "Science".
Usando um aplicativo para iPhone chamado " trackyourhappiness" ("monitoresuafelicidade"), psicólogos de Harvard contactaram pessoas no mundo todo em intervalos aleatórios para perguntar como elas se sentiam, o que faziam e em que estavam pensando.
A descoberta menos surpreendente, com base em 250 mil respostas de mais de 2.200 pessoas, foi que as pessoas mais felizes do mundo eram as que estavam no meio de uma relação sexual.
Ou pelo menos estavam gostando, até que o iPhone interrompeu.
Os pesquisadores não têm certeza de quantos deles pararam para atender ao telefone e quantos esperaram até depois do ato sexual para responder.
Infelizmente, tampouco sabem se há uma forma de saber que pensamentos - felicidade, infelicidade, raiva - passaram pelas mentes dos parceiros quando as pessoas tentaram retomar o ato.
Quando solicitadas a classificar seus sentimentos numa escala de 0 a 100, sendo 100 "muito bom", as pessoas que faziam sexo deram uma nota média de 90.
Foram 15 bons pontos acima da segunda melhor atividade, exercícios, que foi acompanhada por conversar, ouvir música, caminhar, comer, rezar e meditar, cozinhar, comprar, cuidar dos filhos e ler.
Perto do final da lista estavam cuidados pessoais, transporte e trabalho.
Quando questionadas sobre seus pensamentos, as pessoas "pegas em flagrante" eram modelos de concentração: apenas 10% das vezes os pensamentos desviavam do esforço do momento.
Mas quando as pessoas faziam qualquer outra coisa, sua mente viajava por pelo menos 30% do tempo, e até 65% do tempo (registrado durante momentos de cuidados pessoais, claramente uma tarefa nada interessante).
Em média, nas 250 mil respostas, as mentes viajavam em 47% das vezes.
Isso surpreendeu os pesquisadores, Matthew Killingsworth e Daniel Gilbert.
"Acho meio estranho agora olhar para uma rua lotada e me dar conta de que metade das pessoas não estão realmente ali", disse Gilbert.
Você pode supor que, se a mente das pessoas viaja enquanto elas estão se divertindo, então esses pensamentos desgarrados devem ser agradáveis - e foi assim, de fato, com os que faziam sexo.
Mas para os outros 99,5% dos indivíduos, não havia correlação entre a alegria da atividade e o prazer de seus pensamentos.
"Mesmo que façamos algo realmente agradável", disse Killingsworth, "isso aparentemente não nos protege de pensamentos negativos.
O índice de divagação da mente é menor para atividades mais prazerosas, mas, quando as pessoas divagam, elas possuem a mesma probabilidade de viajar em direção a pensamentos negativos".
Independente do que as pessoas faziam, seja sexo, leitura ou compras, elas tenderam a se sentir mais felizes se focaram nas atividades, em vez de pensar em outra coisa.
Na verdade, se e onde a mente viajou era um fator mais apurado para prever a felicidade do que a atividade que desempenhavam.
"Se pedirmos às pessoas que imaginem ganhando na loteria", disse Gilberto, "elas normalmente falam sobre as coisas que fariam.
'Eu iria à Itália, compraria um barco, ficaria na praia'.
Elas raramente mencionam as coisas que pensariam.
Mas nossos dados sugerem que o local do corpo é muito menos importante do que o local da mente, e que o primeiro tem uma influência surpreendentemente pequena neste último.
O coração vai aonde a mente o leva, e nenhum dos dois liga muito para onde vão os pés".
Mas mesmo que as pessoas sejam menos felizes quando suas mentes viajam, qual é a causa? Essa divagação da mente seria uma consequência, e não causa, da infelicidade? Para investigar a relação entre causa e efeito, os psicólogos de Harvard compararam o humor e os pensamentos de cada pessoa ao longo do dia.
Eles descobriram que, se a mente de alguém viajava, digamos, às 10h da manhã, então às 10h15 a pessoa provavelmente se sentiria menos feliz do que às 10h, talvez por causa dos pensamentos desgarrados.
Mas se as pessoas estavam de bom humor às 10h, não tinham tendência de se preocupar ou divagar às 10h15.
"Vemos uma evidência para o fato de que a divagação da mente causa infelicidade, mas nenhuma evidência para a infelicidade causar a divagação mental", disse Killingsworth.
Este resultado pode desapontar quem sonha cordado, mas está de acordo com o alerta religioso e filosófico de "Be Here Now" (estar aqui e agora), como o iogue Ram Dass entitulou seu livro em 1971.
A frase mais tarde se tornou o nome de uma música de George Harrison alertando que "uma mente que gosta de viajar pelas esquinas é não é inteligente".
O que os psicólogos chamam de "flow" - mergulhar a mente completamente na atividade - há muito tempo tem sido defendido por não-psicólogos.
"A vida não é longa", disse Samuel Johnson, "e não devemos passar muito tempo numa deliberação ociosa sobre como ela deveria ser vivida".
Os resultados da pesquisa do iPhone concordam com uma das frases favoritas de William F.
Buckley Jr.: "A atividade é inimiga da melancolia".
Alternativamente, poderíamos interpretar os dados do iPhone como suporte para a máxima de Bobby McFerrin: "Don't worry, be happy".
A infelicidade produzida pela mente divagante foi em grande parte resultado de episódios envolvendo tópicos "desagradáveis".
Esses pensamentos desgarrados deixaram as pessoas mais tristes do que comutar, trabalhar, ou qualquer outra atividade.
No entanto, as pessoas com pensamentos desgarrados em tópicos "neutros" estavam apenas um pouco abaixo da média geral em felicidade.
E os que sonham acordados com temas "agradáveis" na verdade ficaram acima da média, embora não tão felizes quanto as pessoas cujas mentes não estavam viajando.
Há momentos, é claro, quando os pensamentos desagradáveis são os mais úteis.
"A felicidade do momento não é a única razão para fazer algo", afirma Jonathan Schooler, psicólogo da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara.
Sua pesquisa mostrou que a divagação da mente pode levar as pessoas a soluções criativas de problemas, o que pode deixá-las felizes no longo prazo.
No entanto, ao longo dos vários meses da pesquisa do iPhone, os participantes que mais viajaram nos pensamentos continuaram mais infelizes do que o resto.
A moral - pelo menos no curto prazo - é: quando você divaga, você paga.
Então, se você foi capaz de focar até o final desta coluna, talvez você esteja mais feliz do que quando sonhou acordado no começo.
Se não, pode voltar a sonhar, começando agora.
Ou pode tentar focar em algo que melhore o humor, com garantia científica.
Só se certifique de deixar o celular desligado.
© 2010 New York Times News Service Tradução: Gabriela d'Ávila
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Dilma interfere em disputa de senadores por imóvel funcional
por João Bosco Rabello
18.novembro.2010 17:31:10
estadao.com.br
Mesmo envolvida com as difíceis costuras políticas da transição, a presidente eleita, Dilma Rousseff, encontra tempo para ajudar amigos.
O conflito PT- PMDB igualmente não lhe tirou o sono a ponto de impedir que passasse a mão no telefone para inverter os papéis e fazer também um pedido político.
Foi o que fez junto ao presidente do Senado, José Sarney, para que intercedesse na administração da Casa em favor do ex-governador do Amazonas e senador eleito Eduardo Braga numa disputa por imóvel funcional.
Na verdade, nem disputa era: o imóvel, que foi ocupado pelo senador João Tenório, suplente do governador de Alagoas, Teotônio Vilela, já estava reservado ao senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que, no exercício do mandato, tem a preferência, segundo as regras da Casa.
Braga tentou todos os meios para tirar o apartamento de Demóstenes e, pasmem, conseguiu até a intervenção da presidente eleita. Antes, tentou a ajuda de um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), amigo do senador demista, que não se mostrou tão solícito quanto Dilma.
Quanto ao gesto da presidente eleita, de pôr seu peso político em empreitada tão menor como a disputa por um imóvel funcional, fica o resumo de um senador (que não é o Demóstenes): "Ninguém entendeu nada, mas é verdade, ela fez o pedido".
Em tempo: homem de posses, João Tenório fez uma ampla reforma no imóvel que ocupou em Brasília, transformando-o numa jóia cobiçadíssima que mobilizou até a presidente da República.
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Será que ainda vamos agradecer ao PMDB?
18.novembro.2010 12:19:05
estadao.com.br
PMDB mostra que governo Dilma não será o governo do PT, como gostaria José Dirceu
Atitude "superior" de lideranças do PT é para o partido do vice-presidente eleito Michel Temer, intolerável.
De surpreendente no anúncio do blocão pelo PMDB, só o momento: esperava-se algo nessa direção depois de empossado o novo governo.
Mais cedo do que se esperava, o partido sinalizou para o que promete ser a regra na convivência com o PT: a busca pela supremacia na aliança.
É bem verdade que governo é governo e tem sempre os recursos necessários para dissuadir rebeldias em suas bases, mas enquanto o PT se sentir dono da vitória eleitoral e do governo, a convivência com o PMDB será de permanente confronto.
Hoje estão em jogo as presidências da Câmara e do Senado, além da composição ministerial, que naturalmente produzem conflitos e nisso não há nada de anormal em curso.
O que incomoda o PMDB é a exclusão do processo decisório, inclusive na fase de transição, que o partido quer desde já demonstrar que não pode virar regra.
A atitude "superior" de lideranças do PT, como definiu um dirigente do PMDB, é para o partido do vice-presidente eleito Michel Temer, intolerável.
O PMDB tenta mostrar ao PT que tem muito mais facilidades para formar maiorias eventuais no Congresso do que o parceiro que lhe impõe uma distância calculada no convívio.
Basta lembrar que a oposição, principalmente o DEM, investirá no conflito entre os dois principais partidos da aliança governista, o que torna muito provável acordos de circunstância com o PMDB.
A cena atual é sinal de que o PT terá de rever o sonho que o ex-ministro José Dirceu sonhou em voz alta para uma platéia de sindicalistas ainda na campanha: o de que o governo Dilma seria , finalmente, o governo do PT.
Historicamente avesso a alianças, o que retardou sua chegada ao poder, o PT terá de aprender a dividir o pão, conforme as palavras do presidente do PMDB e vice-presidente eleito, Michel Temer, na véspera da vitória.
Tags: blocão, Dilma Rousseff, José Dirceu, Michel Temer, PMDB, PT
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domingo, 21 de novembro de 2010
Doce Vingança - O Troco: Aqui se Faz, Aqui se Paga
Jornal oficial do Corinthians comemora tropeço para o Flamengo: 'Doce derrota'
'O Fiel' ressalta que, apesar do placar adverso em Campinas, resultado atrapalhou rivais do Timão que ainda lutam pelo Campeonato Brasileiro
Nada mais natural que a comemoração da torcida do Flamengo após a vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians no domingo, que levou o time da Gávea à liderança do Campeonato Brasileiro a uma rodada do fim da competição. A parte inusitada fica por conta do jornal oficial do Timão, 'O Fiel', que na edição desta segunda-feira trouxe a manchete 'Doce derrota' estampada em sua capa, exaltando o resultado como um obstáculo para os principais rivais do Timão.
Garantidos na Libertadores por conta da conquista da Copa do Brasil e longe da disputa pela ponta da tabela, os corintianos poderiam ter beneficiado Inter, Palmeiras e São Paulo com uma vitória no Brinco de Ouro da Princesa.
Mas com a combinação de resultados da 37ª rodada, o Fla, que enfrenta o Grêmio no próximo domingo, no Maracanã, passou a liderar, com 64 pontos, dois a mais que colorados, alviverdes e são-paulinos, e só depende de si para se tornar campeão.
Jornal corintiano comemora tropeço que 'atrapalha rivais na luta pelo título brasileiro'
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O Papel de Lula
"Opinião do Blog:
Texto muito bem escrito e analisado, ressaltando o erro do PSDB: afastar o FHC!
Leiam...
Ricardo Bampa - 21/11/2010
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Estadao.com.br - 21 de novembro de 2010
DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo
Na condição de inventor da candidatura e de posse da prerrogativa de mentor de Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio da Silva tem se comportado como previsto nesta etapa de transição entre a eleição e a posse da sucessora.
Ninguém de bom senso pode imaginar que Dilma possa se tornar independente de Lula de uma hora para outra. Acreditar nisso é se abstrair da realidade e conferir excessivo e precipitado crédito às histórias de distanciamento entre criadores e criaturas.
Essas coisas levam tempo. No caso específico de Dilma, é preciso levar em conta também que determinadas atitudes não são condizentes com a natureza feminina.
O dever de lealdade é mais acentuado nas mulheres, ou há alguma dúvida a respeito?
O caso de Lula como criador também é peculiar: ele detém uma força e um poder de mobilização dentro e fora do partido que sempre lhe assegurarão ascendência sobre Dilma, por mais que os deveres e os prazeres da Presidência a tornem a cada dia mais senhora de si. Isso sem falar que ele sabe fazer política e ela não.
A liderança dela é derivada e isso é um fato.
Nada há de estranho, portanto, que Lula influa decisivamente na composição do ministério. Pode não ser adequado, mas durante toda a campanha os gestos, mais que as palavras (embora estas também), deixaram bastante claro que não haveria solução de continuidade, sendo ela a eleita.
Só por isso não se pode dizer que Dilma será necessariamente uma marionete. Esquisito seria se ela fizesse escolhas à revelia dele.
Quanto à interferência de Lula para barrar o apetite de setores do PMDB no episódio do "blocão", há o óbvio: o presidente é ele até o dia 31 de dezembro.
Antes disso fica difícil fazer análises definitivas sobre qual será mesmo o papel de Lula como ex-presidente pelo simples fato de que a situação concreta ainda não se apresentou. Até lá, o que se faz são suposições.
Conjecturas a esse respeito é o que mais tem sido feito no mundo político. É consenso entre amigos e aliados de Lula que Dilma transitará em terreno complicado: não poderá desagradá-lo, mas também não poderá deixar que o poder lhe seja usurpado.
Nesse aspecto, a iniciativa teria de ser dele, deixando o governo para ela e cuidando da política em duas dimensões: a da própria biografia e a do projeto de poder de seu grupo - vale dizer o PT e área de influência.
Lula cuidará do instituto que levará seu nome, mas gostaria de ocupar algum posto que lhe permitisse liderar programas de ajuda a nações mais pobres, na África, como já se diz. Internamente, funcionaria como referência política nos grandes debates.
Um papel que Fernando Henrique poderia ter cumprido se o PSDB tivesse deixado, mas que com o PT Lula certamente poderá cumprir. Surpreendente na visão de amigos e aliados é a unanimidade da dúvida em relação a uma possível volta em 2014.
Ninguém acha que Lula voltará a disputar eleições. Para não se arriscar a macular o patrimônio da inédita popularidade ao fim de dois mandatos que já lhe garante lugar de honra na História.
Outro patamar. A direção do PMDB avisou nas internas que vai desautorizar quaisquer iniciativas de pressão por cargos sobre a presidente eleita. Não porque o partido não queira participação à altura da parceria que lhe confere a Vice-Presidência da República.
A questão é que nem todos no PMDB compreenderam que tais truques já não são necessários como eram à época em que o partido era um poderoso aliado, mas não passava de um anexo garantidor da "governabilidade".
Quando os idealizadores do "blocão" se juntaram a partidos como o PTB e o PP, que nem sequer se aliaram ao PT na eleição, emprestaram a eles a força e não o contrário como quiseram dar a entender. Reduziram o PMDB ao posto de agregado, subtraindo-lhe importância.
"Pela primeira vez não podemos ser chamados de adesistas, não disputamos espaços, mas dividimos naturalmente o poder conquistado nas urnas", diz o ex-ministro Geddel Vieira Lima, lembrando que ataques a Dilma Rousseff atingem igualmente o vice, Michel Temer.
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'Não interessa ao PSDB que se aposentem figuras com Serra, Tasso e FHC', diz Reis Lobo
"Opinião do Blog:
É claro que não!
Essas "figuras" muito importantes, com muita bagagem e muito o que contribuir. Entretanto, a postura do partido deve mudar. Tem que tirar o governo da zona de conforto!
E tem que abrir espaço para novos nomes, que além dos citados no artigo, destaco o do Senador Álvaro Dias.
Oxigenar é sempre bom e a alternância de poder é sempre benéfica, mesmo dentro dos partidos. Novas idéias e posturas, mantendo a ideologia e os princípios.
E uma coisa é fato: há muito tempo a maior força dentro do PSDB é de São Paulo. Se por um lado, tem a hegemonia no estado nos últimos 16 anos, com pelo menos mais quatro pela frente, por outro a estratégia a nível nacional não vem sendo bem sucedida!
Ricardo Bampa - 21/11/2010"
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Presidente municipal do PSDB de São Paulo vê 'papel fundamental' para Serra na oposição, rechaça a ideia de 'refundação' do partido ancorada em novas lideranças
21 de novembro de 2010 | 15h 23
André Mascarenhas - Estadão.com.br
O candidato derrotado da oposição à Presidência, José Serra, deve continuar a influir decisivamente nos rumos do PSDB, e a renovação propagada por lideranças que emergiram mais fortes das urnas dependerá menos da reacomodação destes quadros na hierarquia partidária do que se imagina. A tese é do presidente municipal do PSDB de São Paulo, José Henrique Reis Lobo, que vê "um papel fundamental" para Serra na oposição, rechaça a ideia de "refundação" do partido ancorada em novas lideranças e relativiza a ideia de que Aécio Neves é o candidato natural para 2014.
"Francamente, eu não entendi bem, até agora, o que quer dizer 'refundação' do PSDB, porque ninguém ainda explicou devidamente", afirmou Lobo. Com bom trânsito entre serristas e alckmistas, Lobo é daquelas figuras dos bastidores que raramente dão entrevistas. Em entrevista por e-mail ao estadão.com.br, ele deixa claro que os planos de Aécio, de figurar como candidato de consenso da oposição à Presidência em 2014, encontrarão forte resistência em São Paulo. "Se a expressão for apenas um eufemismo usado pelos que querem a renovação das lideranças do partido, pessoalmente tenho outra opinião", escreveu.
"Não acho que interesse ao PSDB e nem mesmo ao Brasil que se aposentem figuras com a experiência e a competência, por exemplo, dos ex-governadores José Serra e Tasso Jereissati e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso", continuou. A referência aos três caciques que detiveram a hegemonia do tucanato nos últimos anos é uma resposta a setores que, logo após a confirmação da derrota de Serra, argumentaram que o triunvirato passaria para a reserva, dando lugar a Aécio e aos governadores eleitos de São Paulo, Geraldo Alckmin, e Paraná, Beto Richa.
Ainda assim, Lobo procurou ressaltar a importância da convivência entre as velhas lideranças e os novos quadros do partido, e citou, além de Aécio, Alckmin e Richa, os nomes dos governadores eleitos Antonio Anastásia e Marconi Perilo e do senador eleito Aloysio Nunes Ferreira. "A refundação do partido se dará não pela substituição das atuais lideranças, mas pela definição do tipo de oposição que pretendemos fazer ao governo que vai se instalar", disse.
Embora não desminta os rumores de que Serra poderá se candidatar à prefeitura da capital em 2012 - "credenciais lhe faltam" -, Lobo vê para o tucano um destino diferente. "Serra é um nome de expressão nacional. Poucos homens públicos no Brasil têm a bagagem intelectual e moral que ele ostenta", escreveu, num sinal de que o ex-governador alçará, em breve, voos mais altos. "Esse contexto vai impor um papel fundamental a José Serra, que extrapolará o de candidato a prefeito de São Paulo."
Erros. Coordenador administrativo da campanha de Serra, Lobo também fez um balanço do pleito. Para ele, a derrota do tucano se deveu muito mais à utilização da máquina federal em prol de Dilma Rousseff do que aos erros do PSDB. "A vitória da situação tem que ser relativizada, porque mostra que, apesar de tudo, quase a metade da população prefere o Brasil sob outra condução", acrescentou.
A seguir, a íntegra da entrevista:
Durante a campanha o PSDB acreditava, até o fim, que ganhariam as eleições, ou houve um momento em que ficou claro que elas estavam perdidas?
Quem disputa uma eleição nunca acha, de todo, que vai perdê-la. No nosso caso, cerca de dez dias antes do segundo turno, nossa avaliação era de que a situação estava muito complicada. Afinal, as pessoas encarregadas de fazer a leitura das pesquisas diziam que a vitória seria possível desde que ganhássemos a eleição em São Paulo com uma diferença de três milhões e meio a quatro milhões de votos, empatássemos em Minas Gerais e perdêssemos no Rio de Janeiro por, no máximo, quinhentos mil votos. A constatação que fazíamos, no entanto, era de que não tínhamos fôlego para isso. Mesmo assim, em nenhum momento desanimamos, porque, baseados em experiências anteriores, sabíamos que, numa campanha, quando menos se espera surge um fato novo, capaz de mudar radicalmente a sorte das eleições.
Passadas as eleições, que avaliação o partido faz da campanha e dos erros que levaram à derrota?
As análises, até agora, têm sido individuais. Eu, particularmente, acho que não houve erros que pudessem ser considerados fatais. Claro que houve equívocos, como em toda a empreitada humana, mas, a meu ver, nenhum deles pode ser considerado como determinante da derrota. Perdemos porque as circunstâncias não nos ajudaram. Apesar das virtudes do candidato da oposição, não foi fácil competir, como sabíamos desde o início, com a outra candidatura, que tinha o apoio ostensivo do Presidente da República, no auge da sua popularidade. Mesmo assim, se considerarmos esse e outros fatores, como a falácia a que tem sido submetido o povo brasileiro ao longo dos últimos oito anos, a vitória da situação tem que ser relativizada, porque mostra que, apesar de tudo, quase a metade da população prefere o Brasil sob outra condução.
Após a derrota de Serra, o ex-governador de Minas, Aécio Neves, sugeriu que o PSDB precisará passar por uma "refundação". Qual será o papel reservado ao partido nos próximos quatro anos?
Francamente, eu não entendi bem, até agora, o que quer dizer "refundação" do PSDB porque ninguém ainda explicou devidamente. Se a expressão for apenas um eufemismo usado pelos que querem a renovação das lideranças do partido, pessoalmente tenho outra opinião, porque não acho que interesse ao PSDB e nem mesmo ao Brasil que se aposentem figuras com a experiência e a competência, por exemplo, dos ex-governadores José Serra e Tasso Jereissati e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Esses são, a meu ver, líderes insubstituíveis, que, no entanto, podem e devem conviver com lideranças que emergem das urnas, como os governadores Geraldo Alckmin, Antonio Anastásia, Beto Richa, Marconi Perilo e os senadores eleitos Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira. Para mim, é o conjunto dessas e de outras lideranças que darão a cara do PSDB nos próximos quatro anos e a "refundação" do partido se dará não pela substituição das atuais lideranças, mas pela definição do tipo de oposição que pretendemos fazer ao governo que vai se instalar.
Qual é o futuro de Serra dentro do partido e quais são seus horizontes políticos? Ele seria um bom candidato a prefeito de São Paulo em 2012?
Credenciais para ser candidato não lhe faltam, evidentemente. Entretanto, com a ressalva de que é absolutamente prematuro tratar das eleições de 2012, tenho a impressão, nesse momento, de que é outro o papel que lhe está reservado na vida pública nos próximos anos. Serra é um nome de expressão nacional. Poucos homens públicos no Brasil têm a bagagem intelectual e moral que ele ostenta, ao lado da experiência acumulada na sua trajetória de político e de administrador. A oposição, que a candidatura de Serra representou, vai ter que estar vigilante. Para cumprirmos o papel que a sociedade nos atribuiu, penso que vamos ter também que estar atuantes, confrontando sempre os projetos e as políticas do futuro governo com os que temos para o País e com os quais nos apresentamos para a nação brasileira. Se for isso mesmo, esse contexto vai impor um papel fundamental a José Serra, que extrapolará o de candidato a Prefeito de São Paulo.
Com a vitória de Alckmin, como está relação entre as alas serristas e alckmistas dentro do PSDB após as eleições? Como elas se comportarão com vistas à construção da candidatura a prefeito da capital em 2012?
Nada faz supor, a meu ver, que haja no horizonte qualquer sinal de estranhamento entre os que, dentro do partido, são mais chegados a Serra e os que são mais próximos de Alckmin. Eu diria que os interesses são convergentes e que a eleição passada serviu para aproximar ainda mais os dois, pela conduta absolutamente irrepreensível de cada um com relação a candidatura do outro. O pressuposto é que uma candidatura se constrói em nome do interesse da sociedade, que o partido político acha que pode representar. E dentro do partido há nomes, que no seu devido tempo serão analisados, com base em diversos critérios, para que se saiba qual está melhor habilitado para se apresentar como candidato.
Caso Gilberto Kassab deixe mesmo o DEM para ingressar no PMDB ou outro partido político, o que muda na relação do PSDB com o prefeito?
É muito difícil falar sobre hipóteses e, no caso, são duas as que estão colocadas. A primeira é a do prefeito sair do DEM e ingressar em outro partido político. A segunda é a do que acontecerá com relação aos tucanos se isso se confirmar. Para falar a verdade, se o fato ocorrer, as variáveis seriam tantas e teriam ainda que ser combinadas com tantas outras que nem o matemático Oswald de Souza seria capaz, nessa altura, de responder a essa questão. No momento, o que importa é deixar claro que o DEM e suas principais lideranças nacionais, entre as quais o prefeito Gilberto Kassab, foram parceiros do PSDB na última campanha e revelaram uma lealdade exemplar às candidaturas de Geraldo Alckmin e de José Serra. Figuras como Jorge Borhausen, Rodrigo Maia, Guilherme Afif Domingos e Índio da Costa, entre tantos outros, foram expoentes das campanhas do PSDB. Eu acompanhei tudo isso muito de perto e acho importante que se faça esse reconhecimento.
O nome do Sr. tem sido cotado para o cargo de Secretário de Cultura no governo de Geraldo Alckmin. Houve algum convite nesse sentido?
Não vejo o governador eleito desde as eleições. Acho que a sociedade vai estar de olho no governo dele desde o primeiro dia. E o PSDB mais ainda, porque sabe que ele terá que fazer uma gestão no mínimo excelente para que o partido chegue forte nas eleições de 2012 e de 2014, minimizando um certo sentimento de exaustão que pode estar presente naqueles pleitos. Meus votos são de que ele seja feliz na montagem da equipe que vai ajudá-lo a governar.
A eleição de Dilma Rousseff à Presidência da República deixa claro que o eleitor brasileiro está pronto para votar em mulheres para os cargos mais importantes. Como o Sr. vê a ascensão feminina na política e como o PSDB pretende contribuir para dar mais espaço às mulheres na administração pública?
A ascensão das mulheres na política brasileira tem se dado progressivamente, como, de resto,em todo o mundo ocidental, e é um fato extremamente auspicioso, fruto de uma história de luta para que não haja discriminação, sob qualquer aspecto, em função de gênero. No Brasil, os governos do PSDB têm dado uma contribuição extremamente importante para isso, bastando considerar, por exemplo, que, em São Paulo, na gestão do Governador José Serra, quatro das mais importantes Secretarias de Estado foram a elas conferidas, cabendo, a propósito, destacar o trabalho de Maria Helena Guimarães, na Educação, Linamara Batistella, na Pasta dos Portadores de Deficiências, Dilma Pena, na área de Saneamento e Energia, e Rita Passos, na Assistência Social, sem contar o formidável desempenho de Rosemarie Corrêa à frente do Coselho da Condição Feminina, vinculado à Secretaria de Relações Institucionais, que tive a honra de exercer. Antes delas, Rose Neubauer e Guiomar Namo de Mello já eram expoentes, entre outras, do Governo Mário Covas. Na campanha de Serra, a Senadora Marisa Serrano teve papel de relevo, participando da coordenação política e sendo a responsável pela agenda de compromissos do candidato. Nos Estados sob o comando do partido, com certeza elas continuarão sendo chamadas para o exercício de funções relevantes, haja vista a permanência no Governo de São Paulo da Dra. Linamara Batistella, primeiro nome anunciado por Geraldo Alckmin para compor o seu Secretariado.
Tópicos: PSDB, Serra, Tasso, FHC, Reis Lobo, Nacional, Política
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sábado, 20 de novembro de 2010
Ajuda à Irlanda pode passar dos 100 bi de euros
Veja.com - 20/11/2010 - 11:50
Europa
A maior parte deste valor deve sair de fundos de ajuda dos países europeus
Os países da Eurozona preparam um plano de ajuda de pelo menos 100 bilhões de euros para salvar a Irlanda, informa a revista alemã Der Spiegel neste sábado. A maior parte da quantia seria procedente de fundos de ajuda europeus, mas a Grã-Bretanha, que não integra a Eurozona, estaria disposta a contribuir com 20 bilhões de euros, segundo a publicação germânica.
A Der Spiegel destaca ainda que outro plano, de menor envergadura, está em estudos e envolveria uma ajuda à Irlanda de 45 a 50 bilhões de euros. Dublin é cenário neste sábado do terceiro dia de negociações com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um grande plano de ajuda internacional para a Irlanda, às vésperas de um Conselho de Ministros, que terá a responsabilidade de aprovar um novo e drástico plano de austeridade.
Iniciadas na quinta-feira, as negociações dizem respeito a um empréstimo de bilhões de euros que teria a função de um fundo de prevenção à disposição do governo irlandês para apoiar os bancos do país. As grandes dívidas do setor bancário da Irlanda provocam temores de uma repetição da crise grega. Os valores especulados para o empréstimo variam de 40 a 100 bilhões de euros.
(Com agência France-Presse)
Tags: euro, europa, irlanda.
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Os documentos sobre Dilma
Por Nilson Fernandes
Sob tortura
Documentos da ditadura dizem que Dilma assessorou assaltos a bancos
Publicada em 18/11/2010 às 23h37m
Evandro Éboli e Jailton de Carvalho
BRASÍLIA - Liberados para consulta nesta quinta-feira pelo Superior Tribunal Militar (STM), os dezesseis volumes de documentos com páginas já amareladas e gastas que contam a história do processo movido pela ditadura militar contra a presidente eleita Dilma Rousseff descrevem a ex-militante como uma figura de expressão nos grupos em que atuou, que chefiou greves e "assessorou assaltos a bancos", e nunca se arrependeu.
Na denúncia oferecida pelo Ministério Público Militar contra os integrantes do grupo de esquerda VAR-Palmares, Dilma é chamada de "Joana D'Arc da subversão". "É figura feminina de expressão tristemente notável", escreveu o procurador responsável pela denúncia.
O GLOBO teve acesso aos autos a partir de autorização do presidente do STM, ministro Carlos Alberto Marques. A decisão foi assinada no mesmo dia em que o plenário da Corte liberou o acesso dos autos ao jornal "Folha de S.Paulo", que antes da eleição tentara consultar o processo. Dilma apresentou nesta quinta-feira um pedido para também ter acesso aos autos. O presidente do STM determinou que seja dada prioridade à requisição da presidente eleita. Ela já havia pedido acesso aos autos durante a eleição, mas ele fora negado.
Em depoimento à Justiça Militar, em 21 de outubro de 1970, Dilma contou ao juiz da 1ª Auditoria da 2ª Circunscrição Judiciária Militar que foi seviciada quando esteve presa no Dops, em São Paulo. O auditor não perguntou quais tinham sido as sevícias. No interrogatório, Dilma explicou ao juiz por que aderiu à luta armada. O trecho do depoimento é este: "Que se declara marxista-leninista e, por isto mesmo, em função de uma análise da realidade brasileira, na qual constatou a existência de desequilíbrios regionais de renda, o que provoca a crescente miséria da maioria da população, ao lado da magnitude riqueza de uns poucos que detêm o poder e impedem, através da repressão policial, da qual hoje a interroganda é vítima, todas as lutas de libertação e emancipação do povo brasileiro. Dessa ditadura institucionalizada optou pelo caminho socialista".
Sem participação ativa nas ações
Os arquivos trazem ainda cópia do depoimento que Dilma prestou em 1970 ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops), delegacia em que ela ficou presa e foi torturada. No interrogatório realizado no dia 26 de fevereiro daquele ano, Dilma, sob intensa tortura, segundo o depoimento, listou nomes de companheiros, indicou locais de reuniões, e admitiu que uma das organizações da qual fazia parte, o Colina, fez pelo menos três assaltos a banco e um atentado a bomba. Mas ressalvou que nem ela nem o então marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, tiveram "participação ativa" nas ações.
No interrogatório no Dops, Dilma contou que o atentado a bomba foi praticado na casa do interventor do Sindicato dos Metalúrgicos em Minas Gerais, e que atingiu também a casa do delegado regional do Trabalho. As residências eram contíguas.
Em um trecho do depoimento, Dilma disse que uma de suas funções em organizações de combate à ditadura era organizar células de militantes. Teria sido encarregada de distribuir dinheiro aos grupos. O dinheiro teria sido arrecadado em ações dos movimentos.
Os documentos relatam que Dilma começou a ser "doutrinada para o credo ideológico marximalista" (sic) por Cláudio Galeno, em Belo Horizonte, quanto atuavam na Polop, em 1967. Anos depois, na VAR-Palmares, Dilma foi a São Paulo e assumiu atividade de colegas que estavam para cair (serem presos). Dilma foi professora de marxismo e em sua casa foram apreendidos materiais para falsificação, panfletos e livros considerados subversivos.
Antes de seguir para São Paulo, Dilma e o marido passaram pelo Rio, em 1969. Sem conseguir, de início, um aparelho para morar, viveram num hotel em Laranjeiras. A Polop, movimento em que atuavam, passou a se chamar Colina. Dilma traduziu livros para os companheiros e foi cobrir pontos e contatos. Foi usada certa vez como "araque", para atrair e despistar a atenção dos militares enquanto companheiros faziam reuniões.
Dilma era deslocada para outros pontos do país para fortalecer a atuação do Colina e arregimentar companheiros. Foi ao Rio Grande do Sul, onde a atuação de seu grupo era fraca e não havia militantes suficientes. Depois, foi cumprir o mesmo papel em Brasília e Goiânia.
Em junho de 1969, teria participado da reunião que tratou da fusão do Colina com a VPR, no Rio. Dilma contou que, em outro encontro, um companheiro falou da realização de uma "grande ação" que iria render bastante dinheiro para os cofres da organização. Essa ação, soube Dilma depois, tratava-se do assalto à residência de Ana Capriglione, ex-secretária do ex-governador Ademar de Barros.
Elogio à "dotação intelectual"
Num relatório sobre guerrilheiros da VAR-Palmares, o delegado Newton Fernandes, da Polícia Civil de São Paulo, traça um perfil de 12 linhas sobre Dilma. Segundo ele, ela era "uma das molas mestras e um dos cérebros dos esquemas revolucionários postos em prática pelas esquerdas radicais". O delegado diz que a petista pertencia ao "Comando Geral da Colina" e era "coordenadora dos Setores Operário e Estudantil da VAR-Palmares de São Paulo, como também do Setor de Operações".
"É antiga militante de esquemas subversivo-terroristas", diz o delegado. No texto, elogia a capacidade intelectual da guerrilheira: "Trata-se de uma pessoa de dotação intelectual bastante apreciável". No documento, o delegado pede a prisão preventiva de Dilma e mais 69 acusados de atividades subversivas contra o governo.
Em maio de 2008, Dilma falou no Senado sobre o período em que foi torturada. Questionada pelo senador Agripino Maia, que relembrou uma entrevista em que ela dizia ter mentido na prisão, Dilma afirmou que foi "barbaramente torturada" e respondeu:
- Não é possível supor que se dialogue com pau de arara ou choque elétrico. Qualquer comparação entre a ditadura militar e a democracia brasileira só pode partir de quem não dá valor à democracia brasileira - disse Dilma, que emocionou a plateia que a ouvia na ocasião. - Eu tinha 19 anos. Fiquei três anos na cadeia. E fui barbaramente torturada, senador. Qualquer pessoa que ousar dizer a verdade para interrogador compromete a vida dos seus iguais. Entrega pessoas para serem mortas. Eu me orgulho muito de ter mentido, senador. Porque mentir na tortura não é fácil. Na democracia se fala a verdade. Na tortura, quem tem coragem e dignidade fala mentira. E isso, senador, faz parte e integra a minha biografia, de que tenho imenso orgulho. E completou: - Aguentar tortura é dificílimo. Todos nós somos muito frágeis, somos humanos, temos dor. A sedução, a tentação de falar o que ocorreu. A dor é insuportável, o senhor não imagina o quanto.
Por Cafezá
Há um detalhe a ser observado. Dilma foi presa aos 19 anos de idade. Ou seja, o período maior de sua atuação nos grupos de esquerda da época ocorreu quando era menor de idade. Além disso, na época em que atuou e foi presa, a emancipação civil feminina se dava aos 21 anos. Nem por isso, a Globo e a Folha respeitam o sigilo das informações e as divulgam como forma de desprestigiar a presidente eleita. A torpeza dessa atitude é chocante. Mencionar publicamente informações colhidas sob tortura não deveria ter sido permitido, a não ser com a expressa autorização formalizada de Dilma. O sigilo desse tipo de informação também deve ser mantido tendo em vista o resguardo da integridade emocional daqueles que sofreram um tipo de crime que figura como um dos mais brutais da humanidade.
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Nem tão "Bongiorno" assim. Essa vai ver o Giorno nascer quadrado!
Fraude
Funcionárias que ajudaram Madoff em fraude são detidas
Anette Bongiorno, de 62 anos, e Joan Crupi, de 49, foram detidas na Flórida e em Nova Jersey, respectivamente
Duas ex-funcionárias que ajudaram o financista Bernard Madoff a preparar a maior fraude da história de Wall Street foram acusadas em Nova York, anunciou nesta quinta-feira a promotoria.
Anette Bongiorno, de 62 anos e funcionária de Madoff durante 40 anos, e Joan Crupi, de 49 e que trabalhou 25 anos para o fraudador, foram detidas na Flórida e em Nova Jersey, respectivamente, informou a promotoria do distrito sul de Nova York.
Madoff, de 72 anos, cumpre desde o ano passado uma pena de 150 anos de prisão pela fraude estimada em cerca de 65 bilhões de dólares, através do "esquema Ponzi".
Segundo a promotoria, Bongiorno e Crupi foram cúmplices, ajudando Madoff durante anos a construir esse sistema fraudulento e beneficiando-se do mesmo. Podem pegar, respectivamente, até 75 e 65 anos de prisão.
"Como todos sabem, Bernard Madoff realizou a maior fraude financeira da história, mas como demonstramos hoje mais uma vez, outros o ajudaram em seu crime épico", comentou Preet Bharara, procurador-chefe do distrito sul.
Segundo Bharara, "um castelo de cartas quase nunca é obra de apenas um arquiteto" e as duas funcionárias "ano após ano protegeram e perpetuaram a fraude de Madoff, enquanto elas mesmas embolsaram dinheiro".
Outros seis colaboradores de Madoff já haviam sido acusados por fraude: seu braço direito, dois executivos, dois especialistas em informática e um contador.
(Agência Estado)
Promotor: Celso Daniel foi vítima de esquema corrupto
18 de novembro de 2010 | 12h 45 - FAUSTO MACEDO - Agência Estado
Cembranelli acentuou que não tem nenhum interesse político no caso. "Se tivesse já em agosto, quando estava em curso a campanha presidencial, eu teria realizado o júri. Não estou interessado em favorecer qualquer partido, nem prejudicar. Desejo que o PT faça um bom governo. Mas não vamos negar as evidências. Petistas desviavam dinheiro público para o caixa do partido."
O promotor afirma que Celso Daniel tinha conhecimento do esquema de corrupção e "o PT nele depositava todas as fichas na campanha de 2002 porque o candidato (o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva) já havia sido derrotado três vezes". "Dizem que o PT não queria mais uma campanha amadora, com recursos doados por simpatizantes e venda de camisetas e bonés. Então, resolveu mudar."
Segundo o promotor, Celso Daniel se insurgiu contra o esquema quando percebeu que o grupo que o cercava não tinha "qualquer ideologia partidária, quando percebeu que os recursos desviados iam para os bolsos daquelas pessoas capitaneadas por Sérgio Sombra, o mandante da morte do prefeito". "Por isso, porque resolveu se tornar um obstáculo às pretensões da máfia, Celso Daniel foi varrido, vítima de uma trama macabra." Para o promotor, o prefeito se tornou "um estorvo para a quadrilha".
Sem Panamericano, Grupo Silvio Santos teria prejuízo
Fraude bilionária
Dados podem ter sido manipulados pela antiga administração do Panamericano para maquiar perdas
Entre 2006 e 2009, lucro do banco foi de 716,7 milhões de reais contra 678 milhões de reais do grupo todo
Entre 2006 e 2009, o Banco Panamericano evitou que o Grupo Silvio Santos tivesse prejuízo. Nesse período, o banco lucrou 716,7 milhões de reais, enquanto o grupo como um todo apresentou ganho de 678 milhões de reais. Ou seja, considerando o intervalo inteiro, sem a instituição financeira, o resultado teria sido negativo em quase 40 milhões de reais.Esses cálculos foram feitos com base nos balanços colocados no site do Panamericano e no Relatório Anual referente ao exercício 2009, disponível no site do Grupo Silvio Santos. É preciso ressaltar que a descoberta do rombo de 2,5 bilhões de reais no Panamericano colocou em dúvida toda a contabilidade do banco. Como lembra um analista do setor bancário, os dados podem ter sido manipulados pela antiga administração do Panamericano para maquiar perdas.
Partindo do princípio de que refletiam minimamente a realidade do banco e do grupo, fica claro por que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que emprestou os 2,5 bilhões de reais ao empresário Silvio Santos, e outras instituições envolvidas no negócio acreditam que o Panamericano será o primeiro dos ativos do grupo a ser vendido. A outra candidata principal é a empresa de cosméticos Jequiti, considerada bem sucedida no ramo.
Segundo fontes ligadas ao processo, já existiriam interessados no Panamericano - chegou-se a falar que seriam cinco. No entanto, outra pessoa ligada às negociações pondera que Silvio Santos não deve correr para vender os ativos, apesar da pressão dos credores. Em primeiro lugar, porque é um negociador duro. Em segundo, porque o acordo que fez com o FGC prevê uma carência de três anos para começar a pagar o empréstimo. Até lá, o crédito será corrigido apenas pela variação do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).
(Com Agência Estado)
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Os 10 erros mais comuns em planos de negócios
Por: Marcos Hashimoto
(www.marcoshashimoto.com)
Ao longo de minha carreira como professor e consultor, tenho me deparado com planos de negócios dos mais diversos tipos e para negócios das mais diversas naturezas. Neste período, colecionei os erros mais comuns que os empreendedores cometem e que listo a seguir:
1. Falta de um objetivo claro e específico:
Não há um objetivo estabelecido para o negócio. Não existem metas de vendas, não há uma visão clara do futuro do negócio, existem poucas evidências de uma estratégia por trás do negócio. Bons planos de negócio definem explicitamente quanto de vendas pretende atingir depois de certo período de tempo ou quanto do mercado pretende alcançar. As declarações de visão não devem se limitar a clichês sem sentido nem significado para o negócio e as metas são mensuráveis, específicas, atingíveis e relevantes.
2. Concorrência subestimada:
Uma das expressões mais comuns nos planos de negócios que eu recebo é 'Nosso produto/serviço é tão inovador que não temos concorrentes'. Muito cuidado com esta afirmação, pois você pode até não ter concorrentes diretos, mas sempre haverá produtos ou serviços substitutos ao seu. A pergunta que você deve fazer é 'Se meu produto/serviço não existisse, de que forma o cliente teria sua necessidade atendida?'. Aí está o seu concorrente que você deve tratar no seu plano de negócio.
3. Projeções financeiras irreais:
Planilhas financeiras apresentam frequentemente números inflados para parecer melhor do que realmente seriam. Na ânsia de apresentar um negócio inquestionavelmente viável, o empreendedor acaba caindo na tentação de ser otimista demais nas projeções de vendas ou faturamento ou de subestimar despesas e custos. Ao estimar os cenários, até no cenário pessimista o negócio dá lucro. Por melhor que seja o negócio, se o leitor levantar dúvidas sobre os números, todo o negócio perde credibilidade.
4. Planilhas financeiras incompletas:
Este tem sido o verdadeiro calcanhar de Aquiles dos planos de negócios: o plano financeiro. Provavelmente porque quem não tem formação em Administração ou similar não compreende os fundamentos por trás desta parte do plano de negócio e acaba trazendo planos incompletos, sem descrição de fonte de capital, sem projeção de cenários, sem cálculo do ponto de equilíbrio, sem demonstração de fluxo de caixa, sem a necessidade de capital de giro ou sem cálculo de VPL, TIR ou payback.
5. Dificuldade de demonstrar vantagem competitiva:
Muitas vezes, o empreendedor tem um bom negócio nas mãos, mas não consegue descrever sua idéia no papel ou, pior, acha que tem um grande negócio, porém não demonstra nada de diferente do que existe no mercado. Este tipo de erro é típico de quem não estudou adequadamente o mercado nem o concorrente, deixando a emoção cegar-lhe a visão real do diferencial efetivo de seu produto/serviço. Ainda pode acontecer do diferencial que existe não ter seu valor percebido pelo mercado alvo.
6. Erros de gramática e concordância:
Se o leitor não entender o que está escrito, a melhor idéia de negócio pode acabar no lixo. Saber se expressar na forma escrita vai além dos erros de gramática, digitação, pontuação, acentuação, concordância ou sintaxe. O texto precisa estar ordenado de uma forma que faça sentido para quem está lendo, organizado de forma a construir a ideia do negócio na cabeça do leitor, caso contrário, é melhor pedir para um professor de português rever e corrigir o texto. Erros desta natureza dizem muito a respeito do empreendedor.
7. Informações irrelevantes:
É comum eu receber planos com páginas e páginas de descrição minuciosa do setor totalmente baseado em dados secundários de domínio público, ou informações como registro de domínio, de CNPJ, cadastro na junta comercial, cópias do contrato social e vistoria do corpo de bombeiros. Tudo isso é absolutamente desnecessário, pois todo negócio precisa. O Plano de negócios precisa conter dados relevantes do negócio em si, informações que ajudarão a compreender a viabilidade da ideia, caso contrário, o leitor se desinteressa e desiste de ler.
8. Falta de conhecimento do negócio ou de gestão:
Quando o plano é muito superficial, que abusa de expressões vagas e clichês, do tipo 'produtos de alta qualidade', 'equipe muito bem treinada' ou 'só os principais fornecedores do mercado', dificilmente consigo ler o plano inteiro, pois é evidente que o empreendedor não conhece o negócio ou técnicas de gestão. Bons planos de negócios são específicos, sem entrar em jargões técnicos ou prolixos. Se o empreendedor não tem um bom currículo para apresentar, precisa compensar com um bom e experiente conselho consultivo.
9. Falta de evidências de demanda real:
É muito difícil encontrar um plano que demonstre que os números estimados de vendas e faturamento não são chutados. São poucos os que conseguem escrever um plano de marketing que dê credibilidade e sustentabilidade às projeções. O preço deve estar dentro da prática do mercado e acima do custo unitário, as vendas precisam ser coerentes com as pesquisas de mercado, capacidade de produção e logística de distribuição, além de compatíveis com os canais de venda e a estratégia de comunicação e publicidade.
10. Ausência de riscos:
Este talvez seja o erro mais comum de todos. Nenhum empreendedor quer se expor e falar o que pode dar de errado em sua ideia de negócio, mas é um item necessário. Não dou credibilidade para nenhum empreendedor que diga que seu plano é perfeito e que tudo vai correr dentro do planejado. Se você não enxerga riscos no negócio então é um mau empreendedor. Você deve sim tentar imaginar os pontos fracos de sua ideia para que possa incluir no plano de negócios uma estratégia de ações alternativas, um plano 'B'.
Existem outros erros comuns em planos de negócios. Citei os mais comuns e graves. Oportunamente, mencionarei outros, e não são poucos. Para evitar estes erros, procure sempre um especialista, um novo negócio é o sonho de muitos empreendedores.
Não arrisque seu sonho por achar que pode escrever seu plano sozinho e sem formação, pois pode acabar queimando cartuchos importantes para viabilizar sua ideia.
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