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sábado, 12 de novembro de 2011

Obama elogia suspensão da Síria na Liga Árabe



12/11/2011 - 16h35

Obama elogia suspensão da Síria na Liga Árabe


DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS



O presidente dos EUA, Barack Obama, elogiou neste sábado a decisão da Liga Árabe de suspender a Síria do bloco, pedir sanções econômicas e reduzir as relações diplomáticas dos membros com o regime de Bashar al Assad, acusado pelas Nações Unidas de ter deixado mais de 3.500 civis mortos durante a campanha de repressão aos protestos que pedem a renúncia do ditador.

"Depois que o regime de Assad fracassou flagrantemente a cumprir seus compromissos, a Liga Árabe demonstrou liderança em seu esforço para acabar com a crise e garantir que o governo sírio se responsabilize por seus atos", disse o americano em um comunicado difundido pela Casa Branca.

Obama indicou ainda acreditar que a decisão do bloco árabe deve ter um efeito incisivo quanto ao isolamento do regime.

"Estes passos significativos expõem o crescente isolamento diplomático de um regime que tem sistematicamente violado os direitos humanos e reprimido protestos pacíficos. Nós vamos continuar trabalhando com nossos amigos e aliados para pressionar o regime de Assad e apoiar o povo sírio em sua busca por dignidade e a sua merecida transição para a democracia", acrescentou.

SUSPENSÃO

A Liga Árabe anunciou neste sábado a decisão de suspender a Síria do organismo regional e pediu a retirada dos embaixadores árabes de Damasco, segundo o ministro das Relações Exteriores e primeiro-ministro do Qatar, Hamad ben Jassem al Thani, atual chefe da entidade.

A Liga Árabe também pediu sanções contra o regime de Damasco e convidou a oposição síria para falar de transição.

Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress

No total, 18 dos 22 membros da Liga votaram a favor de um convite para que todas as correntes da oposição "cheguem a um acordo em torno de um projeto único para a gestão da próxima transição na Síria", acrescentou Hamad ben Jassem Al Thani.

A Liga pediu "sanções econômicas e políticas contra o poder sírio" por sua negativa de aplicar o plano de saída da crise apresentado pela organização dos Estados árabes, anunciou um comunicado lido pelo primeiro-ministro.

Ele afirmou que a suspensão entra em vigor em 16 de novembro. "Fomos criticados por demorar muito, mas isto estava além de nossas preocupações com a Síria", disse ele a jornalistas no Cairo.

"Precisávamos ter uma maioria para aprovar estas decisões."

"Estamos convidando todos os partidos de oposição sírios para uma reunião na sede da Liga Árabe para chegar a um acordo para uma visão unificada para o período de transição", disse Jassim.

Khaled Elfiqi/Efe
Vista geral da reunião extraordinária da Liga Árabe, que ocorreu no Cairo, Egito
Vista geral da reunião extraordinária da Liga Árabe, que ocorreu no Cairo, Egito

RESPOSTA

O representante da Síria na Liga Árabe disse hoje que a decisão de suspender o país violou o estatuto da organização e mostrou que ela está "servindo à agenda ocidental e americana".

Youssef Ahmed disse à TV estatal do país que a decisão de suspender a Síria, que teve dois votos contrários na reunião ministerial da Liga Árabe no Cairo, poderia ser tomada somente por consenso em uma cúpula dos líderes árabes.

PROTESTOS

Ontem, as forças de segurança sírias deram continuidade à repressão aos protestos no país. Ativistas afirmam que ao menos 20 morreram.

Segundo estimativas, foram 250 mortos nas duas últimas semanas, fazendo de novembro um dos meses mais violentos desde o início da insurgência contrária ao regime, há oito meses.

A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch acusa o governo sírio de possíveis crimes contra a humanidade. As Nações Unidas estimam que a repressão fez 3.500 mortos no país, entre civis e militares.

Damasco havia concordado em interromper a escalada da violência, em acordo mediado pela Liga Árabe na semana passada. A repressão, porém, não cessou.




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