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terça-feira, 18 de março de 2014

Comportamentos que levam o investidor ao erro

http://www.valor.com.br/financas/3484684/comportamentos-que-levam-o-investidor-ao-erro



Comportamentos que levam o investidor ao erro

Por Danylo Martins | Valor

SÃO PAULO  -  Investir é uma ação racional, baseada no comportamento do mercado e no retorno das aplicações financeiras. Certo? Nem tanto. O tradicional pensamento econômico, que leva em conta a tomada de decisões unicamente a partir de dados, começou a ser questionado com mais força nos últimos anos. Os estudos desenvolvidos pelos psicólogos Daniel Kahneman e Amos Tversky, ganhadores do Prêmio Nobel de Economia de 2002, foram decisivos para o assunto ganhar mais relevância no mundo dos investimentos. Segundo os pesquisadores, as atitudes aparentemente racionais dos investidores envolvem uma série de “atalhos mentais”, armadilhas colocadas pelo cérebro que, inconscientemente, têm impacto na hora de escolher uma aplicação ou manter determinado ativo na carteira.

Também conhecidos como “vieses” pela linha de estudo da Psicologia Econômica, esses tipos de comportamento podem levar os investidores ao erro — e pior, sem que eles percebam. “O investidor não consegue fazer uma análise racional, ela é sempre enviesada. Sem contar que ele tem a dificuldade de avaliar os riscos envolvidos no investimento”, explica Vera Rita de Mello Ferreira, professora da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e autora do livro “A cabeça do investidor”.

A chamada “overconfidence” (em tradução livre, excesso de confiança ou de otimismo) é um dos problemas mais comuns que acometem os investidores, diz Vera. “A pessoa exagera na autoconfiança e quer tudo como esperado.” Isso faz com que elas se frustrem, diz, porque os acontecimentos nem sempre serão condizentes com a expectativa. “É o que vimos na última crise, de 2008. Até estourar, a maioria das pessoas dizia que nada ia acontecer. E deu no que deu”, relembra.

Aversão à perda

O poder da crença em si mesmo traz uma espécie de cegueira em relação aos fatos negativos. “Nosso cérebro apaga as coisas ruins. Isso leva ao ‘viés de confirmação’, ou seja, nós retemos o que vai ao encontro de nossa tese”, afirma Jurandir Macedo, consultor em finanças pessoais do Itaú Unibanco e doutor em Finanças Comportamentais.

Se o investidor acredita, por exemplo, na recuperação de determinada ação na bolsa, mesmo com notícias e indicadores contrários, ele busca elementos que confirmem sua hipótese favorável. “Por consequência, essa ‘ganância’ leva as pessoas a correrem mais riscos”, diz Macedo. “O pensamento é algo como ‘comigo não vai acontecer’”, complementa Vera.

E quando ocorre um deslize, o investidor aponta o dedo para alguém, de modo a se livrar da culpa, mesmo que ela seja sua. “Quando a aposta de investimento não dá certo, as pessoas costumam atribuir o resultado mal-sucedido a outros fatores. E quando está indo bem, o comportamento é de se enaltecer”, explica Aquiles Mosca, estrategista de investimentos pessoais da Santander Asset Management e autor do livro “Finanças Comportamentais”.

“O ser humano não suporta perder. Isso gera a chamada ‘aversão à perda’”, diz Vera. Para ficar mais claro, é como quem aposta nos cassinos, exemplifica. A pessoa vai perdendo, porém não enxerga o risco de perder mais dinheiro nas próximas jogadas.

Valorização excessiva

O chamado “efeito dotação” deriva da autoconfiança exagerada. Quando possuem algum bem ou investimento, as pessoas tendem a valorizar excessivamente o ativo. Isso vale, por exemplo, para quem investe em imóveis ou aplica em ações. “Esse efeito faz com que a pessoa postergue a venda ou a decisão de compra. Isso leva à perda de boas oportunidades”, diz Mosca. “O investidor pensa que o que ele tem vale mais do que os outros estão querendo pagar”, ressalta o planejador financeiro com o selo CFP, Luiz Krempel.

Esse valor estabelecido para um ativo se torna uma espécie de âncora na mente do investidor. Ou seja, se uma ação de sua carteira se valoriza, ele passa a confiar que as demais, assim como o mercado com um todo, irão na mesma linha. “A pessoa fica presa a um valor específico”, diz Mosca. Esse tipo de comportamento, conhecido como “ancoragem”, faz com que o investidor busque determinado patamar. O que é justificável, na visão do executivo do Santander, se houver uma análise baseada em fundamentos, no caso da seleção de papéis no mercado acionário.

Mais conhecido também no ambiente de negociação de ações, o “efeito manada” significa imitar ações, sejam elas racionais ou irracionais, de um grupo maior de pessoas. “O investidor se sente melhor quando há esse suporte. É um atalho, uma forma de facilitar o processo decisório”, diz Mosca. Tal comportamento é um dos fatores que levam, por exemplo, ao estouro das chamadas bolhas.

Outro viés apontado pelos especialistas é a “contabilidade mental”, caracterizada por colocar dinheiro em compartimentos diferentes. “É muito comum vermos pessoas endividadas ao mesmo tempo em que possuem investimentos”, aponta Mosca. É como se cada valor fosse colocado em caixas diferentes, sendo que o patrimônio é único. “A gente vive a era do status fragmentado”, contemporiza Jurandir Macedo. Nessa mesma linha, o “efeito de ordenação” é mais um problema que afeta o investidor. “A pessoa enquadra os acontecimentos de maneiras distintas. Isto é, considera os ganhos, mas se esquece das perdas”, explica Krempel.

O “status quo”, também chamado de inércia, é um comportamento recorrente entre os investidores. Na prática, trata-se de não mudar hábitos por preguiça ou comodismo. “Mudar é muito difícil. Portanto, o status quo é um dos principais entraves não só na hora de investir, como também ao montar o planejamento financeiro”, diz Maria Angela Nunes Assumpção, planejadora financeira CFP. “As pessoas fazem um bonito desenho, mas na prática não funciona”, reforça.

Para os especialistas, é difícil fugir dos vieses ou comportamentos que prejudicam a tomada de decisões na hora de investir.  “Todos esses vieses nos pegam em momentos de fragilidade”, afirma Maria Angela. O investidor pode fazer um trabalho, como listar os erros cometidos, de maneira a não incorrer nos mesmos equívocos futuramente. “As pessoas precisam ter humildade para lidar bem com esses vieses. Vale a pena se perguntar: estou comprando uma ação só porque todo mundo está comprando? Fiz uma boa pesquisa?”, exemplifica Mosca, do Santander. Com essas respostas, fica mais fácil identificar as armadilhas da mente para tentar driblá-las.

8 ferramentas online que ajudam a se concentrar no trabalho

http://exame2.com.br/mobile/carreira/noticias/8-ferramentas-online-que-ajudam-a-se-concentrar-no-trabalho


Foco | 18/03/2014 17:21

8 ferramentas online que ajudam a se concentrar no trabalho

O segredo do seu foco está mais próximo do seu alcance do que você possa imagina




Homem olhando para tela de computador: selecionamos oito opções que podem fazer a diferença no seu dia a dia

Conversas paralelas, telefones tocando sem parar, alertas incessantes no Facebook e dezenas de novos tweets subindo de hora em hora na timeline.

É praticamente impossível manter a concentração no trabalho com tudo isso rolando.

Mas o segredo do seu foco está mais próximo do seu alcance do que você possa imagina. Existem diversas ferramentas online que foram criadas exatamente para isso.

Selecionamos oito opções que podem fazer a diferença no seu dia a dia...

1. Your meditation timer

Esta ferramenta permite programar intervalos de meditação anunciados por toques de sinos tibetanos, ondas sonoras... Os alertas podem te ajudar a sair do mundo paralelo da distração e a recuperar o foco. Além disso, ela funciona como aliada naqueles momentos difíceis pós-reunião. Programe nem que seja um minutinho de meditação e tente relaxar!

2. SmartBreak

Sabe aqueles momentos em que você se encontra apertando ALT + TAB sem parar na esperança de saber por onde começar? É aí que entra o SmartBreak! Ele possibilita a programação de um intervalo de descanso, embalado por uma música de seu arquivo e até apaga parcialmente o monitor para que você recupere o foco – e as forças – para voltar a trabalhar. A versão para MAC é o Timeout.

3. StayFocused

Este app do Google Chrome ajuda a restringir com bloqueios temporários o tempo gasto em sites que tomam muito a sua atenção. Ele é tão útil que se você for tentar dar uma escapadinha para alguma página que está com acesso restrito vai dar de cara com a seguinte mensagem: “Você não deveria estar trabalhando?”.


4. Anti-social

O próprio nome já explica a funcionalidade desta ferramenta. Ela bloqueia os sites que fazem você perder tempo durante os minutos que precisar. Vai te fazer trabalhar com certeza! Ela permite até que sejam feitas programações semanais de bloqueio. Mas para usá-la é preciso pagar 15 dólares por 60 dias de uso.

5. Now Do This

O Now Do This funciona como uma lista online para que você registre todas as tarefas que precisa cumprir ao longo do dia. A maneira que cada uma for concluída, confirme e siga para a próxima que aparecer na tela. Só considere abrir uma aba de entretenimento quando tiver finalizado tudo!

6. OMMWRITER

Para quem trabalha produzindo texto, o OMMWRITER é fantástico. Ele preenche todo o monitor com um background suave, disponibiliza músicas instrumentais relaxantes e deixa toda a sua atenção voltada para o que está sendo escrito. Terminado o trabalho é só fazer um download do documento e pronto!

7. Noisli

Já o Noisli é perfeito para quem não se concentra em meio às conversas do escritório e também não consegue produzir ouvindo música. Ele disponibiliza sons da natureza superagradáveis – vento, chuva, folhas caindo, onda do mar –, que inclusive ajudam a relaxar. E assim como o OMMWRITER, também possui uma página para a produção de texto sem qualquer interferência.

8. Focus ME

Com esta ferramenta, a ideia é liberar apenas as páginas que você realmente precisa para trabalhar em qualquer navegador. O restante fica todo bloqueado. E se são algumas horas específicas do dia que te atrapalham, ele permite que os sites sejam bloqueados somente durante elas.

Além disso, é possível também programar sessões de quebras de atenção. Afinal, você não precisa ficar o dia todo alheio ao que rola nas redes e aqui no Brasil Post, certo?