Supermercados de SP voltam a distribuir
sacolinhas plásticas até abril
SÃO PAULO – A novela das sacolinhas plásticas nos supermercados rendeu um novo capítulo hoje. Depois de passarem a tarde reunidos na sede do Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo, representantes do MP, da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) e da Associação Paulista de Supermercados (Apas) convocaram no fim da tarde desta sexta uma coletiva de imprensa para anunciar uma nova regulação para o uso de sacolas para transporte de produtos. A coletiva ocorre nesse momento na sede do MP, no centro da capital paulista.
Segundo apurou o Valor, por mais 60 dias a partir de hoje, os supermercadistas vão ser obrigados a distribuir gratuitamente uma opção para o consumidor levar suas compras para casa, além de fazerem ampla divulgação nas lojas sobre o término do uso das sacolas comuns. Na falta de caixas de papelão, as sacolas de plástico voltarão a ser oferecidas. Desde o dia 25, quando entrou em vigor a "lei das sacolinhas" no Estado de São Paulo, que proibiu os supermercadistas de distribuírem sacolas comuns, as redes passaram a vender sacolas biodegradáveis, feitas de amido, por R$ 0,18. A venda dessa sacola está proibida.
No dia 15 de março, todos os supermercadistas serão obrigados a distribuir, gratuitamente, uma sacola retornável a cada cinco itens adquiridos pelo consumidor. Essa sacola, feita de um material mais resistente, passará a ser vendida na loja por R$ 0,59. A sacola terá dimensões de 5 cm x 40 cm x 40 cm. Se essa sacolinha rasgar ou tiver qualquer problema de qualidade durante seis meses, o supermercado será obrigado a dar uma nova opção ao consumidor, quantas vezes essa troca se fizer necessária ao longo desse período.
(Daniele Madureira | Valor)
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