UMA OPINIÃO BAMBA!

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Timão não quer bancar diferença no estádio

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Opinião do Blog:

Corinthians já sinaliza que seu estádio pode não abrir Copa. E qual a novidade? Pau que nasce torto...

Ricardo Bampa - Qui, 26 Mai, 2011 | 23:57:10
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Jornal da Tarde
(http://blogs.estadao.com.br/jt-esportes/timao-nao-quer-bancar-diferenca-no-estadio/)

26 de maio de 2011 | 23h27 |


PAULO FAVERO, PAULO GALDIERI e VÍTOR MARQUES


O Corinthians não quer perder a oportunidade de, enfim, ter um estádio. E, para não perder tempo com as questões financeiras que têm atrapalhado o início das obras do Itaquerão, o clube decidiu levantar já uma arena que possa receber a Copa, mas não necessariamente a abertura.

Como forma de pressionar todas as partes envolvidas nos imbróglios em torno do estádio, o clube começará a obra pensando em um estádio para 48 mil pessoas – a capacidade inicialmente projetada.

Segundo o diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, o início da obra não será mais adiado. Começa na semana que vem. A data provável é dia 1º de junho, quarta-feira.

A ideia, claro, é sim ter uma arena para 65 mil torcedores capaz de abrigar a abertura do Mundial, mas a obra só começará a rumar para este patamar à medida em que os primeiros trabalhos forem acontecendo e os problemas se desenrolando – como por exemplo a polêmica questão do custo do estádio, que tanto tem colocado Corinthians e Odebrecht em rota de colisão.

Segundo dirigentes do clube, estudos apontam que nos primeiros 12 meses é possível trabalhar sem a necessidade de definir a capacidade final do estádio. Nesse período é feita a parte básica da obra, como a terraplenagem, que demora cerca de 90 dias, e o início da construção das fundações do estádio.


Construção em módulos

Outro ponto em comum entre o estádio de 48 mil lugares e o projetado para 65 mil – que deverá mesmo ser o tamanho final – é que a construção da edificação pode ser feita em módulos. Partes inteiras seriam moldadas em concreto e depois colocadas de pé. A área do terreno, com bastante espaço em volta, permite que esse método seja utilizado, segundo conselheiros familiarizados com o projeto.

Em nenhum momento, porém, o Corinthians pensa em usar dinheiro próprio. Vale o plano inicial de levantar os R$ 400 milhões da linha de crédito específica para arenas da Copa de 2014, criada pelo BNDES, e usufruir das facilidades proporcionadas pela isenção fiscal já arquitetada pela Prefeitura paulistana para ajudar a subir a arena do Timão em Itaquera.


Pressão na Odebrecht

Mas a decisão de começar a obra, sem ter fechado questão sobre o preço final do estádio, é vista pelos técnicos envolvidos no projeto mais como uma forma de pressionar a Odebrecht e os poderes públicos.

Isso porque há coisas que precisam ser erguidas já levando-se em consideração desde o início a dimensão final do estádio – largura dos corredores de acesso às arquibancadas e até a disposição da arena no terreno dependem disso.

A estratégia de pensar em começar com um projeto de um tamanho e adequá-lo à medida que ele vai sendo tocado tem sido usada pelo Corinthians desde quando o clube anunciou que, enfim, teria seu estádio próprio.

As primeiras solicitações de licenças e alvarás encaminhados aos órgãos públicos indicavam a construção de uma arena com capacidade para 48 mil lugares, conforme o projeto originalmente apresentado pelo Corinthians, no já distante setembro do ano passado.


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