Operação brasileira do Carrefour seria avaliada em até US$ 8 bi, diz 'WSJ'. Segundo publicação, nenhuma oferta foi apresentada ainda.
Do G1, com informações do Valor Online
O Wal-Mart, maior rede varejista mundial, estaria avaliando a compra das operações brasileiras do Carrefour, segundo reportagem do jornal norte-americano "Wall Street Journal". De acordo com a publicação, no entanto, o Wal-Mart ainda não teria entrado em contato com a rede francesa para tratar do assunto.
O banco UBS teria sido contratado para assessorar o grupo varejista americano, que considera uma possível oferta pelas operações do Carrefour no Brasil. Um time de assessores estaria explorando uma potencial oferta. De acordo com o "WSJ", a operação brasileira do Carrefour poderia ser avaliada entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões.
O presidente-executivo da maior varejista do mundo, Mike Duke, tem apontado a expansão internacional como fundamental para o crescimento do Wal-Mart, em meio aos desafios enfrentados pela rede nos Estados Unidos. O Brasil é um dos países que vêm sendo citados por ele.
O futuro das operações brasileiras do Carrefour tem sido foco de especulação desde o fracasso da tentativa de se unir ao Grupo Pão de Açúcar, e alguns agentes de mercado acreditam que o grupo francês poderia buscar vender essa unidade.
O Carrefour, cujas ações vêm sendo pressionadas este ano enquanto a varejista tenta reverter as fracas vendas na França, disse repetidamente não ter colocado à venda as operações no Brasil, onde planeja permanecer.
O Carrefour, na França, e o Wal-Mart, nos Estados Unidos, não quiseram comentar o assunto. No Brasil, as assessorias de imprensa das empresas afirmaram que não comentam especulações de mercado.
Em 2009, os dois grupos chegaram a discutir uma fusão, mas as negociações fracassaram por discordância quanto a valores.
Em junho, uma operação comandada pelo empresário Abilio Diniz buscava unir o Pão de Açúcar à unidade brasileira do Carrefour, para evitar uma aproximação do Wal-Mart. Mas, após divergências com seu sócio francês, o grupo Casino, o plano teve de ser abandonado.
O presidente-executivo do Wal-Mart, Marcos Samaha, disse no mês passado que a varejista está focada em crescimento orgânico no Brasil, onde não prevê aquisições este ano.
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