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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Dieta do Mediterrâneo é a melhor opção para emagrecer e manter o peso




Dieta do Mediterrâneo é a melhor opção para emagrecer e manter o peso


Novos resultados de estudo israelense mostram que esse tipo de alimentação foi a melhor opção para a saúde de pessoas obesas ao longo de seis anos

Dieta do Mediterrâneo: Alimentação é rica em alimentos como frutas, legumes, azeite e grãos integrais

Dieta do Mediterrâneo: Alimentação é rica em alimentos como frutas, legumes, azeite e grãos integrais (Thinkstock)

Após observarem os efeitos de três tipos de dieta diferentes em um período de seis anos, pesquisadores israelenses chegaram à conclusão de que a dieta do Mediterrâneo é a mais indicada para quem deseja emagrecer a longo prazo — e manter o novo peso — em comparação com uma alimentação que restrinja gordura ou então carboidratos (conheça as características de cada uma dessas dietas). Os resultados finais do estudo, que foi feito em duas partes, foram publicados nesta quinta-feira no periódico The New England Journal of Medicine.

As três dietas do estudo:

DIETA DO MEDITERRÂNEO
É baseada nos alimentos característicos de alguns dos países banhados pelo mar Mediterrâneo. É rica em frutas, legumes, peixes, grãos integrais, gordura saudável, como o azeite, e quantidades moderadas de álcool, especialmente de vinho.

DIETA COM RESTRIÇÃO A CARBOIDRATOS
Restringe a quantidade de qualquer tipo de carboidrato e aumenta o consumo de proteínas. Das calorias totais dessa dieta, apenas 10% são carboidratos; 60% gorduras saudáveis; e 30% proteínas.

DIETA COM RESTRIÇÃO A GORDURAS
Evita gordura e dá preferência a grãos integrais, frutas e vegetais. As calorias totais são distribuídas em: 60% de carboidratos; 20% de gordura; e 20% de proteínas.

Primeira etapa — A pesquisa, que teve início em 2006, selecionou 322 pessoas com uma média de 52 anos de idade e moderadamente obesas — elas tinham, em média, um índice de massa corporal de 31 (calcule aqui o seu IMC). Os participantes foram orientados a seguir uma das três dietas avaliadas pelo estudo: a dieta do Mediterrâneo, que é rica em frutas, nozes, legumes, peixes e gorduras saudáveis, como o azeite; a dieta com restrição de gordura, rica em grãos integrais, frutas e vegetais; e a dieta com restrição a carboidratos, que elimina a ingestão de qualquer tipo de carboidrato e dá preferência às proteínas.

Os pesquisadores acompanharam todos os 322 participantes durante dois anos e, em 2008, publicaram os primeiros resultados do estudo. Até essa data, 85% dos indivíduos continuavam seguindo seus programas de dieta. Segundo as conclusões, a dieta do Mediterrâneo e a alimentação com restrição de carboidratos proporcionaram mais perda de peso do que a dieta com restrição de gordura. Além disso, aqueles que seguiram a dieta do Mediterrâneo tiveram um melhor controle das taxas de glicose no sangue, e os participantes que adotaram uma alimentação sem carboidratos tiveram os maiores benefícios no controle dos lipídeos na corrente sanguínea.

Segunda etapa — Após a primeira publicação dos resultados, os autores do estudo acompanharam os participantes por mais quatro anos. Em 2012, 67% dessas pessoas continuavam seguindo o programa de dieta, 11% haviam trocado de dieta e os 22% restantes não estavam seguindo dieta alguma. Todos os indivíduos voltaram a ganhar — muito ou pouco — o peso que haviam perdido nos primeiros dois anos de estudo, mas todos estavam mais magros do que em 2006 e com melhores níveis de colesterol. Ao final dessa segunda parte da pesquisa, a dieta do Mediterrâneo e a alimentação com restrição de carboidratos continuaram sendo os programas que ofereceram a maior perda de peso: durante os seis anos, os participantes de cada grupo emagreceram, respectivamente, uma média de três e dois quilos.

Manutenção — Segundo os autores, a dieta do Mediterrâneo, além de ter proporcionado a maior perda de peso, é a mais equilibrada e, portanto, a melhor para a saúde em geral, e com mais opções de alimentos — o que torna mais fácil que ela seja mantida por mais tempo. A alimentação com restrição de carboidratos, por outro lado, assim como outras dietas restritivas, pode ser mais difícil de ser mantida, além de não ser tão balanceada. "A maior parte das pessoas consegue perder peso, mas o difícil mesmo é manter o que foi conquistado", diz Dan Schwarzfuchs, pesquisador do Centro de Pesquisa Nuclear de Negev, em Israel, e coordenador do estudo.



Conheça cinco "dietas milagrosas" que não cumpriram o que prometiam:

 

Dietas e alimentos da moda que não vingaram


Dieta do vinagre

O que promete: Como tem poucas calorias, não tem problema em ser consumido diariamente. Acredita-se que ingerir vinagre antes das refeições acelera o metabolismo, já que, supostamente, o ácido acético influi na termogênese.

O que realmente provoca no organismo: O vinagre, por ser muito ácido, pode provocar irritação na garganta e no estômago se consumido em excesso e, portanto, causando azia e dor de estômago.

Opinião do especialista: "Não tem nenhum sentido em achar que tomar vinagre antes das refeições ajuda a emagrecer e nenhuma evidência científica consistente mostrou isso. Essa dieta é uma bobagem", afirma a endocrinologista Cíntica Cercato, membro da Regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP).


Dieta da noiva

O que promete: Durante dez dias, uma pessoa se alimenta exclusivamente por um tubo que contém uma mistura de água, proteína e gordura e pode chegar a perder dez quilos. A sonda vai do nariz ao estômago e o aparelho que bombeia a mistura deve ser levado com o indivíduo a todos os lugares. A pessoa consome, ao todo, 800 calorias ao dia com a mistura, que supostamente queima a gordura e mantem os músculos.

O que realmente provoca no organismo: Segundo Cíntia Cercato, a dieta leva ao emagrecimento a curto prazo por ser muito restritiva, mas não funciona a longo prazo já que não oferece uma reeducação alimentar. Além disso, não é balanceada e não fornece todas as vitaminas e minerais necessários em uma dieta, podendo causar problemas como fraqueza, constipação e queda de cabelo.

Opinião do especialista: "A dieta é fornecida por sonda, e só por isso já é inadequada, pois o indivíduo não usa uma função importante que é a mastigação. Segundo os defensores dessa dieta, ela é balanceada, mas sua mistura não vai conseguir suprir todas as necessidades por ser muito restritiva", diz a médica Cíntia Cercato.


Óleo de canola

O que promete: Como o óleo de coco, é uma gordura que ganhou fama de ser emagrecedora. Vem da colza, um grão canadense. Acredita-se que gera energia, acelera o metabolismo e proporciona perda de peso, além de aumentar a saciedade.

O que realmente provoca no organismo: Como qualquer gordura, se consumida em excesso aumenta o ganho de peso. Mas provoca saciedade por ser rico em energia, o que não significa que queima mais energia no corpo.

Opinião do especialista: "Não há comprovação científica para dizer que o óleo emagrece. Como qualquer outra gordura, deve ser consumida segundo as recomendações diárias, ou seja, até 30% de todas as calorias consumidas em um dia", diz Gláucia Carneiro, endocrinologista do ambulatório de obesidade da Universidade Federal de São Paulo e membro da Regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP).


Limão

O que promete: Ingerir limão pela manhã aumenta a saciedade durante o dia e, por aumentar a acidez no estômago, acelera o metabolismo, levando à rápida digestão e à perda de peso.

O que realmente provoca no organismo: Pode aumentar a saciedade e aumenta a acidez no estômago, mas isso não quer dizer que reduz o peso.

Opinião do especialista: De acordo com a endocrinologista Gláucia Carneiro, além de não emagrecer, o limão em excesso ou consumido em jejum pode provocar complicações como úlcera e gastrite.
 


Dieta de Hollywood (da papinha)

O que promete: Consumir exclusivamente cera de 14 potes de papinha para bebês ao dia emagrece, já que os alimentos vêm batidos e são de fácil digestão. Tem esse nome pois foi seguida por diversas estrelas de Hollywood, como a atriz Jennifer Aniston.

O que realmente provoca no organismo: Pode emagrecer pelas baixas calorias, mas não fornece a quantidade necessária de nutrientes para um adulto, já que a papinha é dedica a crianças, e as quantidades certas são diferentes. "Pode causar desnutrição, problemas de mastigação, já que não exige o movimento e não fortalece o músculo", diz a médica Gláucia Carneiro.



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