UMA OPINIÃO BAMBA!

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Na onda de calor, restaurante chique ainda proíbe bermuda

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Opinião do Blog:

"Dress Code" e elegância tem que ser em função do local e do clima! Bermuda não pode e mini-saia pode. Isso é antiquado e inadequado! Rasteirinha para mulher pode, havainas para homem não! É melhor, então, ir de terno e gravata e sentar no salão suado e cheirando mal!

Elegância não está na roupa! Está na atitude!

Ricardo Bampa - Sáb, 12 Fev, 2011 | 10:41:57
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12/02/2011 - 10h15
Folha.com


VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE SÃO PAULO

Mesmo com as madrugadas batendo recordes de calor neste verão, restaurantes chiques de São Paulo continuam inflexíveis: clientes de bermuda não entram.


Você concorda com a proibição da bermuda?

Na lista da intransigência com a pouca roupa, restaurantes de estilos tão diversificados como Charlô, Jun Sakamoto, La Vecchia Cucina, Antiquarius, La Tambouille, Parigi e A Bela Sintra.

A justificativa para a proibição, dizem os chefes de salão, é convencionar o mínimo para não criar desconforto com os demais clientes e evitar excessos.

"Temos um código de vestimenta, o "dress code", que é mais direcionado aos homens. Não permitimos bermuda, boné nem chinelo", afirma Simone Nada, gerente do Jun Sakamoto.

"Agora, mulher de minissaia e sandália pode. Não é machismo, é "dress code". Homem de bermuda não pode mesmo", explica ela.

"A mulher pode entrar até de biquíni, se quiser", diz o chef Erick Jacquin, dono da "brasserie" que leva o seu nome, em Higienópolis.

Numa evidência da subjetividade desse "código", outros restaurantes chiques de São Paulo, como o D.O.M. e o Arturito, permitem clientes trajando bermuda.


"CAFONA"

Barrado no Charlô porque estava de sandálias de couro, o advogado César Mattos só conseguiu entrar depois de justificar que não havia sido avisado da restrição na hora de fazer a reserva.

"A exceção tem sempre de ser avisada. Eu não estava de chinelos, era uma sandália de couro com calça de alfaiataria. Pode-se estar mal vestido e cafona de sapato", diz.

"Perna cabeluda é mais anti-higiênica do que perna de mulher, tem uma razoável coerência. O ideal, para evitar desgastes, é se informar antes de ir", afirma o consultor de etiqueta Fábio Arruda. "As pessoas precisam se domesticar. Não é porque está calor que todo mundo pode sair de maiô na rua", diz.

O rigor, dizem os " restaurateurs", foi inspirado em casas como a do chef francês Alain Ducasse, que exigem paletó e gravata para comer.


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