06/02/2011 às 15h25
O Globo
Agências internacionais
LONDRES - Nenhuma das múmias do Museu Egípcio, o principal do Cairo, sofreu danos durante a invasão ocorrida na semana passada durante os protestos na Praça Tahrir, disse Zahi Hawass, presidente do Conselho Supremo de Antiguidades. O arqueólogo confirmou, no entanto, que outras 70 peças realmente precisarão ser restauradas.
Durante a semana, foi noticiado que, no auge dos protestos contra o ditador Hosni Mubarak, duas múmias haviam sido danificadas, e que a informação teria sido dada por Hawass. Em entrevista à BBC neste domingo, ele disse que esse não foi o caso.
- Não eram múmias, eram dois esqueletos tirados de máquinas de scanner. Tudo voltará ao normal no museu do Cairo hoje - disse Hawass, principal responsável pelas relíquias do Egito desde 2002.
As relíquias faraônicas são uma parte crucial da indústria de turismo no Egito, e os protestos no Cairo geraram temores de que o país possa sofrer a mesma perda de herança cultural que ocorreu no Iraque em 2003, depois da queda de Saddam Hussein.
- O Vale dos Reis está seguro, as pirâmides estão seguras, 24 museus estão seguros, as sinagogas e monastérios estão seguros e os monumentos muçulmanos estão seguros - tranquilizou Hawass.
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