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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Brasileiros da Ambev e Warren Buffett compram a Heinz em negócio de US$ 28 bilhões



Brasileiros da Ambev e Warren Buffett compram a Heinz em negócio de US$ 28 bilhões

  • Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira ficarão encarregados da administração da empresa 



  No Brasil, a Heinz é dona da marca Quero Alimentos  Foto: Toby Talbot / AP



No Brasil, a Heinz é dona da marca Quero AlimentosTOBY TALBOT / AP


SÃO PAULO - O megainvestidor Warren Buffett informou nesta quinta-feira numa entrevista à rede de televisão CNBC que chegou a um acordo para comprar a gigante de alimentos HJ Heinz, por cerca de US$ 23 bilhões, acrescentando a marca de ketchup Heinz à sua rede de marcas renomadas. Buffett disse que, para realizar o negócio a Berkshire, empresa de investimentos de Buffett, associou-se à 3G, comandada pelos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que ficarão encarregados da administração da empresa comprada. A 3G tem uma participação majoritária em uma empresa cuja atividade é complementar à da Heinz: o Burger King. As ações da Heinz sobem 12% na Bolsa de Nova York a US$ 72,51.


"Este é o meu tipo de negócio e meu tipo de parceiro", Buffett disse à CNBC nesta quinta-feira.
De acordo com informações da Heinz, a Berkshire e 3G vão pagar US$ 72,50 por ação, cerca de 20% acima do preço de fechamento da Heinz na quarta-feira. Incluindo a dívida da Heinz, a operação é avaliada em US$ 28 bilhões. A Heinz avaliou que a operação é a maior já realizada na indústria de alimentos. No Brasil, a Heinz é dona da marca Quero Alimentos, depois de pagar cerca de R$ 1 bilhão por 80% da companhia há cerca de 2 anos.

"Heinz é o nosso tipo de empresa com marcas fantásticas."


Buffett disse à CNBC que ele tinha um arquivo de informações sobre a Heinz desde 1980. Além do famoso catchup, a Heinz possui a marca de molhos Ore-Ida e Lea & Perrins Worcestershire, cujas ações subiram 17% nos últimos 12 meses. Mas uma pessoa a par das negociações disse que a compra só foi possível graças à 3G.


Segundo essa fonte, Jorge Paulo Lemann levou a idéia de comprar a Heinz para a Berkshire havia dois meses. Buffett topou e os dois lados se aproximaram do executivo-chefe da Heinz, William R. Johnson.


"Estamos ansiosos para uma parceria com a Berkshire Hathaway e a 3G Capital, investidores muito respeitados. Será um novo e excitante capítulo na história da Heinz", disse Johnson em uma declaração.


A Berkshire e 3G entrarão cada uma com cerca de US $ 4 bilhões em dinheiro para o negócio. A Berkshire também pagará US$ 8 bilhões pelas ações preferenciais. O restante do custo será coberto pelo financiamento da dívida levantada pelo JPMorgan Chase e Wells Fargo.

Buffett disse à CNBC que a 3G será a administradora das operações da Heinz, dizendo: "Heinz será o bebê 3G."


A sede da empresa de alimentos permanecerá em Pittsburgh, casa da Heinz há mais de 120 anos.


As duas empresas têm histórico de investimentos no setor de consumo. A Berkshire detém uma fatia de quase 9% na The Coca-Cola Company, além de uma participação de mais de 2% na Procter & Gamble e de 1,4% no Walmart. A 3G controla a cervejaria Anheuser-Busch Inbev junto com a Interbrew International — o grupo controla a brasileira Ambev. Em 2010, o fundo comprou o controle da rede de fast food Burger King e fechou o capital da empresa.


A Heinz foi assessorada pelo Centerview Partners, Bank of America Merrill Lynch e pelo escritório de advocacia Davis Polk & Wardwell. Um comitê de transação de diretoria da empresa foi assessorado por Moelis & Company e, Wachtell Lipton, Rosen & Katz.


A Heinz foi assessorada pelo Centerview Partners, Bank of America Merrill Lynch e pelo escritório de advocacia Davis Polk & Wardwell. Um comitê de transação de diretoria da empresa foi assessorado por Moelis & Company e, Wachtell Lipton, Rosen & Katz.


Pelo lado da Berkshire e do 3G os principais assessores foram a Lazard, com JPMorgan e Wells Fargo. Kirkland & Ellis prestou assessoria jurídica para a 3G, enquanto a Berkshire teve assessoria do escritório de advocacia Munger, Tolles & Olson.




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