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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

4 empresas na corda bamba que ainda são cobiçadas no mercado





Atraentes   07/08/2012 09:20




4 empresas na corda bamba que 

ainda são cobiçadas no mercado

Nesta semana, a Foxconn reiterou seu desejo de comprar participação na Sharp, mesmo depois de a companhia japonesa estimar prejuízo de mais de US$ 3 bilhões para o ano




Risco na corda bamba



Falidas, mas cobiçadas

São Paulo – Comprar uma empresa à beira da falência pode ser um bom negócio. Prova disso, é o interesse recente de algumas companhias em adquirir participação em empresas combalidas no mercado.

Nesta semana, por exemplo, a Foxconn manifestou interesse de abocanhar participação na japonesaSharp - mesmo com prejuízo estimado em US$ 3 bilhões para o ano

Recentemente, rumores de mercado afirmaram também que o Barclays estaria interessado em comprar o controle da falida Doux, na França.

As razões para justificar esse tipo de operação são inúmeras. Entre elas, o preço atrativo que companhias com problemas financeiros podem ter no mercado.

Veja quatro exemplos de companhias "quase falidas" que são cobiçadas:




Sharp - Galapagos


Foxconn de olho na Sharp

No último domingo, Terry Gou, fundador da Foxconn, afirmou que mantém o interesse de comprar parte da combalida Sharp, mesmo depois de a companhia japonesa anunciar que pode ter prejuízo de mais de US$ 3 bilhões neste ano.

Segundo ele, a operação, no longo prazo, pode valer a pena. "Não estou olhando para os próximos três meses, estou olhando para os próximos 10 ou 20 anos", afirmou o executivo à agência de notícias internacional Bloomberg.

A proposta inicial era que o negócio fosse fechado por 67 bilhões de ienes (cerca de 850 milhões de dólares) por 10% das ações da Sharp.

A fabricante do iPhone e outros produtos da Apple pretende fechar o negócio até março do próximo ano.






Frangos em granja

Barclays de olho na Doux

A Doux, produtora francesa de aves e carne de frango processada, é outra companhia que, apesar de não viver sua melhor fase, continua sendo atraente no mercado.

No mês passado, informações divulgadas pela imprensa internacional afirmaram que o banco Barclays estaria interessado em comprar o controle da Doux.

O negócio teria por objetivo manter a Doux operando no mercado.

Caso a operação seja concluída, o Barclays vai ficar com 80% de participação na empresa e a Doux com o restante das ações.

Em junho, a Doux entrou em processo de recuperação judicial, depois de não ter conseguido chegar a um acordo com seus credores.





Kevork Djansezian/Getty Images/AFPAmerican Airlines


A cobiçadíssima American Airlines

American Airlines entrou com pedido de concordada nos Estados Unidos, no fim do ano passado, para conseguir honrar suas dívidas no longo prazo.

Durante o processo de reestruturação, a terceira maior companhia aérea americana se comprometeu a continuar operando normalmente e interessados não faltam pela companhia.

Nesta semana, o International Consolidated Airlines Group (IAG), empresa criada a partir da fusão da Iberia e da British Airways, considerou comprar participação na companhia aérea.

Segundo o IAG, a operação visa garantir que a empresa americana permaneça na aliança One World.

Outra companhia interessada na American Airlines seria a US Airways, que avalia uma possível fusão com a companhia aérea.






Câmera da Olympus

Olympus e muitos interessados

Mesmo com todos os problemas de gestão e a fraude contábil na qual esteve envolvida, a Olympus é outra companhia desejada no mercado.

No ano passado, a Sony, a Fujifilm, a Panasonic e a Samsung mostraram interesse em comprar participação na companhia japonesa.

A justificativa das quatro empresas para fechar a operação era uma só: ganhar dinheiro com o braço de equipamentos de imagem para diagnósticos médicos.

Esse segmento é hoje o mais rentável da companhia - conhecida mundialmente no mercado pelas suas máquinas fotográficas.

Até o momento, no entanto, ninguém conseguiu fechar nenhum acordo com a Olympus e a companhia japonesa continua lutando para permanecer de pé no mercado.



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