31/01/2011 - 21:01
Veja.com
África
O atual presidente do país, Laurent Gbagbo, se recusa a deixar o poder e entregá-lo ao vencedor das eleições de novembro
A União Africana (UA) nomeou um painel de seis presidentes de países do continente para mediar a crise política na Costa do Marfim. A lista anunciada nesta segunda-feira durante uma reunião da UA inclui dois líderes que chegaram ao poder por meio de eleições - os da África do Sul, da Tanzânia e da Nigéria - mas também é integrada por três homens que lideraram golpes em seus países, como os dirigentes da Mauritânia, Chade e Burkina Faso.
O atual presidente da UA e presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, também fará parte do painel, que tem um mês para tentar resolver a crise na Costa do Marfim. O atual presidente do país, Laurent Gbagbo, se recusa a deixar o cargo dois meses depois de a comunidade internacional ter afirmado que ele perdeu a eleição para Alassane Ouattara.
A eleição de 28 de novembro deveria representar a união da Costa do Marfim, maior produtor mundial de cacau, após uma guerra civil entre 2002 e 2003. Mas disputas sobre o resultado eleitoral provocaram confrontos, que deixaram pelo menos 247 mortos e ameaçam reabrir o conflito.
(Com Agência Estado)
Tags: costa do marfim, união africana.
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ENGLISH (Google Translated):
Africa's current president, Laurent Gbagbo has refused to relinquish power and deliver it to the winner of the November elections
The African Union (AU) has appointed a panel of six presidents of the continent's countries to mediate the political crisis in Côte Ivory. The list announced on Monday during a meeting of the AU includes two leaders who came to power through elections - those of South Africa, Tanzania and Nigeria - but is also integrated by three men who led coups in their countries, as the leaders of Mauritania, Chad and Burkina Faso.
The current AU chairman and Nigerian President Goodluck Jonathan, will also join the panel, which has one month to resolve the crisis in Ivory Coast. The current president, Laurent Gbagbo, has refused to resign two months after the international community has said that he lost the election for Alassane Ouattara.
The election of November 28 should represent the union of the Ivory Coast, world's largest producer of cocoa after a civil war between 2002 and 2003. But disputes over election results led to clashes that left at least 247 dead and threatens to reopen the conflict.
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