UMA OPINIÃO BAMBA!

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

União Africana indica painel para mediar crise na Costa do Marfim / "AU indicates panel to mediate the crisis in Ivory Coast"

(English Version Below)


31/01/2011 - 21:01
Veja.com

África


O atual presidente do país, Laurent Gbagbo, se recusa a deixar o poder e entregá-lo ao vencedor das eleições de novembro


A União Africana (UA) nomeou um painel de seis presidentes de países do continente para mediar a crise política na Costa do Marfim. A lista anunciada nesta segunda-feira durante uma reunião da UA inclui dois líderes que chegaram ao poder por meio de eleições - os da África do Sul, da Tanzânia e da Nigéria - mas também é integrada por três homens que lideraram golpes em seus países, como os dirigentes da Mauritânia, Chade e Burkina Faso.

O atual presidente da UA e presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, também fará parte do painel, que tem um mês para tentar resolver a crise na Costa do Marfim. O atual presidente do país, Laurent Gbagbo, se recusa a deixar o cargo dois meses depois de a comunidade internacional ter afirmado que ele perdeu a eleição para Alassane Ouattara.

A eleição de 28 de novembro deveria representar a união da Costa do Marfim, maior produtor mundial de cacau, após uma guerra civil entre 2002 e 2003. Mas disputas sobre o resultado eleitoral provocaram confrontos, que deixaram pelo menos 247 mortos e ameaçam reabrir o conflito.

(Com Agência Estado)


Tags: ⁠ costa do marfim, união africana.

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ENGLISH (Google Translated):

Africa's current president, Laurent Gbagbo has refused to relinquish power and deliver it to the winner of the November elections

The African Union (AU) has appointed a panel of six presidents of the continent's countries to mediate the political crisis in Côte Ivory. The list announced on Monday during a meeting of the AU includes two leaders who came to power through elections - those of South Africa, Tanzania and Nigeria - but is also integrated by three men who led coups in their countries, as the leaders of Mauritania, Chad and Burkina Faso.

The current AU chairman and Nigerian President Goodluck Jonathan, will also join the panel, which has one month to resolve the crisis in Ivory Coast. The current president, Laurent Gbagbo, has refused to resign two months after the international community has said that he lost the election for Alassane Ouattara.

The election of November 28 should represent the union of the Ivory Coast, world's largest producer of cocoa after a civil war between 2002 and 2003. But disputes over election results led to clashes that left at least 247 dead and threatens to reopen the conflict.

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sábado, 29 de janeiro de 2011

Wisdom Quotes

Kahlil Gibran : "You pray in your distress and in your need; would that you might also pray in the fullness of your joy and in your days of abundance."

Kahlil Gibran: "Você reza na sua aflição e na necessidade; gostaria que você também rezasse na plenitude de sua alegria e em vossos dias de abundância."



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Silvio Santos aceita vender o PanAmericano

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Opinião do Blog:

Ah, a maravilha das finanças.

O Banco tem um rombo de $4 bi. Aí, vende esse banco para pagar a dívida!?!? E todo mundo ganha...

Vende o rombo para pagar o rombo? Então, tinha rombo mesmo?

Só quem tá por dentro entende ou entenderá! Inside Information! Been there, seen that...


Ricardo Bampa - 29/01/2011
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29/01/2011

Economia

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

Silvio Santos já aceitou vender o banco PanAmericano para o BTG Pactual, segundo assessores do apresentador. Agora só falta o Pactual e o BTG Pactual acertarem como vão conseguir recursos para fazer o banco operar.

Negociação realizada ontem na sede do fundo com o Pactual terminou sem conclusão. O que se sabe é que Silvio concordou em entregar o banco ao Pactual em troca do pagamento do rombo de R$ 4 bilhões.

Em novembro, ele aceitara como um novo desafio a dívida de R$ 2,5 bilhões. Ao descobrir que a dívida aumentara para R$ 4 bilhões, teria preferido se livrar do banco, informa de Mario Cesar Carvalho para a Folha.

Ontem, o PanAmericano reconheceu em comunicado a negociação do banco. Com o anúncio, as ações chegaram a subir 7,5%, perderam o ímpeto e fecharam estáveis.

O fundo, entidade privada que funciona com recursos que recebe dos correntistas, negocia com o Pactual porque foi ele que emprestou os R$ 2,5 bilhões que salvaram o PanAmericano, em novembro do ano passado.

O plano da diretoria é dar uma má notícia (o rombo de R$ 4 bilhões) ao lado de uma boa (a venda do banco).


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Hoje é um Dia Especial

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Opinião do Blog:


Olá Ricardo,

Hoje é um dia especial! Comece a sorrir mais cedo. Pense em coisas boas. Alimente seus sonhos. Escute uma música legal e dance, mesmo que sozinho. Valorize as pessoas próximas a você. Perca o controle. Grite. Espalhe alegria.

Lembre-se que você é um privilegiado. Nem todos têm as mesmas oportunidades. Agradeça. As coisas mais importantes são aquelas que você não pode ver.

Que tal começar hoje aquela mudança em sua vida que você vem adiando? Não espere para ser feliz. Não adianta tentar fugir de seus problemas. Ninguém consegue. Esqueça deles por um dia. Depois aprenda o que tiver que aprender e os enfrente. Não se deixe abater. Acredite. Tenha energia. O mundo começará a mudar quando você mudar. Viver vale a pena.

Lá no fundo, desejamos a você mais um ano com muita saúde, paz e amor. Sinceros parabéns. Feliz aniversário.


Ricardo Bampa - 29/01/2011
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A neurociência da espiritualidade

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Opinião do Blog:

Pergunta ao neurocientista:
"O senhor acredita que existe vida após a morte?"

Resposta:
"Eu realmente espero que exista."
Quer mais?


Ricardo Bampa - 28/01/2011
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28/01/2011 - 23:48
Veja.com

Entrevista


O cientista americano Kevin Nelson explica ao site de VEJA o que acontece no cérebro de quem, na iminência da morte, relata ter antevisto o Além. E adianta: 'o mistério da espiritualidade continua'


No filme Além da Vida, dirigido por Clint Eastwood, a jornalista vivida por Cécile de France é tragada por um tsunami na Ásia e quase morre afogada. Na iminência da morte, a personagem enxerga vultos de pessoas vagamente familiares sob uma luz difusa. Ao 'voltar à vida', tem a impressão de que acaba de passar por uma experiência espiritual e conclui ter antevisto o 'outro lado'. Todo ano acontecem incontáveis casos assim: pessoas em risco de vida enxergam parentes e amigos envoltos em luzes ou têm a sensação de sair do próprio corpo.

A ciência define estas experiências de quase morte como resultado da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro, o que provoca alterações momentâneas na mente. "Em casos de quase morte, os estados de consciência podem se misturar, provocando reações como paralisia e alucinações", explica o neurocientista americano Kevin Nelson, autor do livro The Spiritual Doorway in the Brain – a Neurologist's Search for the God Experience (O Portal Espiritual no Cérebro – a Busca de um Neurologista pela Experiência Divina, sem previsão de lançamento no Brasil).

O autor do livro, o neurologista Kevin Nelson, é professor da Universidade de Kentucky

Na obra, Nelson explica a ciência por trás das experiências de quase morte, mas não descarta o papel da fé e da espiritualidade. "Mesmo se nós soubéssemos o que faz cada molécula cerebral durante uma experiência de quase morte, ou qualquer outra experiência, o mistério da espiritualidade continuaria." Em entrevista ao site de VEJA, Nelson revela como nosso cérebro cria essas visões e diz que, apesar de tudo, ainda espera que exista vida após a morte.


Por que os relatos de pacientes que passaram por situações de quase morte são tão parecidos?

Porque a causa é a mesma. A cada segundo, o cérebro regula a quantidade de sangue que circula dentro dele. Se o fluxo sanguíneo diminui, o cérebro encara isso como uma crise e aciona mecanismos que controlam a passagem entre os estados de consciência. Normalmente, nosso cérebro tem três estados de consciência: a vigília, quando estamos acordados, o sono leve e o sono profundo. O cérebro mantém esses estados bem separados. Mas o processo é diferente em pessoas que tiveram uma experiência de quase morte. Nesses casos, em vez de passar diretamente do sono para a vigília, o 'interruptor' pode misturar os estados de consciência. Ou seja, ela não está totalmente dormindo e nem acordada. Em um momento de crise, reações como paralisia e alucinações podem se manifestar.


Como o senhor explica a sensação de estar fora do corpo ou a luz no fim do túnel?

Durante a experiência de quase morte, o sistema que ativa o sono pode ser estimulado, desativando a região do cérebro ligada à percepção espacial e causando essas experiências extracorpóreas. No caso da luz do fim do túnel, quando o cérebro é privado de sangue – o que pode ocorrer se no caso de um desmaio ou parada cardíaca –, o fluxo sanguíneo também diminui nos olhos, o que pode dar a impressão de que há um túnel com luzes borradas.


Há alguma diferença entre voltar da morte e a experiência de quase morte?

Para um neurologista, não existe essa opção de voltar da morte. Se o seu cérebro está morto, você está morto. Quando o cérebro morre é porque os neurônios morrem, as células nervosas morrem. O que acontece é que o cérebro pode continuar a funcionar com sua capacidade limitada. É como que só houvesse uma goteira de fluxo sanguíneo no cérebro. Em alguns casos, podem pensar que o paciente morreu, mas não é o caso. O cérebro continua bem vivo.


A experiência de quase morte só ocorre em pessoas que passam por situações limite, de vida ou morte?

Isso é interessante porque, na maioria das vezes, a experiência de quase morte é causada por um desmaio. Sabemos que um desmaio pode provocar uma experiência parecida com a de quase morte. Nos Estados Unidos, um terço da população vai desmaiar alguma vez na vida, o que faz a experiência de quase morte ou a experiência espiritual uma situação comum. Ao observar os registros médicos das pessoas que tiveram uma experiência de quase morte, apenas metade delas estava em perigo médico real. Outra metade pensou estar em perigo, mas não estava em uma situação médica grave.


O senhor acha que ciência e religião estão se aproximando?

Eu não acho que, nesse caso, a ciência e a religião estão em conflito. Na verdade, estou interessado em saber como o cérebro funciona. A ciência pode dizer como o cérebro funciona, mas não pode dizer por que ele funciona desse jeito. Mesmo se nós soubéssemos o que faz cada molécula cerebral durante uma experiência de quase morte, ou qualquer outra experiência, o mistério da espiritualidade continuará existindo. E sempre haverá um espaço para a fé de cada um.


Qual o futuro da neurociência da espiritualidade?

Será muito empolgante. Hoje nós temos equipamentos para analisar o cérebro com os quais nem poderíamos sonhar há vinte anos. Podemos ver de perto como são as atividades cerebrais. Acho que a neurociência da espiritualidade ainda está no início e que descobertas muito empolgantes estão no nosso horizonte.


Qual a importância de entender as funções neurológicas da espiritualidade?

É muito importante. Ao entender como o cérebro funciona durante experiências significativas é que poderemos saber verdadeiramente o que significa ser humano, no sentido moderno.

O uso de drogas também pode provocar situações parecidas com a experiência de quase morte?

Sim. Por exemplo, a quetamina, que é um medicamento utilizado rotineiramente como anestésico, pode causar experiência extracorpórea. Mas não existe uma única droga capaz de produzir todo o fenômeno do que pensamos ser a experiência de quase morte. Muitas pessoas têm experiência de quase morte sem ter nenhum tipo de medicamento em seu sistema.


Podemos dizer que o processo de experiência de quase morte é parecido com um sonho?

A experiência de quase morte usa frequentemente alguns dos mecanismos utilizados nos sonhos. Mas não é correto comparar a experiência de quase morte com o sonho que temos toda noite. As alucinações do processo de quase morte podem parecer com sonhos lúcidos, que ocorrem enquanto as pessoas estão conscientes.


Como o senhor se interessou pelo tema?

Há trinta anos, quando ainda era um residente de medicina, um paciente me trouxe uma fotografia de uma cena que ele mesmo havia pintado após uma experiência de quase morte. Na imagem, ele estava deitado no quarto da UTI, e no pé da cama estava uma figura que representava o diabo. Entre ele e o diabo, havia um anjo guardião. O diabo estava disposto a levar sua alma. Jesus chegou e o salvou. Na ocasião, ele achou que toda essa situação foi responsável por sua recuperação. E sentiu-se mais poderoso por conta disso. Guardo esta foto até hoje.


Por que outros cientistas têm receio em abordar o assunto?

Infelizmente, neurologistas não tendem a se interessar por experiências subjetivas. Eles estão muito mais interessados em olhar para as células em um microscópio.


Seu trabalho pode ser considerado provocativo. E o senhor escreveu que pretende continuar provocando controvérsia. Por quê?

As pessoas têm várias perguntas. Ninguém tem todas as respostas. Essa é uma área que temos que pensar permanentemente. Nós precisamos continuar discutindo sobre como o cérebro realmente funciona.


O senhor acredita que existe vida após a morte?

Eu realmente espero que exista.

Tags: ⁠ ciência, espírito, espiritual, kevin, medicina, morte, nelson, neurociência.


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Amazing Facts

"Looking up at the heavens, we see matter in the form of stars, planets, and in the glowing clouds of gas and dust known as nebulas. These are visible forms of matter. However, astronomers believe that over 70 percent of the Universe is made up of invisible matter, known as dark matter."


"Olhando para o céu, vemos a matéria na forma de estrelas, planetas e das nuvens brilhantes de poeira e gás conhecido como nebulosas. Estas são formas visíveis da matéria. No entanto, os astrônomos acreditam que mais de 70 por cento do Universo é composto de matéria invisível, conhecida como a matéria escura."





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O Twitter só não faz revolução. Mas ajuda

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Opinião do Blog:

Muito bom o artigo! Vale a pena ler e refletir.

Ricardo Bampa - 28/01/2011
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28/01/2011 - 22:17
Veja.com

Redes Sociais


Uso de redes sociais, blogs e celulares em levantes populares como os ocorridos no Egito e Tunísia mostra que essas tecnologias podem ajudar a coordenar manifestações contra ditaduras, avessas à liberdade de informação


Nas últimas semanas, o mundo assistiu apreensivo e esperançoso ao sopro de inconformismo que fez balançarem duas ditaduras velhas de décadas. É uma situação tão rara no mundo árabe quanto a passagem do cometa Halley pela vizinhança da Terra. A soma de insatisfações – incluindo a ausência de liberdade de expressão – fez com que milhares de pessoas marchassem em protesto pelas ruas de Egito e Tunísia, de onde o ditador Zein al-Abidine Ben Ali foi catapultado. Nos dois casos, manifestantes contaram com a ajuda, em graus a serem precisados, de componentes cada vez mais comuns em situações desse tipo: a internet e o telefone celular. Na Tunísia, ativistas utilizaram Twitter e Facebook para organizar protestos. No Egito, blogs e também as redes sociais. Os episódios reaquecem o debate sobre qual é, afinal, o potencial dessas tecnologias quando o assunto é ativismo político, e opõem dois grupos de analistas: os "ciber-utópicos", que acham que blogs e celulares tudo podem, e os "ciber-céticos", que pensam o oposto. Vale adiantar: como é de sua natureza, os radicais radicalizam, e o potencial do ativismo via tecnologia está em um ponto entre os extremos.

A turma dos ciber-utópicos fez seu début em junho de 2009, depois que os iranianos saíram às ruas para protestar contra a eleição fraudulenta que reconduziu Mahmoud Ahmadinejad à presidência do país controlado pela ditadura dos aiatolás. O assunto foi o mais comentado do ano no Twitter, superando até a morte do astro pop Michael Jackson, o que levou os utópicos a cunhar a expressão "Revolução do Twitter" e a apostar que essa ferramenta seria responsável por revoluções. O trecho de um editorial do respeitado jornal americano Washington Post captou o clima (otimista) da época: "O imediatismo dos tweets foi emocionante, com um fluxo de atualizações com fotos e vídeos que mostrou um retrato de crise no país. O que estamos vendo é a chama tremulante da liberdade." Um assessor do ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush chegou a sugerir que o Twitter fosse indicado ao prêmio Nobel da Paz pelo papel na crise. O governo de Teerã, contudo, não caiu: reprimiu os protestos e bloqueou serviços de internet. O episódio deixou a impressão de que a turma dos ciber-utópicos sobrecarregara de expectativas as asas do Twitter, fazendo do microblog a panaceia antiditaduras.

A resposta dos ciber-céticos veio na mesma intensidade, em sentido oposto. O primeiro contra-ataque foi comandado pelo pesquisador iraniano Hamid Tehrani, que tentou colocar os fatos ocorridos no Irã em sua real dimensão. "Houve uma sobrevalorização do Twitter. O país contou com menos de 1.000 usuários ativos. O maior volume de informações propagadas no microblog veio do Ocidente, de pessoas que não estavam no local. Quando alguém comentou que havia 700.000 pessoas protestando em frente a uma mesquita, descobriu-se que apenas cerca de 7.000 pessoas compareceram", escreveu.

Se os ciber-utópicos haviam jogado a internet e o celular nas alturas, coube ao jornalista e escritor canadense Malcolm Gladwell colocá-los abaixo do chão, em artigo publicado pela revista New Yorker e entitulado "A revolução não será tuitada". O americano se apoiou em duas teorias clássicas. A primeira defende que o "ativismo de alto risco", aquele em que o indivíduo coloca a própria vida em risco, só é possível quando os participantes mantêm vínculos pessoais fortes – ou seja, depende de tête-à-tête. As redes seriam o inverso disso e só possibilitam vínculos frouxos – daí, a facilidade com que, sentadas na praia, com o notebook no colo, tantas pessoas aderem a abaixo-assinados em favor da independência do Tibete. Além disso, diz Gladwell, as redes, por natureza, conferem a todos os integrantes igual poder e nenhuma hierarquia – e organização e liderança são fundamentais ao ativismo político, prova a história.

Levante a levante, contudo, os argumentos dos ciber-céticos são enfraquecidos pela realidade. Ditaduras como Bielorrússia, Moldávia e Tailândia, além de Egito e Tunísia, já conheceram o impacto que a tecnologia pode emprestar à oposição. No caso da Tunísia, universitários lançaram mão de Twitter e Facebook para organizar protestos. O estopim foi a morte de Mohamed Bouazizi, vendedor ambulante que teve sua mercadoria apreendida pela polícia e, desesperado, ateou fogo ao próprio corpo na pequena cidade de Sidi Bouzid. A população local protestou. Para atrair simpatizantes, ativistas compartilharam com concidadãos, via rede, documentos vazados pelo site WikiLeaks que mostravam casos de corrupção no governo. Um dado eloquente: um em cada cinco tunisianos está cadastrado no Facebook. Ou seja: ao contrário do Irã, não há razão para duvidar da informação de que a população teve acesso à agitação virtual.

O fato de os céticos estarem errados significa, necessariamente, que os utópicos estão certos? Não. No caso da Tunísia, o movimento antigoverno de fato contou com ajuda das redes. Mas, ao chegar às ruas, ganhou sua própria dinâmica, atingindo a capital, Tunis, e só derrubou o ditador Ben Ali após quase um mês de pancadaria no "mundo real". "É questionável a tese de que as redes já têm um papel determinante em uma revolução", afirma o espanhol Enrique Dans, professor de sistemas de informação da IE Business School. "Mas é fato que elas atuam na coordenação de informações e, assim, assumem relevância nessas situações." Não por acaso, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, defende que a liberdade de informação, em geral, e o acesso à internet, em particular, são elementos definidores do destino de cidadãos de todo o mundo – especialmente daqueles que vivem sob o jugo de ditaduras.

Outro defensor da ideia de que blogs, redes e afins podem atuar como propagadores de informação, Clay Shirky, professor de novas mídias da Universidade de Nova York, aposta que essas ferramentas podem provocar não apenas vendavais contra ditaduras, mas também brisas para democracias. O caso exemplar seria a eleição espanhola que se seguiu aos atentados terroristas de 2004. No dia 11 de março, bombas explodiram em trens de Madri, matando cerca de 200 pessoas. O então primeiro-ministro José María Aznar veio a público e atribuiu a ação ao grupo separatista basco ETA, que há décadas desafia Madri. Alguém desconfiou da versão. Segundo Shirky, o torpedo contra Aznar partiu de uma mensagem de texto (SMS) que circulou inicialmente entre cinco pessoas e dizia que, com a história, Aznar fazia um cálculo político. A poucos dias da eleição, ele tentava desviar a atenção pública da real mandante dos ataques, a Al Qaeda, que se voltara contra a Espanha porque o país participava militarmente da ocupação do Iraque. A mensagem teria sido replicada à exaustão entre eleitores. No dia 14 de março, José Luis Rodriguez Zapatero, que até então não era favorito na eleição, saiu vitorioso das urnas. A Espanha iniciou a retirada do Iraque naquele mesmo ano.

Ditadores nas redes – A força da tecnologia não foi percebida apenas pelos opositores e democratas. Ditadores a conhecem. Às vezes, eles tentam usá-la em benefício próprio. Outras, esmagá-la. Nesta semana, os serviços de internet e telefonia móvel foram suspensos no Egito, horas antes de uma manifestação de opositores prevista para acontecer em várias cidades do país. Foi a expressão do que o ministro egípcio do Interior, Habib al Adly, definira como "medidas drásticas e decisivas" para conter os protestos. Às vésperas de cair, o ditador tunisiano teria tentado impor o mesmo tipo de controle sobre as comunicações - tardiamente, contudo. Teerã levou o bloqueio de serviços a cabo em 2009. Ahmadinejad mostrou também seu lado ardiloso: determinou o desbloqueio do Facebook por um período determinado com o objetivo de identificar dissidentes. Recentemente, um tribunal do país condenou Hossein Derakhshan, um dos primeiros blogueiros locais, a mais de 19 anos de prisão por "cooperação com países hostis, propaganda política e insulto a figuras religiosas". Derakhshan ficou conhecido por publicar na rede instruções sobre como iniciar um blog no idioma farsi, dando início à explosão de blogs na língua oficial do Irã.

Em outros casos, os governos promovem contra-ataques pelas redes. Fazem perceber que permanece atual o famoso alerta do político americano Hiram Johnson, segundo o qual, na guerra (ainda que virtual), a verdade é a primeira vítima. Na Moldávia, em 2009, funcionários do governo criaram perfis falsos no Twitter com a missão de espalhar boatos e provocar instabilidade no país. O objetivo era justificar medidas de força por parte do governo comunista. "O fato de que há governos ditatoriais tentando cercear a liberdade de expressão da população demonstra que as plataformas digitais têm sua importância no embate político", avalia Adriana Amaral, professora do programa de pós-graduação em ciências da comunicação na Unisinos. A revolução pode não ser tuitada, como previu Malcolm Gladwell, no sentido de que um Twitter só não faz a revolução. Mas as que acontecerem no século XXI, é certo, passarão pelo Twitter e similares.


Tags: ⁠ egito, facebook, irã, redes sociais, revolução, tunisia, twitter.


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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

6 teorias bizarras da física

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Opinião do Blog:

Nooooossaaaa! Coisa de maluco! :)

Ricardo Bampa - 27/01/2011
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27 de janeiro de 2011
Ana Carolina Prado⁠
(http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/6-teorias-bizarras-da-fisica/)


A Terra é um gigantesco computador orgânico encomendado por ratos para descobrir a pergunta fundamental da vida, do universo e de tudo mais (cuja resposta, todos sabem, é 42). Essa é a nossa teoria preferida, mas é bom lembrar que ideias bizarras sobre o universo não estão restritas à ficção científica. "Quando a Teoria da Relatividade apareceu, todos acharam que era loucura. Mas, como ela resultou estar certa em muitos aspectos, a comunidade científica começou a tomar mais cuidado antes de rejeitar as novas ideias que aparecem", explica o físico Pier Luigi Piaczi. Listamos 6 dessas teorias. Não são necessariamente as mais estranhas, mas impressionam – e podem fazer você pirar se resolver levá-las muito a sério.


1- A teoria que oferece condições ao teletransporte

Essa teoria não é das mais fáceis, mas é testada e comprovada em laboratório. Então vamos lá. Os cientistas descobriram que, toda vez que você forma um par de partículas subatômicas, como um elétron e um anti-elétron, ou dois fótons (partículas de luz), elas agem como se estivessem entrelaçadas telepaticamente. Ou seja: se uma partícula gira para um lado, a sua gêmea vai girar para o outro lado, como se estivessem em comunicação uma com a outra, independente da distância que as separa. É graças a essa propriedade que funcionam os computadores quânticos ou óculos 3D. Por que isso acontece? Ninguém sabe ao certo. Mas essa propriedade permitiria o teletransporte. Somos todos feitos de átomos, isso você sabe. Então, se cada átomo do seu corpo for entrelaçado a um átomo livre, passará a existir um outro você. Bastaria escanear alguém e criar um clone físico, assim como fazem com essas partículas minúsculas, em outro lugar. Único problema é que seria preciso um computador maior que o universo para permitir isso.


2- O universo estaria em expansão graças aos "buracos brancos"

Alguns físicos acham que o universo está em expansão à custa de uma formação constante de matéria, que estaria sendo criada do nada e espalhada por aí. Mas pode isso, Arnaldo? Até pode, se acreditarmos na existência de buracos brancos – que seriam o outro lado de buracos negros. "Assim, quando uma estrela entra em colapso e forma um buraco negro, condensando tudo num volume pequeno, essa matéria apareceria em outro ponto, do outro lado desse buraco negro", completa o físico Piaczi. Mas, na prática, não existe nenhuma comprovação da existência de buracos brancos. A ideia surgiu inicialmente como parte do chamado buraco de minhoca do astrônomo e físico alemão Karl Schwarzschild. A ficção científica também explora o buraco de minhoca como uma possibilidade de viajar por distâncias imensas do universo. Seria um "atalho" através do espaço e do tempo.


3- O universo é o buraco negro de outro universo

Essa história de que pode haver um "outro lado" do buraco negro deu origem a outra teoria: podemos estar no buraco negro de outro universo. O físico Lee Smolin, do Perimeter Institute, no Canadá, foi quem propôs formalmente essa ideia no final dos anos 90. Tem lógica se considerarmos que o Big Bang foi o começo do tempo e do espaço, enquanto no interior de um buraco negro o tempo e o espaço acabam. Isso significa que nosso universo tem um pai, um avô e toda uma genealogia por aí. Teria filhos também, que herdariam as características cosmológicas do universo-pai, com pequenas variações. Isso está relacionado à Teoria da Evolução, de Darwin, e os Universos mais aptos – ou seja, os que criam mais buracos negros – se reproduzem mais. E compõem a maior parte da população de Universos.


4. Existem múltiplos universos – e neles existem pessoas idênticas a você

Para entender a existência de universos múltiplos, vamos pegar uma experiência imaginária (e bizarra) chamada de Gato de Schrödinger, na qual um gato está vivo e morto ao mesmo tempo. A hipótese foi concebida pelo físico austríaco Erwin Schrödinger. Funciona assim: imagine um gato preso numa caixa fechada, ameaçado por partículas radioativas que poderiam ser liberadas dentro dela. Se isso acontecesse, o gato morreria; caso contrário, ele permaneceria vivo. Haveria então 50% de chances de o gato estar vivo e 50% de estar morto. Seguindo o raciocínio de Schrödinger, isso significa que as duas realidades aconteceriam simultaneamente e o gato estaria vivo E morto até que a caixa fosse aberta. A presença de um observador acabaria com dualidade porque, se houvesse o mínimo de interferência, as realidades paralelas do mundo subatômico entrariam em colapso e só veríamos uma delas. Mas, segundo algumas teorias de universos múltiplos, a coisa não acabaria por aí. Ao abrir a caixa, você produziria um universo paralelo em que uma pessoa idêntica a você abre a caixa e encontra o gato no estado oposto. Outras situações semelhantes produziriam novos universos paralelos, numa coisa sem fim. Se você quiser continuar essa viagem, vale assistir à série Fringe.


5- Uma alternativa ao Big Bang

Em 2001, cientistas propuseram uma teoria alternativa (embora não completamente oposta) ao Big Bang, chamada de modelo ecpirótico (da palavra grega "ekpyrosis", que significa "destruição ou conflito pelo fogo"). Enquanto o Big Bang sugere que o universo tenha começado de um ponto singular, o modelo ecpirótico diz que o nosso veio da colisão de outros dois universos tridimensionais em uma quarta dimensão. A partir dessa enorme colisão, o nosso universo nasceu e foi se expandindo – e aí o processo é semelhante ao do Big Bang. O problema é que a origem dos outros universos permanece um mistério.


6- Viagem no tempo

Algumas teorias dizem ser possível viajar no tempo e isso poderia ser feito, pelo menos, de duas formas. A mais "simples" seria congelando o seu corpo para só ser descongelado no futuro, ao estilo Philip J. Fry, do Futurama. A segunda seria pegando uma carona na Teoria da Relatividade de Einstein. Segundo essa teoria, seria possível fazer viagens para o futuro com a dilatação do tempo obtida viajando a velocidades próximas à da luz. E tem gente realmente acreditando que isso será possível em breve. O professor da Universidade de Connecticut (EUA) Ronald L. Mallett ficou famoso em 2006 por seu projeto baseado em um conjunto de raios lasers em forma de espiral que teriam potência suficiente para deformar o espaço-tempo, permitindo a viagem para o passado e para o futuro.


Tags: Big Bang⁠ | ⁠física⁠ | ⁠universo⁠


(Dica da @Val_Ce - sigam no twitter!)


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Por que a Turquia consegue baixar juros e o Brasil não

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Opinião do Blog:

A festa da gastança pública e o exagerado inchaço do governo vão cobrar a conta. E será alta! Bom, o governo foi re-eleito, então Dilma não tem do que reclamar! Ou tem? Pode? Deveria...

Ricardo Bampa - 27/01/2011
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27/01/2011 - 20:55
Veja.com


Ajuste fiscal fez a diferença, apontam os economistas. Após a crise de 2008, o banco central turco, além de baixar os juros, conseguiu mantê-los reduzidos

Derick Almeida


Dívida pública turca passou dos 78,9% do PIB em 2001 para 49% do PIB em 2010 ⁠(Marco Pomarico/Viagem e Turismo)

A elevação da taxa básica de juros (Selic), na semana passada, reafirmou a liderança nacional no ranking mundial de juros reais (indicador que desconta a inflação). Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, levantamento da Corretora Cruzeiro do Sul apontou uma taxa projetada para doze meses* de 5,5% ao ano para o país; bem à frente dos 1,9% a.a. da Austrália, que ficou com a segunda posição. A notícia chamou a atenção para o fato de a Turquia – que, por vários meses, revezava com o Brasil na primeira colocação – estar em 12º lugar, com uma taxa de apenas 0,1% ao ano. Quando se comparam as taxas dos últimos 12 meses**, a economia brasileira era penalizada por juros reais de 3,9% a.a., enquanto a turca, de 0,5% a.a. – dois anos atrás, os valores eram de, respectivamente, 6,73% e 6,69%.

As razões por trás desta conquista da Turquia – país com Produto Interno Bruto (PIB) de 615 bilhões de dólares, pouco mais de um terço do PIB brasileiro, e população de 75 milhões de habitantes – são reveladoras de como fórmulas consagradas de política econômica trazem resultados praticamente certos. Em vez de insistir na opção por um governo 'mastodôntico', as autoridades do país, ao longo de uma década, reestruturam e enxugaram o estado, além de sanear o sistema financeiro. Nos meses que se seguiram à crise de 2008, quando demanda e preços despencaram, elas puderam diminuir significativamente os juros, mantendo-os reduzidos. Já o Brasil, com sua lambança fiscal, conseguiu baixar a Selic por pouco mais de um ano apenas.

Crise e oportunidade – A elucidação da necessidade de reformas econômicas estruturais foi conquistada a duras penas. Em 1999, a Turquia encontrava-se assolada por uma grave crise de origem bancária e fiscal, que tornou inevitável a tomada de um empréstimo de 15 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI). A liberação dos recursos estava condicionada à promessa de realização de ajustes nas contas públicas e ao saneamento dos bancos. As autoridades não avançaram o suficiente nas reformas, o que culminou numa deterioração ainda maior da economia em 2001. O FMI, a partir de então, apertou o cerco às autoridades turcas. "A entrada do FMI de maneira mais intensa na economia turca obrigou o país a reformular seu sistema bancário; implementar melhores métodos de regulação na economia; diminuir sua dívida pública e registrar superávits primários", destacou Christian Keller, economista-chefe para países emergentes europeus da Barcalys Capital. À tutela do Fundo, somaram-se os esforços realizados pela Turquia para tentar se adequar ao padrão fiscal básico exigido pela União Europeia, como um déficit orçamentário de, no máximo, 3% do PIB.

De fato, dados do Deutsche Bank revelam que a dívida pública turca partiu dos 78,9% do PIB em 2001 para 49% do PIB em 2010, enquanto o déficit fiscal nominal passou de 13,5% do PIB para 3,4% do PIB. No mesmo período, a dívida pública brasileira saiu de 60,5% do PIB para 59,3% do PIB. Já o déficit nominal, de 5,2% do PIB, passou a 2,1% do PIB. Em menos de dez anos, a Turquia conseguiu reconstruir um país em frangalhos para 'outro' cuja economia cresceu 7,5% no ano passado. Em 2001, quando a crise se aprofundou no país, a economia teve retração de 5,7%.

Nem mesmo a crise global em 2008 e 2009 impediu a melhora das condições da Turquia. Pelo contrário, o país conseguiu uma janela de oportunidade para reduzir ainda mais as taxas de juros. "Naquele período, a demanda doméstica caiu 7,2%, o que, junto com o declínio do preços das commodities (como petróleo e alimentos) e a conseqüente redução da pressão inflacionária, permitiu que o banco central turco trouxesse os juros nominais de 16,75% para 6,5%", explicou Robert O'Daly, especialista em economias da Europa Ocidental da Economist Intelligence Unit (EIU).

Já o Banco Central do Brasil baixou a Selic de 13,75% em dezembro de 2008 para 8,75% em julho do ano seguinte. Em menos de um ano, a taxa voltou a subir, pois, graças a políticas de desoneração fiscal e injeção de recursos públicos na economia, o mercado interno voltou a registrar forte aquecimento – o que, no Brasil, é praticamente sinônimo de inflação, pois o estado, que responde por 40% do PIB, é sempre um consumidor voraz. Em 2010, os juros nominais aumentaram dois pontos porcentuais, retornando à casa dos dois dígitos. Enquanto isso, na Turquia, a política de juros baixos prosseguiu; inclusive com redução de 6,5% para 6,25% em janeiro.

"Mesmo com a economia turca voltando a um ritmo de crescimento acelerado, a autoridade monetária fez questão de deixar os juros em níveis baixos para que o fluxo de capital estrangeiro no país diminuísse e a lira turca não se valorizasse", ponderou O'Daly. Ante os juros reduzidos, o banco central do país busca frear o crédito – e o aquecimento do mercado interno – com uma medida de efeito semelhante ao do recolhimento compulsório. A instituição obriga os bancos a aumentarem suas reservas, o que limita sua capacidade de conceder empréstimos. "Enquanto a inflação não decolar, esta será a política deles", completou o especialista.

No Brasil, no entanto, não há nenhuma perspectiva de redução dos juros. Para Robert Wood, analista sênior para América Latina da Economist Intelliegence Unit (EIU), a única maneira de o governo brasileiro baixar a taxa real de juros da economia seria por meio de uma política incisiva de cortes de gastos públicos ano após ano. "Não acredito que isso aconteça no governo de Dilma Rousseff. Um ajuste orçamentário da ordem de 30 a 40 bilhões de reais é pouco e teria impactos irrisórios. Sem este acerto, as taxas de juros serão ainda maiores que os 12,25% ao ano que projetamos para 2011", afirmou.

O apelo pela austeridade fiscal não é em vão. Os resultados comprovam sua eficácia, como no caso da Turquia. No entanto, lembram os economistas, a perspectiva para todo o mundo hoje é de alta de juros. "Esta queda na Turquia foi surpreendente e não deve permanecer por muito mais tempo devido às pressões inflacionárias na economia internacional. De qualquer maneira, mesmo aumentando os juros nominais, a Turquia pode chegar a 9% ou 10%, nada próximo dos mais de 20% de anos atrás", afirmou Keller. E ainda abaixo dos 12,25% esperado pelo mercado para a Selic no final deste ano.

*taxas de juros atuais descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses
**taxas de juros dos últimos 12 meses descontada a inflação dos últimos 12 meses (novembro de 2009-outubro de 2010)


Tags: ⁠ ajuste fiscal, brasil, juros, turquia


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Escola dos EUA torna obrigatório uso de iPad pelos alunos

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Opinião do Blog:

Parece aqui no Brasil. Igualzinho...

Ricardo Bampa - 27/01/2011
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26/01/2011 - 09h31
Folha.com


DA EFE, EM WASHINGTON

Uma escola privada do estado americano do Tennessee exigirá o uso de iPads pelos estudantes de 8 a 18 anos com o objetivo de substituir os livros didáticos pelos tablets eletrônicos, informou nesta terça-feira (25) a imprensa local.

A Webb School of Knoxville oferecerá aos alunos com menos recursos opções de aluguel de iPads, que custam no mercado americano US$ 500, indica Jim Manikas, diretor de tecnologia da instituição.

Ele explica que a medida também representa uma questão de "saúde" para os alunos, que, com o uso de tablets, deixam de carregar muitos livros e evitam mochilas pesadas.

"Temos alunos que carregam quase 20 quilos de livros didáticos, enquanto um iPad pesa menos de um quilo", assinala Manikas em declarações à imprensa americana.

Os funcionários da escola afirmam que sites de redes sociais como Facebook e Twitter terão acesso bloqueado dentro da instituição.

Elli Shellist, professora de inglês da Webb School, se mostrou "entusiasmada" com a medida. "Há coisas que podemos fazer muito melhor com esses tablets eletrônicos do que em textos de papel", destaca.

A escola do Tennessee se soma assim a outras instituições educacionais como a Seton Hill University, no estado da Pensilvânia, e a Universidade de Notre Dame, em Indiana, que anunciaram cursos exclusivamente por meio de iPads.


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Wisdom Quotes

Mark Twain : "It takes your enemy and your friend, working together to hurt you to the heart; the one to slander you and the other to get the news to you."


Mark Twain: "É preciso seu inimigo e seu amigo, trabalhando juntos, para ferir-lhe o coração; um para caluniara e o outro para dar-lhe a notícia."




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Paz em Brasília

Terça-feira, 4 de janeiro de 2011
(http://www.blogdoalon.com.br/2011/01/paz-em-brasilia-0401.html)


Mais que poder, nossa oposição parece desejar mesmo é ter razão. Como o PT, ao contrário, está sempre disposto a deixar de ter razão se for necessário para manter o poder, estamos diante de um casamento quase perfeito


A oposição não venceu as eleições, mas sua luta ficou longe de ter sido em vão. Neste nascedouro de governo Dilma Rousseff as tendências que a imprensa captura aqui e ali sobre a agenda da coalizão petista em Brasília e nos estados trazem marcas inconfundíveis.

Contenção do custeio, busca de portas de saída para o Bolsa Família, privatização dos aeroportos, ênfase nos direitos humanos nas relações com outros países, remuneração variável dos professores da rede pública conforme o desempenho de seus alunos, limites à flutuação do câmbio, proteção à indústria nacional, rejeição a controles estatais sobre o jornalismo, preocupação redobrada com o tráfico de drogas nas fronteiras e pressão sobre os vizinhos produtores de droga.

As coisas parecem seguir um script paradoxal. PT e aliados ganharam em outubro porque a maioria dos eleitores preferiram manter a missão nas mãos de alguém ligado ao presidente que saía, mas para cumprir a promessa de renovação na continuidade o partido precisará seguir promovendo rupturas consigo próprio e olhar com carinho para as pancadas que recebeu dos adversários.

Não chega a ser grande novidade, mas sempre merece registro. E há também o esgotamento, no universo discursivo, de um certo progressismo. Quando José Padilha lançou seu primeiro Tropa de Elite anos atrás houve muita polêmica. Hoje o então Capitão e atual Coronel Nascimento virou unanimidade nacional, especialmente depois do "terceiro episódio" recém-rodado no Rio de Janeiro.

Sempre que necessário o PT pode operar quase sem dor ou maiores perdas seus ritos de passagem, pois enfrenta uma oposição peculiar. Deve ser caso único no planeta, mas mais do que poder nossa oposição parece desejar mesmo é ter razão. Como o PT, ao contrário, está sempre disposto a deixar de ter razão se for necessário para manter o poder, estamos diante de um casamento quase perfeito.

Sem falar nas bolas que pingam mas não são chutadas. A oposição atravessou agora em silêncio o debate sobre o reajuste do salário mínimo e assiste também silenciosa ao congelamento da tabela do imposto de renda.

Mas há aqui um reparo possível a essa caracterização propositalmente caricatural. A timidez da oposição nas refregas brasilienses não seria tão confortável, nem tão previsível, não houvesse poderosas máquinas estaduais capazes de abrigar e alimentar os exércitos tucanos. Ao que assistimos então não é simples timidez: é acomodação a um status quo aceitável.

Diferentemente porém do que supõe o senso comum, sempre que o ambiente em Brasília é de muita paz o eleitor-cidadão-contribuinte tem motivos redobrados para acautelar-se.

Os parlamentares aprovaram um belíssimo reajuste para si próprios e um mais lindo ainda para o primeiro escalão do Executivo, incluída naturalmente a presidente. Eles apanharam também por ela, e ficou por isso mesmo. Entrementes, o arrocho do salário mínimo mereceu apenas muxoxos.

As centrais sindicais, por exemplo, não julgaram conveniente interromper as festas de fim de ano para tratar do assunto para valer.

E agora vem aí a reforma política. Com a lista fechada (nomeação dos deputados federais pelas cúpulas dos partidos) e a fidelidade partidária o Congresso Nacional deverá transferir na prática suas atividades para alguma antessala do Palácio do Planalto.

E como revogar os espaços de autonomia do Legislativo -ou impedir a oposição de se financiar na sociedade- convém também a governadores e prefeitos, é provável que a cassação do voto direto para a Câmara dos Deputados, assembleias legislativas e câmaras municipais encontre respaldo político na nossa sábia oposição.

Que continuará sonhando com o radioso dia em que ela própria poderá, quem sabe?, voltar a governar o Brasil. E com todos os instrumentos de poder concentrado que ela, oposição, ajudou a criar para o governo de seus adversários.


Merecido

O ambiente de comemoração que cerca a primeira mulher presidente da República deveria ensejar desdobramentos. Em maio, talvez o novo governo devesse promover uma homenagem à primeira mulher que governou o Brasil, a Princesa Isabel.

Seria merecido. O aniversário da libertação dos escravos é boa ocasião para lembrar daquela que implantou, ao assinar o fim da escravidão, o maior e mais importante programa social da História do Brasil.


Coluna (Nas entrelinhas) publicada nesta terça no Correio Braziliense.

twitter.com/AlonFe


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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Flores de verão

Janeiro 26th, 2011 at 20:31
(http://www.blogalvarodias.com/2011/01/flores-de-verao/)


Pela qualidade do texto e seu conteudo com satisfação reproduzo aqui o artigo do conceituado  jornalista Leonardo Mota Neto, em www.cartapolis.com.br a quem agradeço pela consideração.

Senador Álvaro Dias


"Existe algo muito mal explicado nesse episódio envolvendo o senador Álvaro Dias, porque ele só desejou fazer doações de caridade e benemerência com dinheiro a quem tem direito de receber do Estado do Paraná, como pensão de ex-governador.

Por que então toda essa celeuma?
Lógico que o assunto só interessa a que  queira colocar obstáculo à fulgurante carreira do senador do PSDB, próximo líder de sua bancada no Senado. Escolhido por seus pares por unanimidade.

Em resumo: paixões políticas de campanha ainda não curadas. Ressentimentos de província, de políticos derrotados nas eleições, e que sobem à tona no plano nacional.

O senador irá agora esperar tranquilamente que se esvaziem as noticias, derivadas das chamadas "flores do verão". Como não existem temas políticos a discutir, criam-se alguns artificialmente para alimentar a voracidade da hidra denuncista.

Ele tem dado respostas ao seu estilo, tranqüilas e quase didáticas. Não aderna para a irritabilidade, nem lança mão de negaças e não dá mostras de lhe faltam argumentos. É sintomático nessa conjuntura que nenhum líder governista o criticou ou fez coro das denúncias. Sinal do respeito que lhe tributam e de seu capital pessoal, que ainda tem muito para ser gasto. 

Na verdade, o assunto pensão de ex-governadores é tido como inadmissível na bagagem do senador paranaense, onde jamais foi abrigado qualquer tipo de proveito pessoal de sua vida pública. E une hoje as melhores imagens e conceito de um político em atividade no País.

De resto, não há lei que impeça o pagamento de pensões a ex-governadores. Não é imoral nem aética quanto mais ilegítima. 

Debate-se somente a intemporalidade do pedido, que se justifica pelos fins humanitários, que não são políticos, mas subjetivos.

Esse é um país que não respeita as verdades subjetivas de fundo moral. Tudo tem que ser nivelado pelo pior exemplo, o do proveito pessoal, e não social, de todos os benefícios.

Deve ser preservado o direito  facultado pela lei, sem adjetivos. Se alguém é contra fazer-se  benemerência com sua pensão devem lutar para mudar a lei, não o direito de se fazer caridade.

Esse será sem dúvida um episódio que não alterará o curso brilhante da contribuição de Álvaro Dias à decência e ética na ação política. Ou queremos o lodo e a lama? "


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Pobre Rivaldo

Qua, 26 de Janeiro de 2011 16:40

Sérgio Xavier
(http://www.sempretricolor.com.br/st2009/index.php?option=com_content&view=article&id=23545:pobre-rivaldo&catid=38:janeiro)


Sexta-feira, teremos a apresentação de Rivaldo no São Paulo. Seu jeitão simples e retraído acabou atrapalhando a sua imagem como jogador. Rivaldo já escreveu sua história como jogador. É um dos maiores de todos os tempos. Foi "apenas" o melhor brasileiro nas Copas de 98 e 2002, além de ter sido o número 1 do mundo em 1999.

O que ele fará no São Paulo é outra história. Não será fácil ele repetir o sucesso, as pernas estão menos rápidas, o tempo passou. Além disso, o São Paulo precisará se armar para que Rivaldo funcione. Ele é não é armador, não é segundo atacante, é um jogador especial. Joga entre o meio-campo e o ataque, sua especialidade sempre foi o chute, o drible e a arrancada. Será duro encaixá-lo. O tempo dirá.

No meio desse noticiário, a Fifa condenou Rivaldo pela vida dupla. Além de jogador, ele é presidente do Mogi-Mirim. Pode parecer estranho, mas tem tanta gente que faz a mesma coisa e a Fifa não diz nada… Roberto Carlos joga no Corinthians e é dono do Ituano. E nem estamos falando das empresas que são donas de jogadores, participam da gestão de vários clubes, apitam em vários campinhos. Mas criticar Rivaldo sempre foi moleza, ele nunca foi um campeão de marketing. Seu negócio sempre foi jogar bola. Nisso, poucos foram melhores do que ele.


Placar


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Refrigerante de maconha será vendido nos EUA no próximo mês

26/01/2011 - 13h23
Folha.com


DE SÃO PAULO


Um refrigerante de maconha, o "Canna Cola", estará nas lojas do Estado americano de Colorado em fevereiro. Cada garrafa custará entre US$ 10 e US$ 15 e terá entre 35 e 65 miligramas de THC (tetrahidrocanabinol), o principal ingrediente psicoativo do cannabis, o gênero botânico utilizado para produzir haxixe e maconha.

As informações foram publicadas na revista americana "Time".

São 15 os Estados americanos onde o uso da maconha para fins medicinais é legal. No entanto, as condições para sua legalidade mudam de um lugar para o outro, e maconha, independentemente do propósito, continua sendo ilegal pelas leis federais.

Há um projeto de lei no Congresso assinado pela senadora Dianne Feinstein, conhecido como "Brownie Law", aprovado pelo Senado no ano passado. A proposta é aumentar as penas para os que fazem produtos que misturem maconha com "algo doce".

O criador do "Canna Cola" é o empresário Clay Butler, que assegura que nunca fumou maconha e que elaborou a bebida por "acreditar que os adultos têm o direito de pensar, comer, fumar, ingerir ou vestir o que quiserem", disse em entrevista à publicação "Santa Cruz Sentinel".

Além do sabor de cola, serão lançados, ao mesmo tempo, o de limão chamado "Sour Diesel", o de uva de nome "Grape Ape", o de laranja "Orange Kush" e, por fim, o inspirado na popular bebida Dr. Pepper, o "Doc Weed".

De acordo com Scott Riddell, criador da empresa que comercializará a bebida, os níveis de THC em "Canna Cola" serão menores que os de outras bebidas do mesmo tipo que já estão no mercado. O efeito no organismo é similar ao de uma "cerveja suave".


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Lula deixou R$ 128 bilhões de restos a pagar

26/01/2011

Correio Braziliense

(http://www.politike.com.br/noticia-867-lula-deixou-r-128-bilhoes.html)


O governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou para o governo da presidente Dilma Rousseff R$ 128 bilhões em restos a pagar - estoque de despesas com obras em andamento deixadas para o próximo ano. Desse total, R$ 27,8 bilhões é a parte que cabe aos municípios. Segundo o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, a maior parte se refere a transferências empenhadas aos municípios, mas não efetivadas.

"Dos R$ 27,8 bilhões, R$ 21,8 bilhões são empenhos não realizados e cerca de R$ 6 bilhões já liquidados, dependem de pagamento. Esses R$ 21 bilhões são uma expectativa que se tem, já foram feitos os empenhos, foram lançados como restos a pagar, mas agora tem ver até que ponto isso vai ser contingenciado ou não", disse o presidente da CNM.

Os dados da confederação levam em conta as obras contratadas desde 2001. Esses recursos devidos aos municípios estão divididos em processados (obras prontas, mas que não foram quitadas) e não processados (a despesa foi empenhada, mas os projetos não saíram do papel por falta de planejamento ou documentação).

Ele também criticou o monopólio da Caixa Econômica Federal (CEF) sobre a execução das obras. Segundo Ziulkoski, os convênios feitos entre os municípios e o governo federal deveriam ser feitos por outros bancos além da CEF. "O monopólio da Caixa leva a esse estrangulamento e a um embate entre os governos federal e municipais que não deveria existir. A Caixa hoje recebe 2% do valor do convênio para fazer essa gestão".

A pesquisa da CNM divulgada nesta terça-feira (25) também identifica os ministérios devedores. O Ministério das Cidades é o que concentra a maior parte dos recursos não repassados, cerca de R$ 7 bilhões. A lista inclui ainda os ministérios da Saúde (R$ 3 bilhões), do Turismo (R$ 3 bilhões), da Integração Nacional (R$ 3 bilhões) e dos Esportes (R$ 1,2 bilhão).

"As promessas estão sendo cumpridas, só que há um acúmulo. De 2007 até agora, há muitos empenhos que estão paralisados. Não está dando a agilidade necessária para que venha ocorrer a liberação dos recursos. É uma relação complexa que vem desde os municípios, passando pela Caixa Econômica Federal, pelos Ministérios, as emendas parlamentares e a estrutura orçamentária do país também".

O presidente acredita que uma das soluções para o problema do repasse de verbas da União seria a criação de um fundo, para onde seriam destinados todos os recursos anteriormente garantidos às emendas parlamentares - cerca de 5% do Orçamento anual da União. "Esse fundo seria criado para garantir que o dinheiro vá [aos municípios]. Que viesse um montante definido dentro do Orçamento da União. Esse dinheiro seria repassado, por exemplo, para afetados pela seca e pelas enchentes".


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Aposentadoria: clareza solar no país tropical - Senador Álvaro Dias

"O desencanto com as instituições publicas, a desesperança que se generaliza, semeiam duvidas até mesmo em ralação àquilo que se nos apresenta com clareza solar nesse país tropical.

Mas é preciso reconhecer que existe muito de má fé e interesses subjacentes. E como me disse um experiente parlamentar paranaense "essas forças não são tão ocultas assim".

É óbvio que quando se tenta desconstruir imagem edificada com esforço, dedicação e honestidade e destruir um patrimônio ético  no turbulento e desacreditado mundo da política, não se está prestando serviço à causa da democracia e do país.

Há infelizmente os que não suportam constatar que ainda alguns vivem no limitado território da decência. Fingem não acreditar e alardeiam suspeições.

Quando alguns jornalistas chegaram à Creche mantida pela Assistência Social Santa Bertilla Boscardin, aque atende 90 crianças numa das regiões mais pobres de Curitiba, não puderam testemunhar o que alguns maledicentes gostariam. Não havia nenhum escândalo a se veicular. Ao contrário, a foto de minha mãe na parede da biblioteca testemunhava que não é de agora que colaboro para que crianças possam viver a esperança de um futuro de dignidade com a  adequada formação.

Sei que houve frustração. Afinal quantos gostariam que colocasse no bolso o que ofereço legal e espontaneamente como doação? Poderiam continuar afirmando que somos todos farinha do mesmo saco. Que há sim regra sem exceção.

Também sei que uma existência inteira será insuficiente para convencer os incorrigíveis do mal que é possível viver com decência na atividade publica.

Pediram-me que não falasse mais sobre isso. Prefiro enfrentar sem fugir todas as situações que decorrem de minha atuação politica.

Ao que sei fui o único que como governador tentou acabar com uma aposentadoria que já existia há décadas. Mesmo sem mandato oito anos não me beneficiei de um centavo sequer do que tinha direito.

Poderia agora não requerer o beneficio e explorar politicamente me apresentando como a exceção à regra e assistindo a malversação de valores que me pertencem. Ao requerer não me beneficio , mas achei oportuno beneficiar nos próximos anos milhares de pessoas. E é o que farei de forma correta e transparente.

Quantos dos que me criticaram nos últimos dias abririam mão de um direito constitucional ( meu mandato precedeu a Constituinte de 88) que lhes proporcionaria esse privilegio?

Como declarei, não pretendia fazer propaganda desse gesto, pois a publicidade diminui o seu mérito, mas sou obrigado pelos adversários e pelos incrédulos, a faze-lo. Terão que suportar, com o deboche, a descrença ou a indiferença, me ver todos os meses entregando a alguma entidade devotada à boa causa, um cheque que certamente ajudará a muitos dos que esperam oportunidades de vida digna.

Aos que compreenderam e me defenderam o meu melhor agradecimento e a certeza de que não os decepcionarei. 

E assim caminha a humanidade!!!


Álvaro Dias"


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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Don Darío Pereyra

Seg, 24 de Janeiro de 2011 08:21


Don Darío Pereyra

Ah, meus iguais, hoje eu não quero fazer introdução, vou logo ao ponto. Há temas aos quais se vai diretamente, estou ansioso por falar desse personagem. Vou falar de craque, de fora de série, vou falar de um jogador que passou para história em vida, falarei de um gênio que a bola consagrou.

Alfonso Darío Pereyra Bueno nasceu em Sauce, no Uruguai, aos 19/10/56. Do signo de libra, Don Darío herdou de seu astro regente a influência da busca da perfeição. Libra é representada no zodíaco por uma balança. A balança é o signo da impecabilidade, do equilíbrio, da absoluta equidade; quem nasce sob os influxos da libra quer ser perfeito. O menino Darío, lá em Sauce, com seu jeito introvertido, desde cedo manifestou sua pendência pelo jogo da bola. Ele queria ser atleta profissional da modalidade, queria porque queria ser astro do Esporte das Multidões, os pais ficaram atônitos, protestaram, queriam vê-lo médico, advogado, engenheiro, mas Darío era uma criança decidida, a bola o deslumbrava e ele deslumbrava a bola. Tudo começou como sempre (a história se repete há mais de uma centena de anos) quando o menino se apaixonou pela bola e ela por ele, não tinha jeito, era o casamento. Casamento? Casamento nada, era mais do que casamento, era deslumbramento mútuo! Darío, como mamãe o chamava, foi logo mostrando a sua arte e na escola, nos campinhos de Sauce só dava ele. Darío, menino, parecia um veterano. Seu jeito de recepcionar o balão, sua forma de conduzir o esférico eram singulares. Gostaram de "balão", de "esférico", iguais? Em outros tempos era assim que dona bola era chamada! Controle, tranqüilidade, classe, aguerrimento, genialidade, eis alguns dos adjetivos que definiam Darío à época. Os amigos, os professores e as testemunhas do desempenho futebolístico de Darío eram unânimes: aquele menino ia ser aplaudido no mundo inteiro, era craque! Ainda em tenra idade, alertado pelo clamor geral que acaba surgindo quando aparece um "ifrit" da bola em qualquer lugar do globo terrestre, um olheiro do Nacional de Montevidéu ficou embevecido quando foi ver Darío se exibir. Imediatamente o levou para fazer um teste naquela tradicionalíssima equipe do futebol mundial e Darío, aprovado com grande estarrecimento e com ímpar júbilo pelos entendidos, logo foi integrado aos quadros do Nacional; começou nos infantis e foi galgando, como um foguete, todos os degraus no clube, até passar a ser titular absoluto do profissional, mesmo sendo apenas um garoto.

Darío assombrou o mundo, com 17, 18 anos, ele era titular e capitão do Nacional e da Seleção Uruguaia. Darío era meia armador. Rápido, driblador, objetivo, guerreiro e decidido, Darío transformou-se, na segunda metade dos anos 70, na maior promessa do futebol uruguaio, que vivia à míngua, depois de recentes tempos de ouro, nos quais cintilava o brilho ofuscante da arte de Pedro Virgílio Rocha e de Pablo Forlán. O São Paulo FC, maior da América, passava por uma transformação. Bicampeão em 70/71 sob o império de Gérson, o "canhotinha de ouro" depois que Gérson se foi era preciso reformular. Campeão de 75 com um time reinventado, em 76 o tricolor fracassara, precisávamos de alma nova. Ouvi falar o ano inteiro, em 1976, que o São Paulo iria contratar Darío Pereyra, o astro e líder uruguaio. Havia, no entanto, uma lei que proibia a saída de atletas do país vizinho com menos de 21 anos. Darío, o craque, tinha apenas 20 anos, não podia vir jogar no Brasil. Cada jogo do Nacional e da seleção uruguaia, a "Celeste Olímpica", era acompanhado com devoção pela torcida tricolor. Como jogaria Darío? E ele daria alguma declaração confirmando que viria para o São Paulo FC? Tudo era mistério, tudo estava muito mal explicado. Então, tendo completado a maioridade civil, tendo feito 21 anos, Darío Pereyra foi anunciado oficialmente como jogador do Bem Amado.

A torcida vibrou, o caudilho ia chegar, chegou, o aeroporto de Congonhas foi invadido por são-paulinos, carregaram o cabeludo Darío nas costas, champagnes foram abertos, Darío era o novo Pedro Rocha! O menino foi morar em um hotel. Assustado com a capital paulista, teve um primeiro momento de indecisão. Lembro-me bem, iguais, Darío foi posto em campo com a camisa 10, eu estava lá, fui vê-lo, esperava que fosse um Pelé, a torcida esperava que ele fosse um jogador que não tivesse defeitos. Ele tinha um jeito diferente, eu percebi. Chamava a atenção a sua cabeça erguida, era um garoto elegante, cheio de personalidade. Mas não era o Pelé e a responsabilidade que puseram sobre os seus ombros o deixou tímido. Darío custou a exibir tudo o que sabia. São Paulo, a grande metrópole, o aterrorizou, a distância da pátria, da família, dos amigos, a ansiedade, a fama precoce, tudo contribuiu, ele era uma criança, a adaptação não foi fácil. O São Paulo foi Campeão Brasileiro em 1.977. Darío era o meia titular do time mas ainda não era o Darío que esperávamos. Entrava e saía, fazia boas e más partidas, se contundia com freqüência, não falava bem o português, houve um momento em que se duvidou daquela aposta no gênio Darío Pereyra que estava quase a se tornar motivo de gracinhas por parte dos inimigos. O São Paulo ia mal. 1978/79 foram horríveis, Darío vivia no banco ou machucado e chegou 1980.

O mundo são-paulino recebia boas e alvissareiras novas, tudo iria mudar à partir de 1980 e então, teimoso, fui assistir, ao primeiro "Majestoso" daquele ano, válido pelo Campeonato Paulista. O Tricolor estava se remodelando, queria voltar a ser forte. O presidente Antonio Nunes Leme Galvão, o classudo, prometera publicamente que iria formar um elenco para a história. Cercou-se de grandes e laboriosos dirigentes, cercou-se de pessoas que queriam reviver as glórias do clube, foi assim que tudo deu certo. Assim tudo dá certo. Sem um quarto-zagueiro que lembrasse Roberto Dias, a diretoria saiu atrás de um e enquanto ele não chegava Carlos Alberto Silva, nosso técnico, em desespero, no meio de um clássico que estava empatado em 0 x 0, apostou em Darío Pereira para substituir Gassem, o titular, que se havia contundido. Ele, Dario Pereyra, que nas partidas anteriores estivera no banco de reservas, foi chamado para entrar como quarto-zagueiro, num São Paulo x Corinthians no Morumbi, o povo estremeceu, (um meia na zaga?) o menino entrou e parecia que jogava ali havia anos!

Darío gostou, e como gostou, de jogar ali. O público que viu aquele "Majestoso", ganho pelo Dearest pelo placar mínimo com antológico gol de Serginho, jamais se esquecerá da data de 13/07/80. Anotem, iguais, poucos sabem disso, a data é para anotar, foi dali em diante que Darío Pereira começou a dar show. Eu estava no Morumbi, vi e guardei, na retina e no coração. Darío nascera para jogar como zagueiro, como zagueiro Darío Pereyra se encontrou, eu mesmo, como muitos, passei a ir ao Morumbi apenas para vê-lo brilhar, brilhar e rebrilhar, intensamente. Parecia que Darío, depois daquele jogo, havia saído de um pesadelo, parecia que o gigante acordara depois de longo período em estado de letargia. Darío cresceu, equilibrou-se, virou veterano! Então tudo mudou. Efetivado na zaga, acabaram-se as contusões, aquele menino começou a falar melhor o português, Darío reconquistou a bola, a bola se rendeu outra vez a ele, os amantes se reconciliaram, foram anos de amor com a pelota, com a torcida, com a imprensa, com a vida! Darío Pereyra tornou-se a referência da defesa e do time do São Paulo. Como jogaria o São Paulo FC? Ora, com Darío e mais dez! Aquele time de 1980 era bom, realmente era muito bom.

O São Paulo contratou uma porção de craques desejados pelos inimigos, o ataque era fulminante com Paulo Cesar, Renato, Serginho e Zé Sérgio, o meio campo era estável com Almir e Heriberto, os lados do campo defensivo eram ótimos com Getúlio, da seleção brasileira, e Aírton, um garoto que viera da base, faltava alguém para acompanhar a enormidade do futebol que Darío passou a jogar no miolo da zaga. Sim, porque Darío entrara em êxtase desde que vestira a camisa 4, que fora de Roberto Dias. O São Paulo ganhou o título paulista de 1980 e Darío foi considerado o melhor jogador do campeonato, atuando na quarta-zaga. Mas o melhor estava por vir. Nem bem terminado o "Paulistão", como era chamado o maior certame estadual de clubes do país, eis que o Mais Querido, ainda caindo de glórias pelo título conquistado, em lance de cinema, trouxe Oscar, o zagueiro da seleção brasileira, para atuar ao lado de Darío Pereyra! Ah, meus iguais, a casa caiu. Caiu para os rivais! Ao lado de Oscar, Darío Pereyra cresceu ainda mais, cresceu muito, cresceu demais, virou de fato um novo Roberto Dias! Vou explicar a vocês, eu vi tudo, vou contar: jogando como zagueiro, durante um jogo qualquer, parecia que Darío Pereyra ora estava em campo de terno e gravata, tendo em vista a sua elegância, a sua postura, os seus modos sutis ao roubar a bola dos atacantes adversários e ora parecia que, no mesmo jogo, Darío tirava o terno, desvencilhava-se da gravata e se engalanava com vestes guerreiras, marcava duro, dava carrinhos, dava bicos para a lateral, incendiava o time, parecia um sanguinário, um guerrilheiro tosco em batalha!

Darío Pereyra formou com Oscar uma das maiores duplas defensivas da história do futebol, em todos os tempos. Já usei essa expressão alhures, gosto dela, vou usá-la de novo, peço licença a vocês: Darío e Oscar tinham uma sintonia tal que juntos eram como dois olhos cujas pálpebras se abrem e fecham ao mesmo tempo, já viram melhor sintonia do que a do par dos olhos que se abrem e que se fecham ao mesmo tempo? Pois era assim essa dupla de zagueiros. Além de defenderem com precisão absoluta, Darío e Oscar iam à frente, ora um, ora outro, ambos faziam gols de cabeça e Darío, meia de origem, atuando como quarto-zagueiro não raro fazia gols com estilingadas de fora da área pois tinha um chute calibrado e preciso! Foram anos de intenso gozo, os são-paulinos se multiplicavam. A são-paulinidade exalava pelos quatros cantos da cidade, o São Paulo ganhou admiradores em todo o país.

Em 1981 veio o bi paulista. Para tornar a máquina impecável chegaram Marinho Chagas, o maior lateral esquerdo de todos os tempos e Mário Sérgio, um dos maiores craques que vi jogar. Não tinha para ninguém. Antes dos jogos só uma dúvida: de quanto o São Paulo iria ganhar? As duplas, quando assombram, são eternas: o Gordo e o Magro, Roberto e Erasmo, Chitãozinho e Xororó, Vinicius e Toquinho, Jair Amorim e Evaldo Gouveia, quantas duplas já vimos? Batman e Robin, Pelé e Coutinho, Oscar e Darío Pereyra! Darío Pereyra formou, ao lado de Oscar, uma das maiores duplas de zaga, da história do futebol. Como jogaram esses dois juntos, meu Deus! Já falei de Oscar, aqui falo de Darío Pereyra. Darío era preciso e precioso, ora se antecipava aos atacantes e sem relar neles saía com a bola, cabeça erguida, indo à frente armar o jogo e ora dividia com os atacantes que marcava e não perdia deles, quase nunca perdia, era covardia! Darío era perfeito, pelo alto e com a bola no chão. O tempo foi passando, o craque se estabilizou, Darío era espetacular em todos os jogos, sua categoria impressionou durante longos anos, virou rotina e a coletividade são-paulina passou a chamá-lo de "Don Darío Pereyra".

Os adversários admitiram, a imprensa adorou, o zagueiro tricolor era o maior, só ele, dentre todos os craques badalados era "Don", Don Darío Pereyra. Vi, com a emoção que o coração registrou para sempre, Don Darío Pereyra fazer jogadas maravilhosas, na área defensiva e no ataque. Darío fez gols contra todos os inimigos. Uma vez, contra o Palmeiras, ganhou um jogo praticamente sozinho. Defendeu com classe, zelo e abnegação, foi o dono da área, driblou, foi à frente e no fim, de cabeça, estufou a rede do adversário. Ao final da partida eu, maravilhado, estava numa banca daquelas que se estabeleciam nas imediações do Morumbi, sorvendo cervejas ao lado de outros fanáticos. O mundo era outro, nada de brigas. Um palmeirense, atento ao meu discurso inflamado aproximou-se e sentenciou humildemente: "O Palmeiras jogou melhor o que fazer? Vocês têm Don Darío Pereyra e quem tem Don Darío Pereyra não perde!"

Verdade, iguais, com Don Darío Pereyra era meio caminho andado para ganhar, Darío foi genial, um zagueiro simplesmente espetacular. Eu o comparo a Roberto Dias, vi os dois, não me arrisco a dizer quem foi melhor, ambos são deuses da história do São Paulo FC. Don Darío nunca mais deixou São Paulo, a capital que o assustou num primeiro momento e que depois deu-lhe todas as glórias. Todos sabem, Don Darío é são-paulino de coração, é um torcedor do São Paulo FC, assim como Pedro Rocha, Pablo Forlán e Lugano, outros uruguaios que vieram acrescentar glórias às nossas glórias. Don Darío Pereyra é um pedaço da história tricolor, determinou a muitos e muitos corações que optassem pela vestimenta honorífica das três mais lindas cores que existem. Don Darío Pereyra é um monstro sagrado, um semi-deus do Dearest.

Ave, Don Darío Pereyra, receba as bênçãos do Poderoso e tenha vida de marajá!

Paz, meus iguais.


Dr Catta-Preta é advogado e são-paulino.

Siga @catta_preta no twitter e seja um igual.

Blog do Marcello Lima, Kigol


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Audiência da NBA dispara depois que LeBron James mudou-se para Miami

24/01/2011 - 08h02
Folha.com

ÁLVARO FAGUNDES
DE NOVA YORK

A ida do astro LeBron James para Miami pode ter sido terrível para o seu antigo time, o Cleveland Cavaliers, e para a imagem dele (é hoje um dos atletas mais odiados dos EUA), mas está sendo ótima para as TVs que passam a NBA, a liga profissional norte-americana de basquete.

A audiência da liga cresceu 30% na temporada 2010/2011, e cinco dos dez jogos de basquete mais vistos na ESPN na década passada foram registrados nos últimos meses do ano passado.

Grande parte desse crescimento passa pelo cestinha LeBron e pelo Miami Heat.

Seja pelo ódio que a sua saída gerou, seja pela qualidade do time (que reúne ainda Dwyane Wade e Chris Bosh, dois dos melhores jogadores da NBA), a audiência das partidas do Heat avançou quase 70%.

LeBron, 26, que jogava nos Cavaliers --time de Ohio, Estado em que nasceu-- desde a sua estreia na NBA, em 2003, trocou de equipe na metade do ano passado.

Isso após fazer um leilão e anunciar a sua decisão de ir para o Heat em um programa de TV de uma hora criado especialmente para isso.

No programa, chamado de "A Decisão", LeBron tornou famosa a frase "estou levando meu talento para o sul da Flórida", onde está Miami.

E gerou a ira de torcedores nos EUA, especialmente em Cleveland, indignados com o fato de ele ter usado uma hora na TV para o que consideraram uma humilhação.

No Brasil, também repercutiu mal o leilão estabelecido por Ronaldinho, 30, que decidiu ir para o Flamengo depois de negociações simultâneas de seu irmão e empresário com o clube carioca e com Palmeiras e Grêmio.
"A Decisão" recebeu críticas de David Stern, o homem forte da NBA, para quem LeBron foi mal aconselhado.

O cartola, no entanto, admitiu depois que a audiência do programa e a expectativa pelo desempenho do atleta no Heat estimularam o aumento do interesse pela NBA.

O cestinha, que era um dos atletas mais idolatrados dos EUA, passou a ser o sexto mais detestado no país, segundo pesquisa recente.

Além disso, o ressurgimento ou as boas campanhas de times de grande mercado, como Chicago Bulls, New York Knicks, Los Angeles Lakers e Boston Celtics, também colaboraram para o aumento da audiência.

Com LeBron, o Heat tem a quarta melhor campanha desta temporada na NBA. Já os Cavaliers, do brasileiro Anderson Varejão, que está lesionado e fora da temporada, é o último colocado.

No ano passado, a equipe de Ohio terminou a fase classificatória da NBA com a melhor campanha, mas caiu ante os Celtics nos playoffs.


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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Aposentadoria de Ex-Governadores - Nota à Imprensa - por Álvaro Dias.

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Opinião do Blog:
Com muito orgulho e confiança, ofereço esse singelo e modesto espaço para divulgar a "Nota à Imprensa" do Senador Álvaro Dias com relação à aposentadoria de ex-governadores.
Ricardo Bampa - 21/01/2011
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21/Jan/2011

"NOTA À IMPRENSA

A aposentadoria de ex-governadores foi instituída em 1967. Desde então, a exemplo do que ocorre com ex-presidentes, ex-magistrados e ex-conselheiros de Tribunais de Contas, os ex-governadores passaram a receber aposentadoria vitalícia. Quando cheguei ao governo do Paraná tentei acabar com ela. Encaminhei projeto à Assembléia, o qual não foi sequer votado. Não houve repercussão ou apoio. Na Constituinte Estadual a regra ficou consagrada.Completei meu mandato de governador até o último minuto. Não disputei eleição e fiquei sem mandato por oito anos. Mesmo assim não requeri a aposentadoria. Abri mão de 6 milhões e 400 mil reais, segundo revela o governo estadual ao anunciar ao país que tenho 1 milhão e 600 mil reais a receber retroativamente (valor que corresponde a 5 anos, por lei).

Nunca alardeei o fato ou o explorei eleitoralmente. Era o único ex-governador do Paraná a não requerer aposentadoria. Não soube o que foi feito com o dinheiro que constitucionalmente me pertence.

Desde 2007 venho amadurecendo a idéia de utilizar esses recursos na ação social. Confidenciei a algumas pessoas e recebi por escrito apelo de duas instituições beneméritas de Curitiba, que gostariam de ser contempladas: o Lar O Bom Caminho e o Pequeno Cotolengo. Adiei o projeto em razão da antecipação do processo eleitoral. Encerradas as eleições retomei a idéia e apresentei o requerimento. Não pretendia fazer propaganda dessa iniciativa, mas houve quem se encarregasse disso. E como. Aliás, nunca procurei alardear que dispenso também 15 mil reais mensais de verba indenizatória e 3 mil e 800 reais de auxílio moradia, a que tenho direito como Senador. Se, quando propus acabar com o benefício da pensão de ex-governadores não houve repercussão e apoio, quando a requeri, foi o que se viu.

Não desejo causar constrangimento aos que constitucionalmente recebem, mas a veiculação do fato obriga-me a esse esclarecimento. Esse foi meu objetivo ao requerer a aposentadoria: dar a esse dinheiro a destinação social que considero adequada. Acredito que será melhor aplicado do que tem sido. E o farei de forma transparente, sempre prestando contas.


Senador Alvaro Dias"



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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

FBI targets mob in major sweep

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Opinião do Blog:

GodFather Feelings!

Ricardo Bampa - 20/01/2011
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By David Ariosto, CNN

January 20, 2011 12:48 pm EST


New York (CNN) -- In one of the largest single-day operations against the Mafia in FBI history, federal agents fanned out across New York, New Jersey and Rhode Island on Thursday morning to arrest 127 people, authorities and sources with knowledge of the case said.

Investigators arrested people from all five prominent New York Mafia families -- the Gambino, Colombo, Bonanno, Genovese and Lucchese families, Attorney General Eric Holder said.

Some of those arrested were charged with murder conspiracy, arson, extortion, narcotics trafficking, illegal gambling, labor racketeering and murders that date back as far as 1981, sources with knowledge of the case said.

About 110 people, including several high-ranking family members, were in custody by mid-morning, a source said.

Holder described it as among the FBI's largest single-day operations ever to target the Mafia.

Television images showed several men handcuffed and hand-checked by federal agents in an apparent gymnasium in the Fort Hamilton neighborhood of Brooklyn.

Last April, 14 members of the Gambino crime family -- including Daniel Marino, who was then considered the family head -- pleaded guilty to charges that included murder, racketeering, extortion and prostitution of minors, according to a statement from the U.S. attorney's office for the Southern District of Manhattan.

The arrests come amid concerns about a possible resurgence of organized crime in the region despite a scattered history of defections, beginning with the acting crime boss of the Lucchese family, Alphonse D'Arco, who admitted to "cooperating with the federal government" starting in 1991.

Gambino family underboss Salvatore "Sammy the Bull" Gravano also defected in 1991, providing testimony -- in exchange for a reduced sentence -- that ultimately led to the conviction of notorious Gambino kingpin John Gotti.

Nicknamed the "Teflon Don" because prosecutors had trouble making charges against him stick, Gotti died of throat cancer in prison in 2002.

But the notion of an organized crime revival is the subject of debate.

"Their leadership ranks have been battered by federal and local law enforcement over the years," said James B. Jacobs, a professor at the New York University School of Law. "It's very hard to see to how they could have ever reconstituted in the way they were before."

Jacobs said Thursday's raid is probably the "biggest single day's netting (of organized crime members) that I know of."


CNN's Mary Snow and Deborah Feyerick contributed to this report


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Polvo Paul Ganha Monumento em Aquário na Alemanha

Placar Noticias
Da Redação

20 de janeiro de 2011 às 12:19
(http://placar.abril.com.br/copa-do-mundo-2010/polvo-paul/noticias/polvo-paul-ganha-monumento-em-aquario-na-alemanha.html)


Monumento ao polvo Paul é inaugurado na Alemanha


O polvo Paul, que ficou famoso por acertar resultados de jogos da Copa do Mundo de 2010, recebeu uma homenagem, nesta quinta-feira, na Alemanha.

O aquário Sea Life, em Oberhausen, local em que o polvo fez suas previsões, inaugurou um memorial em homenagem à ele. A réplica em tamanho gigante do molusco abraça uma bola com as bandeiras dos países que participaram do Mundial na áfrica do Sul.

Há ainda, atrás do monumento, um mural com vários recortes de matérias sobre o polvo.

Paul morreu em outubro do ano passado, mas teve suas cinzas guardadas. Agora, elas pode ser visitadas no local.


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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Opção militar é única solução para Costa do Marfim, diz primeiro-ministro

19/01/2011 - 20h44


Ouagadougou, 19 jan (EFE).- Guillaume Soro, o primeiro-ministro do presidente eleito e reconhecido pela comunidade internacional, Alassane Ouattara, afirmou nesta quarta-feira que a opção militar é a única solução para pôr fim à crise na Costa do Marfim.

"Conhecendo a personalidade de Laurent Gbagbo (presidente de fato), sempre estive convencido de que nada o fará ceder, a não ser a opção militar", declarou Soro em sua chegada nesta quarta-feira ao aeroporto de Ouagadougou a bordo de um avião das forças armadas de Burkina Fasso.

"Penso que é preciso apelarmos para uma ação militar para pôr fim ao caos na Costa do Marfim", acrescentou o primeiro-ministro e líder das Forças Novas.

Soro deve se reunir na quinta-feira com o presidente Blaise Compaoré, o mediador da crise na Costa do Marfim, às vésperas da cúpula da União Econômica e Monetária da África Ocidental (Uemoa), que será realizada em 22 de janeiro em Bamaco, capital de Mali.

A Uemoa, que reúne oito países da região e reconhece Ouattara como o presidente eleito da Costa do Marfim, decidiu cortar os fundos de Gbagbo.

Antes de participar da cúpula da Uemoa, Soro, quem sai de seu país pela primeira vez desde as eleições, irá a três países da África Ocidental: Togo, Níger e Nigéria.

Neste último país, Soro se reunirá com o presidente Goodluck Jonathan, quem exerce a Presidência rotativa da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao).


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Rogério Ceni: 96 gols e 949 jogos pelo Tricolor

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Opinião do Blog:

Precisa comentar????

Ricardo Bampa - 19/01/2011
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Qua, 19 de Janeiro de 2011 11:19
(http://www.sempretricolor.com.br/st2009/index.php?option=com_content&view=article&id=23200:rogerio-ceni-96-gols-e-949-jogos-pelo-tricolor&catid=38:janeiro)


Carta aberta à coletividade são-paulina


Rogério Ceni é internacionalmente conhecido como o Maior Goleiro Artilheiro do Mundo. Autor de 94 gols em partidas oficiais segundo os critérios da FIFA, o camisa 01 do Tricolor especializou-se em ser recordista em recordes. Um mito. O Mito.

Rogério ostenta, porém, outra marca igualmente importante: anotou, até hoje, 96 gols pelo São Paulo FC, segundo os critérios utilizados para todos os jogadores da história do clube, de Leônidas a Raí.

A discrepância - 94 gols em torneios oficiais da FIFA e 96 pelo São Paulo FC - é simples: as estatísticas do Arquivo Histórico são-paulino, como acontece nos clubes em geral, consideram critérios distintos dos da FIFA para estipular a oficialidade dos jogos.

A partir disso, parece lógico que se utilize os mesmos critérios para a contagem dos gols. Critérios estes utilizados historicamente não apenas pelo clube, mas pelos mais diversos veículos de comunicação, pesquisadores e estudiosos, como também nas estatísticas de ídolos como Serginho Chulapa, maior artilheiro da história são-paulina. Portanto, os dois gols marcados por Rogério Ceni no amistoso contra Santos/Flamengo, em 1998, e na final do Torneio Amistoso Constantino Cury, contra os russos do Uralan Elista, são contabilizados pelo São Paulo FC, independentemente dos critérios da FIFA.

Assim, o São Paulo Futebol Clube atesta que, como registra e documenta o Arquivo Histórico são-paulino, reorganizado em 2010 com a contratação do historiador Michael Serra, o atleta Rogério Ceni conta com 96 gols anotados em 949 partidas profissionais reconhecidas pelo clube em um dos três níveis oficiais: jogos competitivos, restritivos ou amistosos, organizados ou autorizados pela Federação vigente e cumpridores das devidas normas e regulamentações estabelecidas pela FIFA, tais como: regras de jogo, tempo regulamentar, delegação de arbitragem, anotação em boletim oficial, atletas profissionais, entre outros.
O São Paulo FC informa, ainda, que nenhum pedido foi ou será feito à FIFA para que tais gols sejam considerados nas estatísticas da entidade, já que não é esse o propósito desta retificação. Além disso, o clube não questiona os critérios da entidade, pois eles buscam reunir o que pode ser uniformizado num planeta extremamente desigual em culturas, ritos e tradições, desnivelado em organização entre suas federações internacionais.

Tampouco busca-se facilitar a chegada aos 100 gols, pois é certo que mesmo os torcedores de outros clubes acreditam que Rogério Ceni baterá ambas as marcas, a do São Paulo FC e a da FIFA. E ambas serão celebradas, cada uma a seu modo, e sem asteriscos.

Poderia parecer mais fácil não tocar no assunto, deixando que a marca homologada pela FIFA fosse a única registrada. Mas, além de ser um desrespeito à história são-paulina, aos demais artilheiros e ao próprio Rogério, há que se lembrar que o centésimo gol não é a única marca que o Capitão pode alcançar num futuro próximo, e o compromisso com o erro seria imperdoável. Não rasgaremos a história em troca da segurança do silêncio.

Afinal, o camisa 01 está próximo de se tornar o primeiro jogador da história do clube a completar 1000 partidas profissionais. Fosse este o caso de apressar marcas, seriam contadas as partidas nas categorias de base, e Rogério já seria "milenar" há meses!

Seguindo-se estritamente o "critério oficial FIFA", porém, a própria estreia de Rogério com a camisa do São Paulo FC não seria considerada válida, já que aconteceu no Torneio Amistoso de Santiago de Compostela, competição também não reconhecida. Como alterar burocraticamente a data em que um jovem sente a emoção de entrar em campo pela primeira vez como jogador profissional do clube?

O São Paulo Futebol Clube contabiliza seus amistosos e torneios amistosos porque se prepara para eles com o mesmo profissionalismo das competições da FIFA. Porque, dentro de campo, os ritos são os mesmos. E porque sua torcida se emociona com muitas dessas partidas da mesma forma, como nas conquistas das taças Teresa Herrera e Ramón de Carranza na Era Telê. Como desconsiderar a vitória por 4 a 1 sobre o Barcelona, em 1992?

Esses critérios já eram utilizados para as estatísticas de número de partidas do Capitão. Havia, porém, dois erros, agora sanados: Rogério tem 949 jogos como profissional do São Paulo FC. Os erros referiam-se a cinco jogos não-contabilizados: em três deles, Rogério entrou em substituição no meio da partida; os outros dois referem-se aos jogos anulados pela Justiça Comum, no Brasileiro de 2005.

Convidamos a torcida são-paulina para a contagem regressiva: faltam quatro gols para que Rogério Ceni chegue aos 100 gols marcados profissionalmente, todos com a camisa do São Paulo Futebol Clube. Um feito que todo são-paulino, como ele, deve comemorar, como comemorou os 96 gols até hoje.

O resto do mundo? Que aguarde os 102.

Todos têm goleiros. Só nós temos Rogério Ceni.


São Paulo Futebol Clube


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