Veja.com
26/03/2011 - 16:57
África
Por causa do aumento da violência, representantes da ONU também deixam país
Mais de um milhão de pessoas fugiram da Costa do Marfim nas últimas semanas, devido à violência dos conflitos entre o atual governo e seus opositores. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 52 civis foram mortos apenas na última semana. A agência da ONU para refugiados divulgou um comunicado afirmando que teve de abandonar a capital Abidjan nos últimos dias, devido ao aumento da violência.
Histórico do conflito – As tensões se iniciaram no país africano em novembro de 2010, época em que o político Alassane Ouattara tornou-se presidente por meio de eleições democráticas, mas não conseguiu assumir o posto. O antigo governante, Laurent Gbagbo, que comandava o país há dez anos, se negou a sair do poder e deu início a embates armados contra seus opositores, criando uma guerra civil. Entre dezembro e março, cerca de 500 cidadãos morreram em conflitos.
A Comissão Eleitoral Independente (CEI) e a ONU consideraram Ouattara vencedor. O presidente americano, Barack Obama, fez um pedido oficial ao governante para que ele deixasse o poder. "As eleições do ano passado foram livres e justas, e o presidente Alassane Ouattara é o líder democraticamente eleito da nação", disse Obama em mensagem de vídeo divulgada na noite de sexta-feira.
França e Nigéria também se manifestaram em favor do presidente eleito e apresentaram perante o Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução sobre o país africano, que pede a aplicação de sanções contra Gbagbo, sua esposa Simone, e vários integrantes de seu gabinete.
Tags: costa do marfim.
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