UMA OPINIÃO BAMBA!

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Textos Interessantes e Curiosidades, Humor, Seinfeld, Política, Economia, Negócios, SPFC, Esportes, próprios ou não, mas sempre dando o devido crédito. Ou não?

sábado, 13 de setembro de 2014

Sua empresa está no caminho certo para crescer?

http://exame2.com.br/mobile/pme/noticias/sua-empresa-esta-no-caminho-certo-para-cresce


Livros | 13/09/2014 08:00

Sua empresa está no caminho certo para crescer?

Professores de Stanford analisam em novo livro o segredo para espalhar excelência dentro de um negócio



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São Paulo – O que faz uma empresa ter ótimos resultados, conseguir replicá-los e manter práticas excelentes de atuação no mercado? Os professores de Stanford Robert Sutton e Huggy Rao investigaram várias companhias por mais de uma década para encontrar a resposta e publicaram recentemente o livro Scaling Up Excellence, ainda sem edição brasileira.

Desde 2006, os autores comandam um programa de educação executiva em Stanford sobre inovação focada no consumidor e contam que sempre eram perguntados sobre como melhorar este relacionamento, tendo mais excelência dentro da empresa, e fazer isso rápido. Por sete anos, os dois se dedicaram a escrever o livro.

Analisando empresas de vários tipos, de startups e companhias aéreas e organizações sem fins lucrativos, Rao e Sutton descobriram que a chave para escalar a excelência dentro de um negócio está em escolher entre o que eles chamam de “budismo” ou “catolicismo”, ou seja, incentivar iniciativas locais ou replicar as mesmas práticas para toda a empresa.

As grandes empresas de sucesso analisadas pelos autores têm em comum o fato de terem crescido muito e rápido e terem consigo espalhar uma mentalidade que guia as pessoas dentro da companhia.

As equipes eram incentivadas a refletir sobre o que realizavam para desenvolver excelência de verdade e, então, voltar a acelerar o crescimento. “Escalar desta forma exige paciência e persistência, com um foco obsessivo em fazer progresso em objetivos de longo prazo a cada hora, de cada dia”, diz Rao. Pensar só no que é imediato pode ser um erro grave neste processo.

Scaling Up Excellence: Getting to More Without Settling for Less

Autores: Robert Sutton e Huggy Rao
Editora: Crown Business




sexta-feira, 12 de setembro de 2014

México é o país com menor direito a feriados no mundo

http://exame2.com.br/mobile/blogs/blog-da-voce-sa/2014-09-11-mexico-e-o-pais-com-menor-direito-a-feriados-no-mundo


Blog da VOCÊ S/A | 11/09/2014 17:14

México é o país com menor direito a feriados no mundo


Segundo o relatório Worldwide Benefit and Employment Guidelines da  consultoria Mercer, o México é o país com o menor número de feriados do mundo. Para a infelicidade dos trabalhadores mexicanos os feriados determinados pelo governo do país são apenas 7 dias por ano. O relatório ainda apontou que além do México, os países europeus Reino Unido, Hungria e Holanda são os menos generosos mundialmente quando o assunto são folgas.

Já os trabalhadores da Índia e da Colômbia são os mais beneficiados e desfrutam de 18 feriados por ano. Na América Latina logo atrás da Colômbia vem o Argentina e o Chile com 15 dias de descanso e o Brasil empata com o Peru com 12 feriados e 7º posição no ranking dos países que oferecem mais folgas aos trabalhadores.

A Finlândia tem a oferta mais generosa de feriados (15) na Europa, seguida pela Espanha (14), logo atrás vem a Áustria com 12 dias de feriados enquanto que a Suécia, Itália, França e Dinamarca fornecem 11 folgas aos empregados. Bélgica, Luxemburgo, Noruega e Portugal todos têm dez. A Alemanha tipicamente celebra nove feriados, mas isso varia entre os estados (Bundeslӓnder), então alguns empregados podem ter até 13. Curiosamente, Noruega e Suécia não contam a véspera de Natal e a véspera de Ano Novo como feriados, apesar de serem tratados como tais pelos empregadores.

Na América do Norte, o Canadá fornece o maior número de feriados com 11 dias de folga, apesar de variar por província. O Governo dos Estados Unidos fornece 10 feriados federais; contudo, ao contrário do Brasil em que a legislação proíbe o trabalho em dias de feriados civis e religiosos as empresas privadas americanas não são obrigadas a permitir que seus empregados tirem esses dias de folga.

Para Ellyn Karetnick, Líder da Prática de Mobilidade Global da Mercer no Reino Unido se atentar para a informação sobre as práticas de feriados públicos e das empresas é importante para os profissionais que lidam com expatriação de empregados. “Mudar empregados para o exterior é essencial para ajudar as empresas a desenvolverem mercados locais. Se os benefícios – como tempo de férias – que um empregado possuía em seu país de origem não são comparáveis aos do novo local, isso poderá, então, impedir o empregado de aceitar o novo posto. O negócio irá sofrer”, diz.

Veja o ranking completo com o número de feriados de acordo com o país.


PaísRegiõesFeriados (dias) 2014Classificação
ÍndiaÁsia Pacífico181
ColômbiaAmérica Latina181
TailândiaÁsia Pacífico162
LíbanoOriente Médio & África162
Coréia do SulÁsia Pacífico162
JapãoÁsia Pacífico153
ArgentinaAmérica Latina153
ChileAmérica Latina153
FinlândiaEuropa Ocidental153
TurquiaEuropa Central & Oriental14.54
IndonésiaÁsia Pacífico145
MalásiaÁsia Pacífico145
FilipinasÁsia Pacífico145
RússiaEuropa Central & Oriental145
VenezuelaAmérica Latina145
MarrocosOriente Médio & África145
MaltaEuropa Ocidental145
EspanhaEuropa Ocidental145
EslováquiaEuropa Central & Oriental136
PaquistãoÁsia Pacífico136
EslovêniaEuropa Central & Oriental127
Hong KongÁsia Pacífico127
TaiwanÁsia Pacífico127
República TchecaEuropa Central & Oriental127
LituâniaEuropa Central & Oriental127
BrasilAmérica Latina127
PeruAmérica Latina127
África do SulOriente Médio & África127
ÁustriaEuropa Ocidental127
ChipreEuropa Ocidental127
GréciaEuropa Ocidental127
CroáciaEuropa Central & Oriental118
SuéciaEuropa Ocidental118
ChinaÁsia Pacífico118
Nova ZelândiaÁsia Pacífico118
CingapuraÁsia Pacífico118
CanadáAmérica do Norte118
DinamarcaEuropa Ocidental118
FrançaEuropa Ocidental118
ItáliaEuropa Ocidental118
UcrâniaEuropa Central & Oriental109
VietnãÁsia Pacífico109
PolôniaEuropa Central & Oriental109
LetôniaEuropa Central & Oriental109
Estados UnidosAmérica do Norte109
BélgicaEuropa Ocidental109
LuxemburgoEuropa Ocidental109
NoruegaEuropa Ocidental109
PortugalEuropa Ocidental109
RomêniaEuropa Central & Oriental910
AustráliaÁsia Pacífico910
BolíviaAmérica Latina910
EquadorAmérica Latina910
Porto RicoAmérica Latina910
Emirados Árabes UnidosOriente Médio & África910
AlemanhaEuropa Ocidental910
 Irlanda Europa Ocidental 9              10
SuíçaEuropa Ocidental910
SérviaEuropa Central & Oriental910
HolandaEuropa Ocidental8              11
 Reino UnidoEuropa Ocidental811
HungriaEuropa Central & Oriental811

 México                   América Latina                 7                           12

quarta-feira, 30 de julho de 2014

The Decision That Helped Make Me A Millionaire Before Age 40



The Decision That Helped Make Me A Millionaire Before Age 40


Read more: http://www.dailyworth.com/posts/2791-how-to-become-a-millionaire-on-your-own/#ixzz390DltRpf



woman reading in front of water

Sean Gallup/Getty Images

Like any typical child, my mother received an allowance from her father. But unlike a typical child, she received that allowance into her 60’s. He stopped writing her checks only when he died. My mother received financial support from her father because as a teacher and divorced mother of two, she could not make ends meet on her own. Her teacher’s salary alone didn’t cover the kind of lifestyle she wanted to live.

My mother divorced my father when I was four. Then my mother and stepfather divorced when I was 10. There was no man in the house for a few months and soon thereafter came the string of boyfriends.

Of all my mother’s boyfriends, I remember Robert the most. My mother seemed to feel proud and privileged to be his girlfriend. He was older and wealthier than any other man she had dated.

Robert was a handsome, highly paid marketing executive with a major Pennsylvania department store who drank dry martinis, wore Italian sports coats and drove a Datsun 280zx. He was separated from his wife who lived in Florida. 

My brother and I assumed he would eventually get a divorce and move in with us. After Robert bought me a tan, corduroy suit for my piano recital (it was considered very stylish for the early 80’s), I imagined all the clothes he could afford to buy me as gifts.  

When Robert was diagnosed with cancer, he moved back to Florida with his wife and children to die. My mother told me after his death that he had “abandoned” her. I was only 14 and felt confused by the choice of words she used to describe her pain. She could have said she was “sad” or “lonely” but instead she used the word “abandon.”

I looked the word up in the dictionary and it meant that Robert had “ceased to support” her. I decided that I would never put myself in such a vulnerable, helpless situation and from that point on, vowed to support myself (with or without a man). 

My grandparents on my father’s side were poor. I was 24 when my paternal grandmother died, and she left me $1,600. Although I wanted to spend that windfall on things that most young women like to spend money on (such as clothes and shoes), I knew I needed to begin investing for my future. I was currently employed but had already been laid off twice and concluded that I couldn’t count on a man or a job to provide financial stability. I had to build a financial cushion myself.

In thinking about whether I would save or invest that $1,600, there was only one clear choice: invest in the stock market. I recalled an eye-opening chart presented by Wharton Professor Jeremy Siegel when I was studying finance that demonstrated that over the long run (despite its short term risk of going down) the stock market generated higher returns than other asset classes, such as bonds or certificates of deposit (CDs). Since I was in my mid-20′s, I had quite a long time horizon and knew that stocks were the place I wanted to invest my cash.

The decision I made to invest that $1,600 (not merely save it) was the most important wealth-building decision I made in my life. It is the reason I became a millionaire before I turned 40, a feat that would not have been possible had I chosen to keep that money in the bank. 

That’s why I feel sad when I read articles about the large numbers of millennials who are shunning the stock market and keeping their money in cash. It’s a mathematical fact that you can’t grow your money by keeping it in a mattress or in a bank account earning close to zero percent. But according to a recent Wells Fargo study, only half of millennial women agree that the stock market is the best place to invest for retirement and only nine percent are saving at least one-tenth of their income.   

I’m doing my part to change that trend. If I can inspire just one more percent of women to not only save more of their income — but to invest it in the stock market — imagine the millions of dollars of wealth that we as women can build on our own.

Was it easy to go from $1,600 to $1 million in just 15 years? Did I get lucky on one stock pick that doubled in value every year? Of course not. I had to regularly add money I earned at work to my brokerage and retirement accounts. It wasn’t easy, but it also wasn’t as hard as you might think. 

In my book, “Every Woman Should Know Her Options: Invest Your Way to Financial Empowerment,” I explain the decisions and trade-offs I made regarding spending, adopting a frugal lifestyle, forgoing graduate school (because I didn’t want to take on more student loan debt), renting instead of buying, and delaying marriage and family.

The major benefit of the book is that women get the opportunity to learn from my two decades of investing experience in language and through examples that resonate with women. 

The path to financial empowerment can be a long and bumpy road, but you can do it — with or without a husband or partner. There is no better time to start investing than the present, no matter what your age. And you don’t need lots of money to start. If you have an employer-sponsored retirement plan, contribute to it. If you don’t, open a self-directed IRA.

Don’t let your fear of making poor decisions with your money stop you. When you invest, sometimes you make money and sometimes you lose it. But if you start early, make contributions a regular habit, and stay in it for the long term, you might just end up a millionaire. 



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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Gigantes McDonald’s, Taco Bell e KFC na lanterna em pesquisa com americanos sobre fast-food



Gigantes McDonald’s, Taco Bell e KFC na lanterna em pesquisa com americanos sobre fast-food

In-N-Out-Burger ganha votação da melhor rede de hambúrgueres, e o Chick-fil-A na categoria ‘frango’

POR 


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Sanduíche da Chick-fil-A no Kentucky - Luke Sharrett / Bloomberg News

LOS ANGELES - Os reis do fast-food americano McDonald’s, Taco Bell e KFC, estão se expandido pelo mundo mas, nos Estados Unidos, estão perdendo em preferência para o In-N-Out Burger, o Chipotle Mexican Grill e o Chick-fil-A. É o que mostra pesquisa sobre o segmento divulgada pela revista “Consumer Reports” nesta quarta-feira, cujo resultado colocou a regional In-N-Out-Burger como a melhor cadeia de hambúrgueres, pelos critérios de qualidade da comida, preço e serviço.

Já em cadeia de comida mexicana, o Rubio’s ficou em primeiro lugar, seguida do Chipotle, enquanto o Chick-fil-A ficou no topo entre cadeias de frango.

O resultado se confirma com os balanços de vendas verificados na maioria das maiores redes de fast-food, que estão lutando para encontrar a receita certa para atrair mais jovens americanos cada vez mais em busca de alimentação mais freca e saudável.

— Mais e mais a qualidade, e não só o preço baixo, está crescendo como um fator de decisão para muitos americanos — comenta Tod Marks, editor sênior de projetos para a revista.

Marks afirma que o resultado da votação, que teve a participação de 32.405 assinantes, um sinal de alerta para a indústria:

— Nossa pesquisa claramente mostra que os grandes precisam reagir.

Os restaurantes especializados em hambúrguer que ficaram no topo foram o In-N-Out Burger, The Habit Burger Grill e Culver’s. O McDonald’s, a maior rede do mundo, mas que fica para trás quando se leva em conta o sabor, acabou atrás de 20 outras, incluindo Jack in the Box, Wendy’s e Burger King.

A Taco Bell, da Yum Brands, que incrementou as vendas nos Estados Unidos com o lançamento do Doritos Locos Tacos e de opções de café da manhã, ficou em oitavo lugar entre cadeias mexicanas, atrás do Rubio’s do Chipotle e do Qdoba.

O KFC também ficou no oitavo lugar na categoria de restaurantes especializados em frango, atrás do Chick-fil-A, do Boston Market e do El Pollo Loco.

Entre as redes de pizza, a Papa Murphy’s saiu na frente dos rivais Papa John’s e da Domino’s. Na categoria sanduíche, o ranking foi liderado pela rede de cachorro quente Portillo’s, seguida da Jason’s Deli e da Firehouse Subs. E, em comida asiática, venceu a votação o Pei Wei Asian Diner.

Restaurante do In-N-Out Burger em Los Angeles - Susan Goldman / Bloomberg News

O Chick-fil-A, que causou polêmica com sua postura contrária ao casamento gay, também venceu nas categorias de serviço e limpeza. A Del Taco ficou em primeiro lugar na categoria “mais pelo seu dinheiro”. A Subway foi a primeira na categoria “escolhas saudáveis”, seguida pela Jason’s Deli e pela Panera Bread.

Na categoria “comidas para temer”, ou seja, de alimentos nada saudáveis, a “Consumer Reports” elegeu o sanduíche Sweet Thai Chili Pork, da Firehouse Subs, que tem 1.541 calorias, 95 gramas de gordura e 3.458 miligramas de sódio. A dieta para um dia inteiro recomendada nos Estados Unidos é de até 2 mil calorias, 65 gramas de gordura e 2.300 miligramas de sódio. O Sweet Thai Chili Pork leva carne de porco, pimenta, queijo, molho doce tailandês, entre outros ingredientes.



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terça-feira, 10 de junho de 2014

Pardon anything


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/170128-pardon-anything.shtml




Gregorio Duvivier

Pardon anything

Fica à vontade. Qualquer coisa é só gritar. Shout. Mas keep calm. Como é que se fala keep calm em inglês?

Hello, Gringo! Welcome to Brazil. Não repara a bagunça. Don't repair the mess. In Brazil we give two beijinhos. Em São Paulo, just one beijinho. If you are em Minas, it's three beijinhos, pra casar. It's a tradition. If you don't give three kisses, you don't marry in Minas. In the other places of Brazil, you can give how much beijinhos you want. In Rio, the beijinho is in the shoulder.

The house is yours. Fica à vontade. Qualquer coisa é só gritar. Shout. Mas keep calm. Como é que se fala keep calm em inglês? Here the things demoram. It's better to wait seated. Everything is atrasado, it's like subentendido that the person will be atrasada. For a meeting, it's meia hora. For a party, it's two hours. For a stadium, it's one year. For the metrô, it's forever.

Never say you are a gringo. Yes, people love gringo but people also love money and gringos have money so people vai cobrar de você mais money because you are gringo. Say you are from Florianópolis. People de Florianópolis look like gringo and they have a strange sotaque igual like you. People will believe you are from Florianópolis.

Politics is complicated. We don't like Dilma because of corruption but I think she don't rob but people from PT rob and Dilma don't do nothing to stop people robbing but politics is complicated.

Try this moqueca. Put some farofa. Try this açaí. Put some farofa. Try this chicken we call à passarinho because it looks like a little bird. Now put some farofa. Now put some ovo inside the farofa. Mix with some banana. Delicious. You don't have farofa in your country? You know nothing, you innocent.

I'm catholic but I'm also budista and I am son of Oxóssi. How do you say Oxóssi in english? It's the brother of Ogum. You don't know Ogum? They are guerreiros. And my moon is in Áries. Ou seja. Imagine the mess.

Try this xiboquinha. It's cachaça with canela and honey. Try this Jurupiga. It's cachaça with wine. Or maybe it's wine and sugar. Nobody knows. It's delicious. Try this soltinho da Bahia. It's organic. I only smoke when I drink. But the problem is drink a lot. Try this brigadeiro. This is called larica. Now put some farofa. Delicious.

This cup passed really fast. Volte sempre. Come back always! Fica lá em casa. We are family now. You like that? You can keep it. It's your. Faço questão. I make question. Go with god and desculpa qualquer coisa. Pardon anything.

domingo, 25 de maio de 2014

Por que a casa própria é mau negócio para os recém-casados

http://exame2.com.br/mobile/seu-dinheiro/noticias/por-que-a-casa-propria-e-mau-negocio-para-os-recem-casados


Espere | 19/03/2014 14:30

Por que a casa própria é mau negócio para os recém-casados

Para planejador financeiro, casal deve morar de aluguel primeiro e só depois dar entrada em imóvel próprio, para poder organizar as finanças



Recém-casados: lugares-comuns e pressões familiares podem levar casal a se endividar acima de suas possibilidades

São Paulo – O lugar-comum de que “quem casa quer casa” pode não ser uma boa ideia, ao menos não nos primeiros anos de união. É o que pensa o planejador financeiro certificado (CFP) e sócio da Soma Invest Janser Rojo, que defende que a compra da casa própria pode ser um péssimo negócio para os recém-casados.

Segundo Rojo, muitos recém-casados que entram em um financiamentopara já começar a vida de casados na casa própria o fazem mais por hábito que por uma real necessidade. Sem planejamento, acabam tomando a pior decisão financeira.

“O casal que acaba de se casar se deixa levar por esse pensamento, pois é cobrado pela família. Só que esse é um pensamento antigo que pode levar o casal a uma armadilha, em vez de priorizar a qualidade de vida”, diz Rojo.

O planejador defende que pode ser mais vantajoso morar de aluguel no início e poupar para dar uma entrada maior do que se endividar logo no início da vida de casados.

Para definir a entrada ideal, o casal deve primeiro fazer um orçamento e determinar qual seria a quantia confortável para se destinar à moradia.

“Se um aluguel de 2 mil reais for confortável, então o ideal é que este seja o valor máximo da parcela do financiamento”, diz Rojo. A partir daí, o casal simula o valor de entrada necessário para pagar essa parcela no financiamento do tipo de imóvel desejado.

“O valor da entrada depende muito da taxa de juros, mas costuma girar entre 30% e 40% do valor do imóvel”, afirma o sócio da Soma Invest.

Veja a seguir os principais motivos que fazem a compra da casa própria se tornar uma armadilha para os casais recém-casados:

1 O casal pode não ser capaz de dar uma boa entrada

Se o casal não for capaz de dar uma boa entrada, ele se endividará por um prazo muito longo e, possivelmente, pagará juros mais elevados do que conseguiria se a entrada fosse maior. Isso pode resultar em uma parcela inicial mais alta do que um eventual aluguel.

Rojo dá o seguinte exemplo: um apartamento vendido por 400 mil reais, financiado em 30 anos com uma entrada de 10% (40 mil reais) resultaria em uma parcela inicial de 3.592 reais. Após as três décadas, o total pago pelo imóvel chegaria a 876.858 reais, com as taxas de juros.

O planejador lembra que essa quantia corresponde a mais que o dobro do preço do imóvel. Isso não significa que o casal deva esperar até ter todo o dinheiro para pagar o imóvel à vista, até porque, dependendo da renda, esse processo pode levar muito tempo.

 

 


O conselho de Janser Rojo é que o casal more de aluguel nos primeiros anos para poupar pelo menos um valor maior de entrada. Mas para isso, é preciso que o valor pago de aluguel seja inferior ao valor da primeira parcela do financiamento de um imóvel semelhante.

Conforme o exemplo anterior, se o casal conseguir pagar um aluguel de 2 mil reais para morar em um imóvel semelhante – o que equivale a 0,5% de 400 mil reais e é inferior ao valor da primeira parcela – ele pode poupar a diferença (1.592 reais) em uma aplicação financeira, para engordar a entrada.

Com uma entrada maior, o casal poderá reduzir os juros e o prazo do financiamento, ou manter o prazo de 30 anos e diminuir a parcela. Fora que o valor total do imóvel (incluindo os juros) não aumentará tanto.

2 Imóvel próprio tira a flexibilidade da família

“Ah, mas e o dinheiro que eu vou jogar fora com o aluguel? Para que pagar por algo que não é meu se eu posso pagar uma prestação por algo que será meu?”

Rojo lembra que este é outro lugar-comum que deve ser ignorado. Primeiro porque, enquanto está financiado, o imóvel ainda não é de fato seu. “Ele está alienado em nome do banco”, diz Rojo.

Em segundo lugar, se o casal for jovem, fixar-se em um lugar pode ser ruim. Um novo emprego pode levar a uma mudança de cidade, ou mesmo fazer com que morar em outro bairro seja mais conveniente. “Trocar um imóvel próprio tem altos custos”, diz o planejador.

3 A configuração familiar ainda vai mudar

Além disso, pode haver a chegada de filhos, levando à necessidade de um imóvel maior. Nesse sentido, alugar um apartamento menor no início do casamento para investir na compra de um imóvel maior e com mais estrutura quando os filhos chegarem pode ser mais vantajoso.

4 Um financiamento pesado pode deixar outros objetivos em segundo plano

Rojo lembra que muita gente entra em um financiamento de imóvel logo no início da vida de casado sem sequer ter um orçamento ou saber quanto o outro ganha.

Além de isso poder levar a um descontrole financeiro, pois a parcela pode ficar mais pesada do que se imaginava, também pode levar o casal a ficar sem reservas para outros objetivos.

“A casa própria é um ‘super’ objetivo, mas há necessidades e desejos de curto e médio prazo também: uma viagem, a compra de um carro, e assim por diante. Se o casal se prende demais ao objetivo de longo prazo, ele acaba não conseguindo atingir objetivos de curto e médio prazo, o que gera um desgaste na relação”, diz o planejador.

Seu conselho é que o casal primeiro faça um orçamento doméstico para definir quanto pode gastar com a moradia, em vez de entrar em um financiamento e montar seu orçamento em torno disso.


Assim será possível definir uma parcela para a poupança e outra para o lazer, de modo a manter a qualidade de vida e formar uma reserva para emergências e outros objetivos. Se o financiamento couber na parcela destinada à moradia, tudo bem. Se não, melhor morar de aluguel e poupar para uma entrada maior.

Rojo lembra que mesmo quando se está em um financiamento, é preciso manter uma reserva de emergência, para imprevistos como a necessidade de fazer um reparo doméstico, uma perda de emprego ou uma doença mais grave na família.

“Se o casal entrar de supetão em um financiamento com uma parcela que não lhe deixa espaço no orçamento, pode acabar não sobrando dinheiro para atender a outros desejos. E se acontecer um imprevisto, o casal terá que se endividar ainda mais”, diz.

Ele lembra que a falta de lazer, o grande endividamento, a inadimplência e outros problemas financeiros acabam prejudicando a relação.

5 O imóvel em que você mora não é um investimento

A ideia de que financiar um imóvel próprio é o mesmo que investir também é um lugar-comum que deve ser combatido, acredita Rojo.

O seu imóvel pode até se valorizar com o tempo, mas é bem provável que, se isso acontecer, os demais imóveis se valorizem também. Se aquele for seu único imóvel e a ideia for vendê-lo no futuro para comprar outro, de modo geral não haverá diferença, pois os outros imóveis também estarão mais caros.

“Esse raciocínio só faz sentido se o imóvel for realmente um investimento. Isto é, se não for a casa onde você mora e for destinado a gerar rendimentos com a valorização ou os aluguéis”, diz o planejador financeiro.